Capítulo 20

Marcelo

No dia seguinte acordamos com uma baita ressaca, nada que um bom comprido para dor de cabeça e um bom café forte não resolvesse.

Tratamos logo de nos levantar e eu preparo um café um pouco mais forte para tomarmos, pois o ruim de uma ressaca, não é a dor de cabeça em si, mas o sono que não nos deixa abrir os olhos e meu amado Henrique está sentando a mesa com a mão apoiando sua bochecha, tadinho fomos sair para dançar para comemorar o meu feito, dançamos e bebemos um pouco demais e Henrique precisa estar bem desperto para aguentar as birras daquelas bailarinas de palco, ele é um ser iluminado, pois eu não teria paciência para lidar com mulheres com TPM. Sabe aquele lance de que homem percebe quando a mulher está naqueles dias, então realmente percebemos e adoramos "cutucar" para ver ou o vulcão entrar em erupção, ou chorar de desespero e mágoa. O homem que diz que não percebe está mentindo descaradamente, eu sou daqueles que "cutucam", e acho que às vezes não tenho noção do perigo eminente que isso pode levar, mas o que fazer eu sou assim, por esse motivo nem me arrisco a ser coreografo, pois as meninas iriam pedir a minha cabeça e muito provavelmente eu seria demitido.

Henrique tem o dom, ele tem sua essência feminina, no começo de nosso relacionamento eu achava que Henrique havia nascido no corpo errado, mas conforme fomos nos envolvendo eu me dei conta que o meu amor, não nasceu no corpo errado, esse é seu jeitinho de ser, sua essência espiritual é pura, e talvez ele fosse totalmente o oposto se fosse uma mulher.

Termino de passar o café e coloco um pouco de açúcar só para quebrar o gosto amargo de um café mais forte.

Com delicadeza o acordo e ofereço uma xícara de café para ele, embora eu ache que para ele "acordar" será preciso uma caneca maior de café:

— Amor, acorda, tome esse café, vai curar a sua ressaca — Vamos meu bem acorde.

Ele tenta abrir os olhos com dificuldade, pega a xícara de café e bebe aos poucos.

— Está forte como você e doce como os seus lábios — Obrigada amor por sua gentileza e cuidado comigo.

Sorrio, e ele, já um pouco mais desperto, se serve de outra xícara e passa pasta de amendoim em uma fatia de pão de forma.

Me sento e sinto que a minha cabeça irá explodir a qualquer momento.

Tomo meu café, pois não é bom tomar remédio de estômago vazio.

Agora e a vez de Henrique cuidar de mim.

Todo dedicado ele pega um comprimido e me entrega, eu tomo e ele beija a minha boca e mesmo estando com a cabeça prestes a estourar, eu sinto em seu beijo ardente o tesão e o cheiro da luxúria.

Ele toma também um comprido e sugere que tomemos um banho, para ajudar o remédio que tomamos há fazer efeito mais rápido, aceito a sugestão de Henrique e com ele tomo um delicioso banho de chuveiro, falo delicioso, pois trocamos beijos ardentes nos acariciamos e demos prazer um ao outro só com beijos.

Saímos vestindo nossos roupões e nos arrumamos para mais um dia de trabalho. Me sinto violado, pois trocamos apenas beijos, não chegamos há algo mais íntimo durante o banho.

Visto minha roupa indignado e meu amor percebe.

— Marcelo o que a meu amor eu fiz algo que te desagradou?

— Apenas trocou beijos comigo e não me deixou te amar— E isso me deixou um pouco chateado.

Henrique já pronto para ir ensaiar as bailarinas me puxa para si e me beija, seus lábios são macios e seu beijo muito gostoso.

— Marcelo resolvemos isso a noite meu tudo, depois que ensaiarmos para a segunda fase do festival.

Henrique me beija novamente e isso me deixa ainda mais louco por tê-lo em meus braços. Não foi por intensão, até porque eu tenho hora para chegar no escritório, mas acabei ficando "animado".

Me viro de costas para Henrique.

— Qual é o problema amor?

— Henrique não posso ir trabalhar desse jeito, você sabe muito bem que queimo de desejo por ti e vou ficar "animado" o dia inteiro.

Com uma força descomunal, Henrique me vira para ele e baixa a minha calça social com a peça íntima junto, não tive tempo de dizer nada, ele se abaixa e passa a brincar com meu pendão, sua boca faz os movimentos com precisão e eu sinto o meu corpo queimar de desejo.

" Ele me deixa louco, mas não dá tempo de transar, então vou deixar ele aliviar a minha "animação" do seu jeito."

Ele continua brinca com o ponteiro e passa a língua no canal, ah assim é maldade ele me tortura apenas com a maciez de seus lábios.

O tempo foi passando e Henrique não se cansa da posição desconfortável em que está e continua "trabalhando" em meu pendão, e devido ao extremo prazer que está me dando com seus lábios eu chego ao extremo prazer e encho sua garganta com meu néctar, sinto ele lamber meu pendão e sinto o mesmo "relaxar" em sua boca.

Ele se afasta limpando o cantinho da boca e eu levanto a minha calça.

— Prontinho meu deus argentino a noite continuamos.

Ele pega uma balinha de hortelã abre.

Da sempre tempo para um beijo sabor de hortelã.

Puxo Henrique para mim e o beijo.

O sabor dos lábios dele me embriaga, mas a noite continuamos.

Saímos para o trabalho e eu saio feliz e realizado, pois meu amor resolveu o meu problema apenas com o toque suave de seus lábios.

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