Quando Albert me ligou avisando do desmaio da Volpe o meu sangue ferveu, como não estava ao seu lado para impedir como fiz cedo? Foi exatamente aí também que entendi que ela estava manifestando os poderes da raposa.
Mas até onde me lembro isso apenas é ressaltado quando ela se casa e consuma o casamento, Platen pode ter abusado do seu corpo, mas nunca a amou, então deve ter muito mais coisa por trás.
Ela só não está sabendo como controlar e sinceramente não tenho nem ideia de como ajudar, mas pode ter certeza que vou fazer alguma coisa a respeito e com isso me lembro dos diários sobre a sua família.
Como combinei com dela vir duas vezes na semana ela vai ter tempo de ler eles com mais cuidado, todos sempre as temiam por não conhecer do que são capazes, mas se para ficar com a minha Volpe eu tenha que me lançar a disposição da raposa, eu farei isso sem pensar duas vezes.
O problema é que ela ficou de repouso absoluto por três dias, então o dia combinado dela vir ela estava ainda de repouso, tentei ir visitar, mas Albert não permitiu, me lembrando que a saúde dela em primeiro lugar.
Quando o lembrei com ele estava falando ele também me lembrou que ele é o pai dela e que iria a proteger do quem fosse, se ela precisava de repouso então ela ficará, quando ele viu o meu sorriso o clima ficou mais ameno.
Foi neste momento que ele acabou me confidenciando que vem enfrentando a Volpe várias vezes ao dia, para a manter de repouso então me enfrentar realmente era a parte mais fácil, algo me dizia que ele sabia de mais coisas do que estava me contando e quando vi Vitório subir as escadas feito um zumbi tive a minha confirmação.
— O que sabe sobre isso? Não ouse mentir Albert — a minha confirmação foi o seu suspiro — Desde quando ela está usando?
— Eu prometi que não iria falar nada e planejo manter a minha palavra.
— Em troca ela não faz nada com você — completo a sua frase rindo nasalado.
— Está ciente de muitas coisas Don.
— Sim, mesmo que não seja nada declarado ainda — me levanto indo até à porta fazendo Albert me acompanhar — Espero ela na sexta.
Sem falar mais nada saio da casa ainda rindo, ela deve estar aprontando muito com Vitório, isso explica as olheiras na última vez que o encontrei. Mesmo sabendo que ela está bem, o meu humor não melhorou e alguém irá pagar por isso.
Na sexta todos estavam na esperança da Volpe chegar, mas as horas foi passando e nada dela aparecer, o meu sangue foi fervendo na mesma medida que a minha paciência foi sumindo.
Após o almoço não consegui mais esperar e pegando o carro sozinho fui direto para a residência do Gunner’s, não era longe e neste momento eu gostaria que fosse ao lado para manter os meus olhos sobre ela.
Ao chegar ordeno que ninguém me anuncie, mesmo não sendo minha casa ainda sim a autoridade é minha, porém sempre tem os mais fieis que colocam o seu pescoço a prova, mas comunicam os seus senhores.
— Onde ela está? — pergunto para um dos meus homens que perde a cor no mesmo instante — Não sei o que ela prometeu, mas te garanto que vou fazer pior — ele engole seco dando passos para trás, era só isso que me faltava ela colocou os meus homens a seu comando, eles deveriam estar ali para me passar informações, mas agora estavam todos mudos com medo dela.
Escuto a sua gargalhada e saio andando procurando de onde vinha o som, ao chegar nos fundos da casa encontro ela gargalhando com Vitório a rodando no ar. Me sangue ferver de tal forma que fui para cima de Vitório empurrando até o Albert para sair da minha frente.
Saco a minha arma pronto para atirar naquela imbecil, como ele ousa tocar a minha Volpe? Quando ergo a arma apontando para Vitório vejo Astrid entra na frente, ninguém se mexia ou até mesmo respirava ao nosso redor.
— Sai da frente Volpe.
— Não faça merda, Moria.
— ODEIO QUANDO ME CHAMA ASSIM.
— POIS É ASSIM QUE VOU CHAMAR OU PREFERE CRETINO, IMBECIL, BURRO, CABEÇA QUENTE… ATIRA MORIA, ATIRA — não esperava que ela fosse gritar de volta muito menos me mandar atirar, mas aquilo me fez parar, eu realmente iria fazer merda, iria atirar no meu Consigliere por ciúmes.
— Se você estava bem, por que não foi?
— Agora resolveu conversar?
— Trid — Vitório coloca a mão no ombro dela me fazendo andar até eles novamente.
— Fica fora Vitório — ele recolhe as mãos no mesmo instante, mas me assustei com a sua próxima ordem — FORA TODOS.
Não demorou nem dois minutos, não tinha mais ninguém a vista, estávamos completamente sozinhos, ela não havia dominado apenas os meus homens, ela já havia dominado a casa toda.
Foi inevitável não sorrir a vendo me encarar furiosa, tenho noção que agora quem está correndo perigo sou eu, mas não consigo deixar de ficar orgulhoso por a ver assumindo o seu lugar de autoridade.
— Que merda você ia fazer, Moria?
— Para de me chamar assim Volpe.
— Não paro, melhor se acostumar — não consigo pensar em mais nada, apenas pego no colo indo em direção ao meu carro, a coloco lá dentro a prendendo com o cinto.
Ela tenta se soltar de todas as formas, mas tranco as portas e saio correndo cantando pneu, ao chegar em casa ela ainda não falava comigo e se recusa a descer do carro, então a peguei no colo indo direto para o meu quarto, se ela quer ser teimosa vou mostrar como será então.
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Leila Hentz
garota chata essa.....🙄😏😏🙄🙄😏😏
2023-08-01
2
Josi Costa..🖋
querendo ver como os que odeio vão terminar nesse livro😡
2023-03-28
3
Josi Costa..🖋
Ansiosaaaaaaa para ver o desenrolar dessa história.
2023-03-28
2