Alfa Lamentável
“Evelyn Amaris”
Senti um braço pesar sobre o meu corpo, abri meus olhos e ao observar o teto, tive a certeza de que não estou na minha casa, não estou lembrada de como cheguei aqui, meus olhos percorreram o lugar totalmente estranho, até pararem no braço moreno todo tatuado sobre mim, tentei buscar no profundo da minha mente o que aconteceu ontem à noite, mais não consigo me recordar de nada, fiquei em choque ao ver que estou nua, apenas com um lençol cobrindo meus seios e minha parte intima...
Ao virar meu rosto ao lado direito, entrei em pânico ao ver o Varum dormindo tranquilamente, empurrei o seu braço o tirando de cima de mim, me levantando enquanto me cobri com o lençol.
— O que ouve? — Indagou o mesmo passando a mão sobre o seu rosto, enquanto continuei em pé ao lado da cama, incrédula e sem acreditar que eu passei a noite com o alfa rival da alcateia do meu pai!
— O que aconteceu Varum porque eu estou aqui? — Perguntei pegando minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão.
— Ué o que você deduz que tenha acontecido? — Indagou o mesmo se sentando sobre a cama, enquanto me observou com um ar de superior, colocando o lençol sobre suas partes íntimas, porque o mesmo também está despido de roupas.
— Você me drogou só pode! — Proferi correndo para o banheiro que se encontra em uma porta dentro deste quanto.
Tranquei a porta ainda sentindo o pânico só de pensar no que o meu pai seria capaz de fazer se descobrir uma coisa desta... Dei alguns tapas na parede ao tentar lembrar do que aconteceu, porém eu não consigo, meu pai me mata se ao menos pensar nisto... Comecei a vestir minhas roupas rápido e após terminar de colocar a minha lingerie, ouvi o trinco sendo quebrado e o Varum adentrando sorridente.
— Você acredita mesmo que eu iria drøgar uma lobinha! Para dormir comigo...
Senti raiva do seu ar de deboche e sem querer meu interior de loba começou a me dominar, quando percebi ele ficou parado sem acreditar no que estava vendo, pisquei meus olhos algumas veses e a cor deles voltaram ao castanho normal...
— Você é uma Amaris!? O que fazia próxima da minha alcateia?... — Ele andou de um lado ao outro, enquanto me observou seus olhos cintilaram em uma cor esverdeado misturado com amarelado, enquanto o mesmo deu continuidade — Eu não acredito que eu passei a noite com a filha do Arrow!!
Terminei de vestir minhas roupas sem amenos respondê-lo, passei por ele enquanto o mesmo estava apenas com uma toalha enrolada em sua cintura... Mesmo que eu quisesse, não consegui deixar de notar em como ele tem um físico perfeito, barriga tanquinho, peitoral definido e com tatuagens espalhadas por todo os braços e peito... Seu cabelo bagunçado o deixou ainda mais atraente, juntamente dos seus lábios rosados que provavelmente eu já tenha beijado, mas não me lembro... Peguei a chave do meu carro que estavam sobre a cabeceira, então eu vim até aqui, meu Deus! E quando me virei para sair, o mesmo segurou no meu braço
— Como que eu não conhecia você, eu sabia que o Arrow tinha filhas, mais não sabia quem eram! Foi ele quem te mandou aqui? — Seu olhar novamente reluziram tal cor e a sua seriedade me fez puxar meu braço.
— Não meu pai não me mandou aqui, ele não é capaz de tal coisa... Eu também não sei como vim parar aqui, foi um erro... Com licença eu tenho que ir — Abri a porta e caminhei até a saída apenas ouvindo suas últimas palavras
— Que pena que você não se lembra, a noite anterior foi perfeita! Eu avisei para você não abusar na bebida...
— Ai, que baixo!... — Proferi alto para que ele pudesse ouvir, irritada com o seu deboche.
Me retirei do hotel, descrente comigo mesma... Como que eu pude vir a um hotel justamente com o rival do meu pai, o que estava se passando pela minha cabeça! E porque eu estaria próxima da alcateia dele? São perguntas que eu não vou esperar que aquele insolente me responda, meu carro estava parado bem na frente deste lugar, bufei ao perceber que estou em Portland a maior cidade de Óregon Eua, liguei o carro após entrar e dirigi a caminho de casa...
Eu sei que eu tenho vinte e seis anos, está idade para pessoas normais, seria a idade de maior e bem resolvida... Mas não pra mim nascida é criada em uma alcateia de lobos, afastada da cidade e ainda pior na linhagem dos alfas... Meu pai espera que eu como filha mais velha me casa com um lobo beta, segundo na organização da hierarquia da alcateia...
Dirigi um percurso longo até me distanciar de Portland... Como que eu fui parar do outro lado da cidade próximo da alcateia do Varum? Sabemos quem ele é, porque o meu pai vive pedindo que a gente fique longe da alcateia dele e o que eu fiz dormi com o mesmo, ou talvez não tenha acontecido nada e foi apenas uma brincadeira de mal gosto, já ele me pareceu bem surpreso em ver a cor dos meus olhos “verde cintilante” ...
Após algum tempo dirigindo me aproximo da entrada de casa, muitos chama de aldeia, talvez porque seja bem afastado da cidade e entre as várias densas vegetações próxima de uma montanha, já que contem várias espalhadas em redor da cidade, apenas a nossa alcateia e a do varum que dividem o mesmo espaço, eles do lado deles e nós do nosso... Mas existe várias alcateia espalhadas pelo mundo, porém agimos normalmente perante as pessoas.
Nossa aldeia não é tão chique, apenas contem casas próximas feitas de tijolos e barro é porque o meu pai presa muito nas antiguidades, até mesmo porque buscamos água no poço, mas mesmo assim eu amo viver aqui, temos tudo o que precisamos o local é limpo, temos um médico e até carros para nos locomover ate a cidade e o meu pai é uma pessoa muito difícil de lidar teimoso e mandão...
Nossa casa fica entre as outras, todos que vivem aqui são lobos e tem descendência para ter a sua primeira transformação a cada primeira lua cheia do mês... Isso acontece com os adolescentes de quinze anos, a primeira transformação é muito dolorosa ainda lembro da minha... Passe com o carro pelo caminho entre as casas e me aproximei da minha, vendo a minha irmã aparecer na porta.
— Onde você passou a noite Evelyn, pai mandou que procurassem você por todo o nosso território! — Minha irmã já veio me dizendo pela janela, assim que parei o carro tentei pensar em algo o mais rápido possível com medo do meu pai descobrir o que aconteceu primeiro do que eu.
— Sai para fora da cidade, estava espairecendo a minha cabeça... — Não sei se isso vai ajudar, mais foi a única coisa que me veio a mente agora...
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Atualizado até capítulo 87
Comments
ARMINDA
COMEÇO DE HISTÓRIA JA PEGANDO FOGO 🔥
2024-10-12
2
ARMINDA
OIIIIII . BEM RIDICULO ESTE VERUM.🤨🤨🤨🤨
2024-10-12
2
ARMINDA
EITAAAAA QUE MMMMM EM EVERLY . 🤔🤔🤔🤔🤔🤔
2024-10-12
2