Merda de teimosia que essa mulher tem que ter, desde pequena é assim, ela sempre conseguiu o quis de mim com essa teimosia. Albert e Vitorio, receosos por não saber se ficam aqui ou se correm atrás dela.
— Entrem logo — os dois entram na sala fechando a porta.
— Tenha calma, ela logo…
— Vai continuar sendo teimosa, não mudou nada com os anos — interrompo Albert que segura o riso.
Me sento esperando o choque de Vitório passar e ele assumir novamente a postura do meu Consigliere, mas como estava demorando um pouco, Albert deu uma ajuda o acertando com um tapa na cabeça enquanto falava.
Após uma bronca ele retorna ao juízo dele e começa a me passar as instruções sobre o noivado, eu tinha passos a serem seguidos e não poderia simplesmente me casar amanhã.
Por ser o Don preciso anunciar a minha noiva e esperar o tempo de prova, se nada for levantado daí, sim, o casamento é válido, do contrário ela será considerada apenas uma amante fixa.
Isso eu não permito de forma alguma, quero que Volpe seja conhecida com o meu sobrenome, ela está ferida e precisa de um tempo para pensar, foram muitas revelações.
Infelizmente estou correndo contra o tempo, então Vitório terá que me aguentar ou simplesmente achar uma forma de burlar esta regra, depois vou procurar mais informações.
— Volpe — bato na porta já entrando e sou recebido por uma almofada — Quanto carinho…
— Idiota — como a sua voz está embargada, acelero os meus passos a virando para mim.
— O que aconteceu?
— Você vai fazer…
— Sou eu Volpe — ela olha para mim e tenho um deja vu de quando éramos crianças, toco o seu rosto admirando aqueles cabelos e olhos de fogo — Vitório vai anunciar hoje mesmo o nosso noivado.
— Ótimo — ela tenta se virar, mas a seguro a fazendo olhar para mim.
— Sei que não vai comigo, mas ganho pelo menos um beijo de despedida?
Percebo ela morder a bochecha para segurar o sorriso, mas logo ele aparece naquele rosto lindo que esteve sempre nos meus sonhos. O beijo era calmo e por mais que o meu desejo por ter ela para mim, fosse enorme sei que não preciso ter pressa, afinal ela será minha esposa em pouco tempo.
A deixo no quarto e já vou direto para o carro, preciso me preparar, pois, logo o anúncio surtirá efeito e com isso as visitas irão surgir. Antes de recolher no escritório peço para dobrarem a segurança na casa dos Gunner’s.
Não quero que nada e nem ninguém chegue até ela, para mim, seria muito fácil aqui onde posso fazer essa segurança pessoalmente, mas se para ela é importante ficar lá que seja então, mas no primeiro indício de perigo a trago para perto ela querendo ou não.
Como o esperado passou poucos dias já estava recebendo felicitações e questionamentos sobre a noiva, afinal no anúncio estava apenas que vou me casar, mas não constava mais informações.
Justamente para que quem fosse levantar alguma objeção terá que nos consultar primeiro, essa jogada de Vitório foi muito boa mesmo, mas quem eu menos desejava estava na minha porta agora.
— Os leve para a sala de reunião até que Vitório chegue — dou a ordem assim que me comunicam que Charles Platen está pessoalmente querendo me desejar os parabéns, se vou passar raiva em não poder matar ele, pois que Vitório passe junto.
Após dez minutos ele chega cuspindo fogo, mas se controla ao se por na minha presença, faço sinal para ele fechar a porta, preciso dar isso a ele ou ele irá explodir lá dentro.
— Dez segundos.
— Cretino, imbecil, filha da püta, eu vou matar você, seu imprestável, verme…
— Chega, agora recomponha-se e vamos, se vou ter que me controlar, você vai junto.
— Isso não tem graça, Don.
— Não tem cunhado, mas preciso que me lembre que não posso concretizar isso pelo bem da Volp.
Platen como sempre estava se achando melhor que os outros, mas assim que entrei na sala ele se coloca no seu devido lugar. Não fiz questão alguma de o deixar confortável, muito pelo contrário mantive os meus homens armados a sua frente.
— Parabéns, Don, ter uma família é a melhor parte.
— Não preciso dos seus conselhos, o que quer? — ele arruma a roupa em forma de desconforto pela minha resposta e Vitório faz esforço para não rir.
— Sempre direto…
— Não temos tempo a perder, se não parar de enrolar vou providenciar a sua saída — Vitório entra na conversa fazendo aquele sorriso cretino do Platen sumir do seu rosto.
— Não sabia que ele falava por você.
— Vitório além de ser meu Consigliere é também o meu cunhado, então é melhor você tomar cuidado com a forma que fala com ele, pois para mim família é tudo e por ela eu passo por cima de quem for.
— Não quis ofender, mas trouxe minha Hanah ela gostaria de conhecer a sua noiva.
— Dispenso — me levanto pronto para sair da sala, mas antes faço questão de olhar mais uma vez para aquele cretino — Eles vão te acompanhar até a saída.
Com isso saio com Vitório que já estava ficando vermelho de raiva, percebi que ele fica muito emotivo quando o assunto é a Volpe e isso me alegra ao mesmo tempo que me deixa enciumado.
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Lili Monteiro
vc deveria apresentar sua Hanah ao 👿 seu monte de estrume.😏
2023-03-29
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