Acordamos cedo e nos arrumamos eu amo ver meu amor vestido de social, ele está pronto para ir dar suas aulas de direito na universidade, sem me dizer uma palavra me puxa para si e me dá um beijo na boca, uma ótima forma de receber um bom dia do homem que eu amo.
— Henrique meu amor durante o café me conte mais de sua história ainda tenho tempo para mais um capítulo.
Ele fala olhando para o relógio.
— Está bem Marcelo irei te contar um pouco mais da minha história de vida.
Marcelo me olha com o olhar impactante permanece por alguns segundos em silêncio e não perde tempo em elogiar a minha beleza e eu não me acho tão belo assim.
— Amor você é um homem muito bonito.
Ele sempre exagerado eu não me acho tão belo assim não, me acho até um cara comum, mas esse elogio me deixa completamente de pernas bambas, e acho que ele sente um prazer de me ver assim, pois ele tem consciência de que eu em meu trabalho vou ficar pensando nesse elogio e na voz de Marcelo o dia todo, ele sabe como me fazer pensar nele.
E eu sei que ele também pensa em mim, desde que ele passou a fazer parte de minha vida eu sinto que a minha vida mudou para melhor.
Marcelo um homem hétero que se encantou como o modo que danço o tango e topou a dançar o tango masculino comigo, embora dissesse que teria que aprender muito comigo e eu claro eu ensinei a ele dançamos juntos há dois anos e ele aprendeu e muito comigo e eu também com ele.
Entre uma aula e outra nos acabamos nos tornando muito próximos até que saiu um beijo entre nós, no começo eu achava que Marcelo estava tirando uma com a minha cara por eu ser homossexual, mas não ele me mostrou que aos poucos foi se apaixonando por mim e nos tornamos primeiramente amantes, e depois namorados e agora moramos juntos.
— Amor vamos tomar o café da manhã e você me conta a sua história que eu estou achando muito cativante embora tenha sido muito difícil no começo, pois você perdeu os seus pais.
— Foi sim amor, mas com a ajuda da falecida Margarete que Deus a tenha eu e minha irmã Nayara conseguimos vencer as adversidades da vida.
Fomos até a cozinha e nos sentamos a mesa e eu continuo a minha história...
§
Naquele mesmo dia em que a Margarete foi buscar os deveres da escola de Nayara, em Caba eu recebo a visita do advogado para a leitura do testamento de meus pais.
Sinto como se o meu coração parasse sinto um mal-estar muito grande, não esperava que ia vir tudo a tona, os policiais batendo em minha porta e eu recebendo aquela notícia horrível, é como se eu tivesse voltado no tempo, como se eu visse em minha frente os dois policiais o homem e a mulher, a voz do policial em minha mente dizendo:
"Sinto muito meu jovem"
Achei que naquele momento eu ia desfalecer, mas me mantive com todas as forças que nem sei de onde tirei, sereno.
_Henrique está tudo bem?
_Sim, Arlete.
_Venha vamos ao escritório vamos saber o que seus pais testificaram.
Me levanto do sofá e acompanho o advogado, Margarete Arlete estão comigo.
Entramos no escritório e o Dr senta-se a mesa e eu também de olhar baixo seguro as minhas mãos uma junto a outra segurando para não chorar, uma perda é difícil principalmente a perda de pais tão amorosos quanto os meus.
O Dr abre a sua pasta e de lá tira o documento.
— Henrique, onde está a Nayara?
— Dr ela está no quarto realizando os deveres da escola.
— Muito bem depois você fala para ela o que seus pais decidiram.
Fico em silêncio e confirmo apenas com um movimento de cabeça.
Margarete estão em pé a meu lado uma a esquerda e a outra a direita.
Sem demora o advogado dos meus pais começa a leitura do testamento.
Segundo o documento meus pais colocaram a casa em meu nome, uma segurança para o meu futuro e o de Nayara, eles especificaram que colocaram em meu nome por eu ser o filho mais velho.
Me surpreedi quando o advogado explicou que meus pais tinham muito dinheiro em suas contas pessoais, um valor altíssimo e eles dividiram na minha conta e abriram uma conta para a Nayara, não em juízo uma conta-corrente em nome de Nayara, depositando assim a outra metade.
— Henrique aqui está o cartão com a senha que seus pais criaram, eles pedem aqui que você entregue a sua irmã esse cartão quando ela completar dezoito anos no dia de seu aniversário.
— Dr eu nunca imaginei que meus pais tinham tanto dinheiro assim.
— Odara e Roxana sempre pensaram em vocês, para eles você e sua irmã Nayara são seu maior tesouro, e posso assegurar a você Henrique que eles fizeram isso unicamente para que vocês não passassem nenhuma privação depois que eles partissem.
— Eram tão regrados com as contas que não possuem nenhuma pendência.
— Como assim Dr pendência?
— Não deixaram nenhuma conta para você pagar meu filho.
Para meus pais terem redigido este testamento eles de alguma forma sabiam que iam morrer, pergunto ao advogado quando o testamento foi redigido e a resposta do advogado me deu certeza de que eles sabiam que iam deixar esse plano.
— O testamento Henrique foi redigido dois dias antes deles sofrerem aquele horrível acidente na avenida Nueve de Julio.
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Atualizado até capítulo 44
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