Capítulo 11

“Evelyn Amaris”

Nossa eu devo muito ao Marcos, pelo o que ele está fazendo pela gente, creio que este é o meu primeiro banho com o meu filho... Me sinto feliz, pouco mas disposta, mesmo que a minha garganta esteja doendo muito e as tosses constantes não cessaram, se não fosse por ele eu não saberia o que eu estaria fazendo neste momento... Porém estou aqui, embaixo do chuveiro com a água morninha e o meu filho nos meus braços sentindo a água cair em sua costinha.

Dei um banho nele, como eu passei quase o restante da tarde em água fria por conta da febre, eu já havia me lavado, nunca me senti tão limpa como estou me sentindo agora, sorri olhando para o meu bebê, enquanto dei um banho nele... Após terminar estava trocando ele em um trocador que o Marcos havia colocado aqui dentro, e eu me permaneci enrolada na toalha até terminar de trajar o Miguel.

O vesti com uma frauda que também foi providenciada por Marcos, em seguida coloquei um macacão azul e braço, na qual fez o meu bebê ficar lindo... Porém antes que eu pudesse me trocar, de dentro do banheiro ouvi gritos, parece ser de uma mulher, tem mais gente aqui! Será que é parceira do Marcos? E talvez ela tenha entendido a sua ajuda, errado!

— Me solta Marcos! Cadê aquela vagabundä! — Ouvi os gritos próximo a porta.

Então rapidamente observei se eu estava coberta com a toalha e peguei o Miguel em meus braços, quando o trinco foi quebrado e uma mulher de cabelos ruivo adentrou muito nervosa ao apontar o dedo diretamente a mim

— Você é a piranhä que se diz mãe do filho do meu homem?

Sem entender observei o Marcos adentrar no local, o mesmo não me olhou, por respeito e eu fiquei sem resposta e envergonhada com esta situação, talvez ela seje parceira do Varun...

— Juliana vem para fora agora! — Marcos pegou em seu braço sério e tentou tirá-la do banheiro.

— Você é um desgraçadø Marcos, protegendo essa vadiä e ainda dentro da casa do meu homem... — Ela voltou sua atenção ao Marcos grunhindo de raiva, se soltando enquanto continuou — Você achou que esse maldito boato não iria se espalhar pela aldeia!

— Eu não pensei em nada Juliana... Estava apenas esperando o Varun retornar— O mesmo a segurou novamente e deu continuidade — Agora saia e deixe a Evelyn se trocar.

— A aldeia inteira está dizendo que você trouxe uma amante do Varun para a casa dele e está usufruindo em seu lugar...

— Chega!!! — Proferiu Marcos sério, seu tom de voz foi ameaçador e os seus olhos reluzirem a sua linhagem, o que fez ela se calar no mesmo instante — Eu já disse, saia e espere a Evelyn se trocar!!

A mesma bufou ao se retirar, Marcos apenas pediu desculpas sem me olhar e fechou a porta em seguida... Ainda estou pasma com esta situação, porém sinto que ainda não terminou... Coloquei o meu filho sobre o trocado e próxima dele comecei me vestir, coloquei uma lingerie azul e uma legging preta e uma camiseta branca, com meus cabelos sem pentear mesmo e molhados, comecei a ouvi novamente os gritos da mulher e outra voz masculina no local.

Minha vontade era de não sair daqui, porém está situação é comigo, e eu não posso fugir... Respirei fundo pagando o Miguel em meus braços e me retirei do banheiro, quando abri a porta percebi que o Marcos está discutindo com alguém.

— Olha ela aí a vagabundä— Proferiu a mesma mulher que estava ao lado do homem que se permanecia de costas.

Com a sua frase ele se virou e me olhou... Minhas pernas ficaram bambas, quando seus olhos reluzirem um amarelo esverdeado forte é o Varum!...

— Foi você quem me ligou, passando aquele trote? — Indagou o mesmo vindo na minha direção furioso

A mulher cruzou seus braços e sorriu, fiquei com medo e dei uma passo para trás, segurando meu filho quando observei que o Varun estava se aproximando, porém antes que ele chegue perto de mim, Marcos entrou na minha frente colocando uma mão sobre o seu peito e grunhiu para o irmão.

— Já chega! Para de dar ouvidos a Juliana.. Eu vi os olhos do bebê reluzirem.

— Isso não prova nada Marcos — Referiu o mesmo tirando a mão do Marcos de si, ao continuar — Quantas mulheres desejam ter um filho meu... Eu sei que fariam qualquer coisa para isso!!

Ele está bêbado! Mais isso não justifica suas palavras, até mesmo porque elas estão me machucando profundamente, me deixando impossibilitada de respondê-lo e ver a tal Juliana rindo atrás dele, me causa um enjoo

— Para de ser idiøta Varun, não teria como usar um bebê para isso, que não seje filho seu...

— Amor não caia no jogo desta daí, o filho pode ser do Marcos e ele está jogando a responsabilidade para você — Disse a mesma se aproximando atrás do Varun, colocando suas mãos sobre seus ombros ao descer pelo seu peito, enquanto ela me olha sorrindo debochada

— Cala a boca Juliana!!... Eu nem sei o que você está fazendo aqui se não é nada dele, nem deveria estar dando palpites sem sentido, se você apenas fica correndo atrás do meu irmão... — Referiu Marcos a olhando, não sei a sua expressão porque o mesmo está de costas comigo.

Varun riu em seguida me olhou de cima baixo

— Marcos não viaja, ela disse que é uma Amaris! A única Amaris eu dormi era linda e não uma lobo magra e sem corpo, feia e desarrumada... — Ele afasta o Marcos da sua frente e se aproximou de mim— Nunca que eu teria dormido com você, garota não viaja e vai procurar outro pai para o seu bastardo!

Senti minhas lágrimas escorrer pelo meu rosto, ele está bêbado o suficiente para não me reconhecer e eu estou magra de mais para parecer comigo mesma.

— Já chega Varun — Marcos segurou no seu ombro e Varum segurou no braço do irmão e o jogou contra a parede.

Me assustei ao ouvir o estilhaço das coisas quebrando quando Marcos atingiu a parede, eu ia caminhar até o mesmo para ver se ele estava bem, porém Varun me interrompeu parando na minha frente, seus olhos não demonstram sentimento algum, seus olhos não cintilaram, apenas pararam na cor de sua linhagem quando o mesmo me encarou

— Da o fora da minha aldeia, e nunca mais volte aqui... Eu não tenho filho com ninguém e muito menos teria com você!...

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