Capítulo 17

Me viro na cama para um lado e outro, abri meus olhos devagar, afim de me acostumar com a claridade. Estava sentindo meu corpo todo dolorido, me senti exausta e bem sonolenta. sentia uma dor infernal no meios das minhas pernas, uma ardência que parece que não tem fim. Não sabia que pra tirar a pureza, doía tanto assim, tá doido.

Ainda deitada sobre a cama, eu me recordo da noite prazerosa de ontem. Nossa! que homem mas gostoso, aquele prazer que ele me proporcionou, com toda a certeza, vai ficar pra história. Quando me recordo dos toques firmes daquelas mãos masculinas, explorando cada parte do meu corpo, eu começo a sentir um arrepio, e um calafrio na barriga.

Eu me virei para o lado que Montanari deitou, mas ele não estava. Recordo - me que após o banho, que eu deitei ao seu lado, e com suas mãos abeis, ele me puxou pra deitar em seu peitoral forte e músculo. O perfume dele, estava tão forte no quarto, que eu cheguei a pensar, que ainda estava deitado ao meu lado, mas não.

Eu já ouvi vários relatos de muitas mulheres que casaram com homens mafiosos, que muitos fazem amor, e após deixa a esposa e vai deitar em outro quarto. E quando não é, somem do lado dela, muito cedo. E foi isso que aconteceu comigo.

confesso que eu me senti triste por isso, ele bem que poderia, ter um pouco de respeito, e ter amanhecido ao meu lado. pelo menos para perguntar, se minha chana ainda doía.

Me levantei aos poucos, coloco meus pés sobre o chinelo e caminho até o banheiro. Minhas pernas estavam trêmulas, a fraqueza se instalou em meu corpo, mas mesmo com toda a dificuldade, eu consegui chegar até o banheiro, liguei o chuveiro e fiquei em baixo, sem me movimentar. deixei apenas que a água caísse sobre mim, e levasse a tensão pra pro ralo.

Etan é um homem bruto, e ele deixou bem claro pra mim, que não gosta de sexo calmo. Mas ontem, ele conseguiu manter a calma, que pensei que ele não tinha. Ele não foi tão cavalheiro, mas pelo menos, não me forçou a nada, manteve sempre sua palavra, de que iria com calma, pra não me machucar.

Eu amei esse momento de prazer e desejo, na qual ele me proporcionou. Foi uma noite maravilhosa, eu não vou mentir.

pude tocar aquele corpo escultural, chego a salivar, só de imaginar tudo acontecendo novamente.

Agora o que me resta de hoje em diante e me conformar com tudo, porque ele tirou minha pureza, e agora sou dele, como ele disse : " completamente dele".

Pra mim não importa o fato de que Kayla a esteja na vida de Montanari. mas uma coisa eu tenho certeza, que eu vou conquistar o lugar na vida dele, porque agora é meu lugar, e aquele vadia loira não vai me tomar. E mas adiante, eu conquistarei seu coração de ogro que ele tem, se é que pode ser conquistado.

Depois de muitas horas debaixo daquele chuveiro, decido sair de lá. minhas mãos estava roxas, meus dedos enrugados. me enrolo em uma toalha branca, e pego outra enrolando em meu cabelo. Parei na frente do espelho, tirei a toalha do cabelo e sequei um pouco com a toalha, pra tirar o excesso de água, e depois liguei o secador e sequei - os. antes de sair do banheiro, fiz a higiene bucal.

Assim que conclui, caminhei até o closet, escolhi um vestido confortável para vestir, peguei uma rasteirinha, e fiz um leve maquiagem. Como meus cabelos estavam secos, eu os amarrei em um rabo de cavalo.

Caminho para o quarto, e em cima do criado mudo, vejo alguns remédios e uma jarra com água. caminhei até eles, olhei a embalagem, e me certifiquei de que era pra dores, peguei um e tomei. Tava mesmo precisando.

Desci para a cozinha tomar colocar alguma coisa na barriga, já que estava fazendo um guerra danada.

percebi que eu estava sozinha, somente com seguranças que estavam do lado de fora, e as trabalhistas que estavam na cozinha preparando o almoço, aqui tudo é cedo.

Me sentei sobre uma das cadeiras, me sirvo com um copo de suco e um pedaço de bolo, enquanto eu olhava tudo ao meu redor.

A mansão é enorme, e tem várias areas desconhecidas, que nem se quer, me importei de explorar e vou fazer isso agorinha mesmo. me apressei em terminar minha refeição. Olhei pra um lado e outro e fui seguindo por um corredor, onde havia várias portas fechadas. levei a mão para abrir uma, era uma enorme sala de jogos, muito bonita e bem equipada, olhei para o compartimento de cima, e decidi subir, para ver o que tinha, era um enorme cinema. havia vários bancos com estofados de couro, e um enorme tv.

Andei por ali tudo, sentei em um dos bancos e senti o conforto em minhas costas, é um lugar bem grande e bonito.

Sai dali, por mas alguns segundo, abri a porta na cor preta, onde havia uma placa : " Não entre sem minha autorização" , não me importei com aquele aviso.

Adentrei o amplo escritório, acho que é o lugar onde meu marido passa a maior parte do tempo. É tudo muito bem equipado, mesa de carvalho com decorações em vidro no meio, a cadeira giratória era na cor marrom e preta. Aquela cor era muito séria, combinou com ele. Me sentei na cadeira e girei pra um lado e outro, até a cadeira bater em um instante de vidro, onde havia várias garrafas de bebidas.

deixei a cadeira no lugar e prossegui, olhei para a parede do lado que fica a porta de saída, havia uma enorme quadro com minha foto.

— Puta merda. — falei vendo aquela foto muito sensual. Eu estava vestida com um vestido de alça bem fino, que mostrava perfeitamente minha lingerie por baixo, e a fina alça caia do meu ombro, me dando um ar sexy.

Sai imediatamente do escritório, e fui pro quarto. não poderia correr o risco de Montanari chegar e me pegar aqui, vendo as coisas que ele não teve a intenção de me mostrar.

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