Por mais que me doa preciso respeitar o pedido de Astrid, ela já sofreu muito com mentiras e por não confiar nela, mas a julgar pelas dores do meu corpo ela deve estar até pior.
Procuro me manter o máximo ocupado para não correr o risco de ir atrás dela como já fiz antes e parece que o destino resolveu me ajudar, Platen vem a cada dia me causando mais prejuízo e isso está me estressando muito.
Normalmente descontaria essa raiva no s€xo com algumas mulheres, mas sou fiel à minha Volpe, então descarrego a minha energia treinando e malhando mesmo, o problema é quando isso não resolve e acabo passando a noite em claro.
Nestes momentos que a vontade de a abraçar fica mais forte, não sei o que tinha cabeça para não corresponder os seus toques, ela nunca foi como as outras garotas e por que raios eu achei que ela iria se importar com o que os outros fossem falar.
— Don, quer dizer Osmond, eu preciso do meu cunhado agora — Vitório entra no meu escritório completamente transtornado.
— A julgar pela a sua fala tem a ver com Astrid.
— Não, por favor não a chame assim ela é a sua Volpe e você precisa me ajudar.
— Entendi, você está desesperado, o que aconteceu? — estava segurando a risada, já que ele estava completamente perdido e agora que me aproximei percebi que ele estava com um sapato de cada cor.
— Você precisa trazer Astrid, quer dizer a Volpe para você.
— Senta e me explica o que aconteceu Vitorio.
— ELA ROUBOU A MINHA NOIVA — ele acaba gritando pela sala puxando os seus cabelos para trás e agora não consigo não segurar a minha gargalhada — Desculpa não deveria gritar, mas estou desesperado, a minha noiva passou dois dias trancados com ela no quarto eu quero tr@nsar com ela e a Trid está sozinha e carente…
— Espera o quê? — ela deve estar manipulando a energia de Olivia e por isso a mantém dentro do quarto.
— Elas estão trancadas dentro daquele quarto, hoje à tarde que Trid a deixou sair, ou melhor, a expulsou dali e agora não sai de lá.
— Vamos agora — me levanto já saindo e logo Vitório vem correndo ao meu lado.
— Preciso me preocupar?
— Não, isso é assunto nosso.
Entro no carro e saio correndo em direção à casa de Vitório sem nem esperar os outros carros que estão me seguindo por conta dos ataques de Platen, com a raiva e a preocupação que estou sentindo sou capaz de o matar com as minhas próprias mãos.
Assim que chego não a vejo ali embaixo, Albert me segura me impedindo de subir e me leva até o escritório, ele me conta que ela está estranha, que se irritou com tudo e todos esses dias, ele também me confidenciou que avisou que isso era saudade, mas ela não deu ouvidos.
Posso conversar com Albert abertamente sobre esse assunto e sinceramente sei que se as coisas estivessem tão complicadas assim ele teria entrado em contato comigo antes.
Escuto a voz de Olivia conversando com Vitório e ela explica que Astrid não quis descer para comer novamente e nem abriu a porta, olho para Albert que me explica que o almoço ele levou até o quarto e após muita insistência ela abriu a porta, mas comeu muito pouco.
Peço para ele não deixar ninguém ir lá que vou conversar com ela, não espero a sua resposta e já vou subindo as pressas aqueles degraus e assim que chego ao seu corredor ela estava saindo do quarto.
— Volpe — ela estava diferente e os seus olhos com a cor de fogo mais forte, ao me ver ela começa a dar passos receosos para trás — Sou eu Volpe.
— Fica longe eu… eu…
O seu olhar era intenso na minha direção e vou a passos lentos me aproximando dela, ela estava hipnotizada e por alguns momentos a curiosidade me bateu se ela estava conversando com a raposa.
Com muita calma consegui chegar próximo a ela e a puxo para um abraço, ela no começo esperneia, mas logo vai se acalmando e escuto ela murmurar alguma coisa sobre o meu cheiro ou o meu perfume, mas não ouso a soltar apenas para perguntar.
A última porta do corredor estava aberta e como não consigo andar abraçado com ela a pego no colo estilo noiva enquanto ela se encolhe contra o meu corpo, cheiro os seus cabelos já fechando a porta com o pé e me sento com ela na cama.
— Não vou embora Volpe, hoje vou ficar com você.
— Eu vou acabar te machucando e não quero isso — a sua voz era chorosa e até um pouco confusa, pois ela afundava cada vez mais o seu rosto contra o meu corpo.
— Você não me machuca, pode usar e abusar do que precisar realizar, eu sou todo seu e não vou a lugar algum.
Me deito com ela na cama a mantendo nos meus braços e pouco tempo depois ela já está dormindo, tento me levantar diversas vezes, mas ela sempre me puxa pelas roupas e sem saída retiro apenas os sapatos e acabo adormecendo junto a ela.
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Atualizado até capítulo 107
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