capítulo 8

Bruno e Suzane colocaram a carne para assar. Ele entrou e pegou duas cervejas. Flor e Isa já estavam na cozinha, isso significava que o Breno não estava sozinho com a Márcia.

Breno só queria conseguir um jeito de se aproximar dela, mas parecia difícil se livrar da Márcia. Quando ele conseguiu saiu da cozinha a moda francesa. Breno foi para o lado de fora.

Bruno como sempre estava fazendo carinho nela, enquanto conversavam. Quando ele notou a presença do Breno parou.

— Eu não queria atrapalhar.

— Não sei o que poderia estar atrapalhando.

— Eu vou lá dentro, cuida o fogo por favor.

— Cuido sim minha linda.

Suzane levantou e saiu. Breno acompanhou ela com os olhos até onde conseguiu. Bruno observou ele e acabou rindo.

— É linda! né.

— É sim, onde vocês se conheceram?

— Na loja onde ela é gerente, adorei ela desde a primeira vez em que vi. Como eu sou cliente, acabamos nos tornando amigos.

— Eu acho que ela não gostou muito de mim.

— Ela deve ter ficado sem graça, quando descobriu que deu um fora no meu irmão.

— Você conhece ela bem?

— Conheço o que preciso conhecer.

— Acredita que eu tenho uma chance com ela?

— Não sei, mas tenta. Só um aviso, fica longe da Márcia, ela não é uma boa pessoa.

— Insistente ela, eu passei um sufoco para me livrar dela.

— Eu vou te dar uma ajudinha. Você merece, e ela tem que aproveitar a vida um pouquinho.

— O que vai fazer?

— Vou dar a você, a oportunidade de conversar com ela.

— Valeu meu irmão te devo essa.

Breno já tinha uma esperança. Ele seguiu conversando com o irmão sobre o que eles poderiam fazer a tarde. Suzane voltou, e com ela a Márcia trazendo os aperitivos. Breno olhou para o Bruno.

Suzane olhou o fogo e sentou ao lado do Bruno. Márcia sentou perto do Breno.

Márcia seguiu conversando com ele. Perguntando sobre a vida dele. Bruno já stressado com ela, olha para ela seriamente.

— Você não cansa garota? Parece fiscal, deixa o Breno em paz.

— Que foi Bruno, só quero conhecer o seu irmão.

— Sei bem.

— Só você e a Suzane podem namorar?

— Não seja uma vibora, sabe bem que nunca tivemos nada.

— Será que não Bruno?

— Você deve estar louca que eu fale algumas coisas sobre você.

— Bruno por favor, para, viemos para nos divertir um pouco, se vocês ficarem discutindo vão acabar o fim de semana mal.

— Essa garota, eu já estou cansado dessa falsa.

— Até agora não entendi o que eu fiz a você.

— A mim nada, mas fez a outra pessoa e eu estou com raiva de você por causa disso.

— Se vocês seguirem, eu vou levantar, arrumar minhas coisas e ir embora. Vocês fiquem discutindo.

— Mas foi o Bruno que começou.

— Vocês não são crianças, e o mínimo de respeito da sua parte, estamos na casa dele. Francamente Márcia, eu que não dou importância para as coisas que faz, pois a sua vida não me interessa nenhum pouco, mas o Breno já deve estar incomodado. Eu já estaria, com tantas perguntas pessoais. Sossega, pelo menos por hoje. Já deu, não quero ouvir você e o Bruno discutindo em todos os lugares.

— Eu não vou mais discutir com o Bruno. Desculpa.

Bruno não falou nada. Breno levantou e chamou o Bruno.

— Bruno vamos caminhar, assim você esfria a cabeça.

— Eu detesto caminhar.

— Breno, você pode cuidar a carne. Na verdade, você fica com a parte de assar e depois eu lavo a louça.

— Eu queria caminhar um pouco, e gostaria muito que o meu irmão fosse comigo.

— Bruno vai, você não vai morrer se caminhar com o seu irmão. Você caminhou comigo hoje.

— Só com você ele caminha, desde que cheguei convido ele para fazer isso e ele não quer.

— Vai Bruno, depois nós conversamos.

— Eu vou, mas, porque você pediu.

— Vai ser libertador, assim você acaba se acalmando.

Bruno levantou contrariado e saiu com o Breno.

Márcia e Suzane ficaram ali.

Márcia ia abrir a boca para falar do Bruno, e a Suzane já cortou ela no começo. Ela levantou e saiu. Suzane ficou sozinha, mas preferiu ficar só do que com a Márcia.

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