Comprada Pelo Don - Vol 1
DARK ROMANCE 💋
...🚫 Aviso de conteúdo:...
Este livro contém cenas explícitas e violentas que podem ser gatilho para alguns leitores. Por favor, leia com cautela e considere se este conteúdo é apropriado para você antes de prosseguir. Por favor, note que esta é uma obra de ficção e qualquer violência descrita é apenas parte da história. O autor não apoia ou tolera qualquer forma de violência na vida real.
Se você é vítima de violência doméstica, existem várias opções de ajuda disponíveis. Em muitos países, você pode ligar para um número de emergência, como o 190 no Brasil, o 911 nos Estados Unidos ou o 112 na União Europeia. Além disso, existem organizações que oferecem suporte e aconselhamento para vítimas de violência doméstica, como a Central de Atendimento à Mulher (180) no Brasil, a National Domestic Violence Hotline (1-800-799-7233) nos Estados Unidos e a Women's Aid (0808 2000 247) no Reino Unido. É importante lembrar que você não está sozinho e que há pessoas e recursos disponíveis para ajudá-lo.
Eu me chamo Elisa. Tenho uma vida tranquila, mas a única má sorte que tive foi nascer em uma família mafiosa. Meus pais eram ótimas pessoas, sempre ajudavam quem precisava. No entanto, o defeito deles foi se meterem com essa vida desgastante. Algo ruim sempre acontece para quem escolhe um caminho tão complicado.
Com apenas 10 anos de idade, perdi meu pai. Ele estava em uma perseguição com outros mafiosos e acabou perdendo a vida em um acidente de carro. Por sorte, minha mãe não estava com ele nesse dia. Não que eu tenha ficado feliz pela morte do meu pai, mas seria mais doloroso se eu tivesse perdido os dois.
Meu irmão mais velho assumiu a máfia, dando continuidade ao que meu pai começou. Com sua ousadia e inteligência, ele buscou aqueles que provocaram a morte de nosso pai, e a justiça foi feita. Nunca fui a favor da violência, mas essa morte não poderia ter ficado impune.
Planos que eu fiz, sonhos que eu sonhei para mim. Tudo isso se perdeu no momento em que o canalha que tem o mesmo sangue que eu ousou me vender.
Foi nesse momento que descobri que minha vida se tornaria um inferno, pois fui prometida ao Don Montanari, da máfia italiana. Meu irmão achou por bem me vender para ele, como se eu fosse um pedaço de carne ou uma coisa qualquer que tenha preço.
Quando nossa mãe soube, ficou desesperada. Enquanto me abraçava, brigava com ele e dizia na sua face que papai nunca teria feito algo assim com nossa família. Eu abracei minha mãe forte, como se aquele abraço fosse uma despedida.
Quando Matheus me contou, na frente de minha mãe, o motivo pelo qual me vendeu, eu simplesmente dei um tapa na cara dele. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Coloquei as mãos no peito, sentindo o coração palpitar forte.
Matheus teve a coragem de se aproximar e me pedir perdão pelo que fez. Enquanto segurava meu rosto entre suas mãos, disse que fez tudo isso para salvar o império que papai construiu.
Afastei-me dos toques de Matheus enquanto o xingava de todos os nomes possíveis. A raiva que eu sentia naquele instante não tinha explicação. Enxuguei as lágrimas que caíam. Era doloroso ver que meu irmão preferiu o maldito império a mim, sua própria irmã.
Mamãe passou à minha frente e indagou Matheus sobre por que ele fez isso com nossa família. Havia tantos outros meios de resolver as coisas.
— Por que não fez um empréstimo?
— Não, mamãe — Matheus soltou a respiração frustrada. — O banco negou o valor porque meu nome está sujo.
— E optou por pedir ajuda ao nosso inimigo? Que coisa, não? — falei, já cansada de tudo aquilo.
— Vamos parar com o drama, Elisa, está feito. Beleza? Eu fiz uma merda? Fiz! Mas esse império que quase desmorona é o que sustenta minha mãe e te sustentou até agora. Deveria agradecer por eu ter...
— Agradecer pelo quê, Matheus? Hã? Por ter me vendido? Me fala, seu filho da puta. Quer saber? Eu te odeio, e não sabe o quanto estou decepcionada com você. Papai sempre dizia que você seria o homem dos negócios e que daria continuidade ao belo trabalho que ele começou. E que belo trabalho, e belo homem de negócios você se tornou — falei com desdém. — Só me fala uma coisa, Matheus, por que decidiu contar isso agora? Vai, me fala, eu quero saber — desafiei, cruzando os braços à altura do peito.
— Porque Montanari me ligou e disse que queria você imediatamente — falou calmamente.
— Nem fodendo eu vou com aquele diabo, tá me ouvindo, Matheus? Vão pro inferno, vocês dois, com esse maldito dinheiro e seu império de merda. Vou embora dessa casa, agora mesmo — Saí dali para o meu quarto, escutando a voz de minha mãe, que agora discutia com Matheus e ao mesmo tempo chamava por mim.
Peguei uma mala em cima do guarda-roupa, coloquei minhas roupas dentro. Tomei um banho, me arrumei e depois fui saindo. Quando cheguei na sala, ninguém mais estava. Acredito que mamãe foi deitar-se, e Matheus tinha ido para baixo da égua que o carregue.
Caminhei até a porta de saída, puxando minha mala, e assim que eu ia saindo, um dos seguranças se colocou na minha frente.
— Onde pensa que a senhorita vai?
— Não é da sua conta. Agora sai da minha frente, ou bato em você com essa mala — falei entre dentes.
— O senhor Ferrari deu ordens para não deixar a senhorita sair.
— Não diga!? — o encarei.
— Jason, deixe-a comigo. — Ordenou Matheus.
— Sim, senhor.
— Que palhaçada é essa? Pode me explicar? — indaguei.
— Posso. Você não vai a lugar nenhum, só vai sair daqui com o Don Montanari, e ponto final.
— Vai se ferrar — Peguei minha mala e continuei a caminhar para fora dali.
Fui parada por todos os cães de guarda do meu irmão, e ainda por cima com várias armas apontadas para mim. Dei um leve sorriso, por simplesmente não acreditar no que estava acontecendo bem ali diante de meus olhos.
— Acho melhor estar viva e casar com Don Montanari do que morrer — disse Matheus.
— Prefiro que me matem a casar com aquele infeliz e ter que olhar para sua cara.
— Não faça drama, minha maninha. Vamos. Amanhã estará mais calma, tenho certeza — Matheus me puxou para dentro de casa, me acompanhou até o quarto e, sem aviso, deu um tapa em meu rosto.
— Por que me bateu? — perguntei, sentindo minha face arder e minha garganta doer pelo nó de raiva que se formou ali.
— Porque você parece uma criança mimada, Elisa. E porque não quero que me desafie na frente dos meus soldados. Tenha respeito por mim, que sou o Don dessa porra toda.
— Um Don fodido, que precisou vender a irmã para pagar as malditas dívidas que fez. Que Don é esse? Mostra que sabe mesmo, mas afundar os negócios — falei, com a raiva me consumindo.
Eu o encarei com mais ódio ainda, enquanto via Matheus sair do quarto e trancar a porta. Corri até a porta e bati para que ele abrisse, mas o infeliz não fez.
Deitei sobre minha cama e chorei. Não sei até que horas fiquei assim, pois adormeci logo em seguida.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Ana Paula Nunes
começando agora e já gostando
2023-07-10
140
Suelen Andrade
kkk gosto do geito dela desafiador
2023-11-17
17
Leneborges_
Eu fico até sem saber qual ler..
Naira você é maravilhosa ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
2024-08-21
1