No primeiro momento eu me senti péssima por estar me aproveitando de Osmond, mas me lembro como ele ficou excitado, então ele se aproveitou também. Ficamos praticamente a manhã toda no quarto com Osmond tentando me convencer a ir embora com ele.
Ele sabia que a resposta era não e até admitiu que estava a refazendo para ver se conseguia dobrar a minha teimosia, mas conseguimos conversar bastante, eu precisava saber mais da sua vida.
Sinceramente já esperava que ele tivesse várias mulheres, mas escutar ele admitir não foi nada agradável e não nego que senti ciúmes. Mesmo não demonstrando deixei claro para mim que agora vou me impor e se alguém se engraçar para o lado dele não vai sobrar para contar a história.
O resto do dia Albert me vigiava com o olhar como se ele fosse me falar algo, mas não tinha coragem para isso, resolvo brincar com ele mesmo sabendo que pode dar muito errado ou muito certo.
— Se quer falar, que faça de uma vez — sussurro no seu ouvido o assustando e quando ele aponta a @rma na minha cabeça, percebo que vários também sacaram as suas, mas o alvo era Albert.
— Ficou maluca menina? Poha Astrid — Albert guarda a arma caindo sentando em seguida.
— Fora todos, ele quer me passar um sermão — faço sinal com as mãos e vejo todos me obedecer — Caraca, não sabia que tinha esse poder não — confesso rindo baixo e escuto a risada de Albert me acompanhar.
— Eles estão aqui para te proteger, é claro que vão te obedecer.
— Esqueceu a parte da fofoca — ele segura o riso — Sinceramente Albert achou mesmo que não sei que eles passam relatórios de hora em hora para Moria?
— Mas não é sobre isso que quero falar, não deveria me intrometer, mas vou da mesma forma.
— Se vai falar do Osmond no meu quarto, fica tranquilo que não estávamos tr@nsando — ele engasga com a própria saliva — Já passamos dessa fase, podemos falar abertamente.
— Fiquei com medo, vou ser sincero, afinal, desde que ele te encontrou… Ele não permitiu mais nenhuma mulher se aproximar.
— Isso é ótimo, se não vou picar ele.
— Você se esquece que ele é o Don.
— Não me importo, usaria ele como recado ainda quem me trair já sabe o que espera — me levanto saindo da sala — Picadinho.
Entro na sala de treinamento de Vitório já que está completamente vazia, me lembro de algumas lições que aprendi quando criança, mas quando vou as colocar em prática sinto a dor voltar com tudo.
Antes que chegar ao chão, Albert me segura chamando por ajuda, a dor era insuportável, tento falar, mas não consigo e acabo perdendo a consciência. Acordo já deitada na minha cama sentindo alguém mexer no meu corpo, me viro para impedir, mas as mãos de Albert me fazem ficar parada.
As vozes eram apenas sussurros ao longe, mas consigo escutar ainda alguém falando que estou muito machucada para qualquer atividade intensa e que devo me manter quieta, depois disso apenas a escuridão.
— Está desperdiçando seu tempo — a voz de Tenko me fez abrir os olhos — Anda garota, eu apostei alto em você.
— Então me instrua, não sei o que posso fazer.
— Vamos começar pelo mais simples e aproveitar que está debilitada — ela flutuava ao redor do meu corpo me fazendo sorrir — Manipulação.
— Quem e como vou manipular?
— Quer um exemplo, posso assumir o seu corpo e me divertir com algumas pessoas.
— Não… — no segundo seguinte estou desperta no meu quarto novamente, Albert está dormindo na poltrona enquanto Vitório está no chão encostado na janela.
Não faço a menor ideia de como conseguir manipular alguém, mas a voz de Tenko na minha mente me deu um norte “use a sua intenção” olho firme para Vitório e sussurro para ele se levantar e buscar água.
assusto-me quando ele se levanta e sai do quarto, aparentemente ele ainda está dormindo e quando ele retorna me entregando o copo com água e retorna ao mesmo local, tenho a confirmação.
— Se usar isso aí em mim, eu vou puxar o seu pé enquanto dorme — dou um pulo ao escutar a voz de Albert que começa a gargalhar — Estou falando sério.
— Me assustou sabia.
— E você julga que fiquei como, vendo você cair de dor?
— Desculpa, não foi a intenção, estava me sentindo muito bem.
— Só não repita mais isso, ainda está machucada, continue esse negócio no Vitório e nada de esforço físico, isso inclui s€xo que fiz questão de avisar o Don.
— Fofoqueiro.
— E perder de o mandar manter o seu p@u longe da minha filha? De forma alguma — começo a gargalhar pela sua sinceridade e imagino até a cara de Osmond escutando uma recomendação dessa.
— Você não presta Albert.
— Trid acordou? — Vitório pulou em cima de mim me abraçando nos fazendo rir novamente.
— Por pouco tempo, sai de cima de mim — empurro ele cai ao meu lado da cama sorrindo — Você é pesado sabia.
— Haaaaa, nada de…
— S€xo, estou sabendo — o interrompo fazendo Albert voltar a gargalhar — Mas para saciar a sua curiosidade não fiz nada com Moria ainda.
— Ele odeia que o chamem assim.
— Pois será exatamente assim que vou o chamar.
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Atualizado até capítulo 107
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