capítulo 13

Breno já tinha se arrumado, e foi para a sala.

Bruno descobriu que elas haviam decidido ir na segunda pela manhã. Ele avisou que iriam precisar ir naquele mesmo dia, pois a Su iria precisar trabalhar e ele já iria com ela. Elas começaram a organizar as coisas.

Bruno conversou com o Breno. Ele apenas assentiu e saiu.

Suzane foi para o quarto depois que saiu do banheiro, e levou as suas coisas para guardar. Bruno estava ali sentado, esperando por ela.

— Meu Deus, estou quase infartando aqui.

— O que foi?

— Você demorou nesse banho.

— Até parece.

— Para mim, foi uma eternidade. Larga isso, e vamos, o Breno está esperando você.

— Esperando aonde?

— Sabe aquela casinha, que eu disse a você que o meu pai guarda as ferramentas. Ele está lá, saímos juntos e depois você vai até lá.

— Será que elas não vão desconfiar?

— Não né! Nós sempre saímos juntos.

— Aí Bruno, não sei. Será...

— Será nada, arruma isso logo e vamos.

Suzane arrumou as coisas dela, acomodou o cabelo, e saiu com ele. Eles passaram pela porta conversando normalmente, e foram até a casinha.

— Eu vou ficar aqui, ele está lá atrás.

— Eu não vou.

— Como não vai, deixa de ser medrosa. Anda.

Suzane foi até lá.

Breno já estava a meia hora esperando por ela.

Quando escutou os passos ele olhou para ver se era ela. Quando ela chegou perto, ele colocou a mão na cintura dela e a puxou para próximo do corpo dele. Ela levou a mão no braço dele.

— Pensei que havia desistido.

— Quase.

— Sério?

— Sim, é foi depois de já estar aqui.

— Se sonho com isso teria agarrado você na metade do caminho.

— Não seja imprudente.

— Eu fiquei feliz em saber que você disse sim.

— É sim, dessa vez, é só hoje.

— Tudo bem. Saiu agora do banho?

— Sim.

— Devia ter secado o seu cabelo primeiro. Vai ficar doente assim.

— Que jeito, o Bruno estava mais nervoso que você.

— Ele veio com você?

— Sim.

— O seu cabelo é muito bonito. Já imaginei ele preso entre os meus dedos.

Antes que ela falasse qualquer coisa ele roubou um beijo dela. Suzane viu ele se afastar um pouco. Ela sabia que voltar não dava, agora era ir em frente.

Ela colocou as mãos em volta do pescoço dele, e beijou ele. Breno colocou o outro braço em torno da cintura dela, e puxou para mais perto. Aprofundou o seu beijo.

Breno diminuiu o ritmo, e aproveitou melhor a boca dela. Um beijo suave, e melhor do que ele imaginou. Suzane terminou o beijo com um selinho.

Breno abriu os olhos e olhou para ela.

— O seu beijo é uma delícia.

— O seu também é muito bom. Mas agora eu preciso ir.

— Não precisa nada.

Breno beijou ela novamente. Agora com muito mais calma. Ele deu três selinhos nela e se afastou.

— Agora eu preciso ir.

— Eu não sei se vou deixar você ir.

— Eu tenho que ir embora, não gosto de dormir muito tarde quando tenho expediente no outro dia.

— Eu também tenho que trabalhar amanhã. Podia me dar o seu número, assim podemos manter contato.

— Eu acho melhor não. Não vamos misturar as coisas. Agora eu preciso que você me solte.

— Só mais um pouquinho.

— Já está tarde, e frio.

— Não está aquecida aqui comigo?

— Aqui estou, mas preciso voltar para casa.

— Posso ir aquecendo você.

— Breno é sério.

— Tá bom, já vou deixar você ir. Só vou roubar mais um beijo.

Breno voltou a beijar ela. Dessa vez deixou a sua língua passear por toda a extensão da boca dela. Quando terminou ele beijou a testa dela. Aos poucos ele foi soltando ela dos seus braços.

— Tchau Breno.

— Tchau nada, nos veremos daqui a pouco.

Ele ainda deu um selinho nela antes de deixar ela ir. Suzane saiu e foi caminhando até o Bruno. Breno não se conteve, saiu atrás dela, e abraçou ela por trás. Ele beijou o pescoço dela.

— Breno você está maluco?

— Só mais um antes de voltar.

Ele ficou na frente dela e a beijou. Depois saiu na frente. Ela olhou para o Bruno.

— Não fiz nada.

— Bruno você falou a ele que ninguém podia saber?

— Sim, mas e se souberem, e daí. Você não tem namorado, ele não tem namorada. Vai aproveitar, vai me dizer que foi ruim?

— Não foi ruim, muito pelo contrário foi muito bom. Mas...

— Suzane, mas nada. Vai beijar na boca, me dá um sobrinho ou dois, e para de mas. A sua vida não é feita de mas. Bora, e não me fala mas.

Suzane não quis nem falar mais nada. Breno entrou na casa, tentando parecer o mais tranquilo possível. Foi até o quarto, arrumou as coisas dele e levou para o carro. Pegou algo no porta luvas, e levou para o carro do Bruno.

Bruno e suzane vinham chegando na casa. Antes que ela entrasse ele roubou um beijo dela. Eles entraram, e foram direto para a sala.

— Meninas eu já estou indo, foi um prazer passar o dia com vocês.

— Nós também já vamos. Podíamos combinar algo para mais tarde.

— Eu trabalho amanhã Márcia. Não durmo tarde.

— Pode ficar com o meu número, a gente combina algo.

— Quando vocês combinarem algo me chamem, vou adorar sair com vocês.

Breno deu um beijo rápido na Isa, na Flor, e quando chegou na Márcia ela aproveitou para abraçar. Quando ele se soltou, virou para o Bruno e olhou para a Suzane. Ele beijou o pescoço dela, e aproveitou para sussurrar algo no seu ouvido.

— Deixei uma coisa para você no carro do Bruno. Adorei o seu perfume, mas vou sentir falta do beijo.

Breno beijou o canto da boca dela, e soltou.

— Bruno nos vemos em casa. Tchau.

— Eu vou ficar na Su hoje.

— Tudo bem, então te vejo amanhã.

— Talvez.

— Um dia eu volto a rever você então.

— É quem sabe.

— Boa noite a todos.

Breno saiu e as meninas saíram logo em seguida.

Bruno e Suzane pegaram as coisas deles e levaram para o carro. Deram uma olhada para ver se tudo estava em ordem e trancaram a casa para sair. Quando estavam indo para o carro, tinha alguém encostado no carro dele.

— Breno??

— Toma, você vai no meu carro, eu levo a Su para casa.

— Você é maluco.

— Achou mesmo que eu ia embora sem poder beijar você novamente.

— Breno olha só a gente só ficou, não vai continuar.

— Tudo bem, mas hoje ainda não terminou, então eu tenho até as 23:59 para beijar você. Se bem me lembro era só hoje.

— Boa sorte amiga, te espero na sua casa. E você leva a minha amiga em segurança para casa.

— Bruno você não vai me ajudar?

— Já ajudei, aproveita.

Bruno foi embora no carro do Breno. E Breno ficou para levar a Suzane para casa.

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