Osmond me leva até a cama, por fora não tinha mais nenhum machucado ou corte, mas ainda, sim, os ferimentos internos estão demorando mais para cicatrizar, Tenko me avisou que se estivesse já utilizando as suas habilidades estaria curada há muito tempo.
— Volpe, o que aconteceu? Onde dói?
— Fica aqui — o seguro impedindo que ele saia da cama, ele apenas retira os sapatos e se acomoda comigo na cama me cobrindo.
— Não pode ficar nua dessa forma Volpe, muito menos com dor — ele tem razão, me mexo para ir pegar uma roupa, mas ele me segura — Onde pensa que vai? Eu pego.
Osmond se levanta me deixando deitada coberta, ele abre porta que dá acesso ao closet e logo retorna com uma camisola vermelha, o seu rosto estava também na mesma cor que ela e sinceramente achei isso engraçado.
Com ajuda ele me senta na cama e olhando nos meus olhos me ajuda a colocar a camisola, o toque das suas mãos no meu corpo fazia formigar e onde elas tocavam a dor sumia me fazendo respirar aliviada.
— Me conta o que está acontecendo, preciso chamar um médico…
— Não, só continua — trago a sua mão de volta para minha cintura.
— Volpe eu… não vou…
O rosto de Osmond está bem próximo ao meu e percebo que ele está com a respiração ofegante, enquanto o seu olhar está fixo na minha boca. Fecho os meus olhos assim que as suas mãos tocam a minha pele novamente, mas eu queria mais, então puxo o rosto de Osmond para um beijo, mas ele não corresponde.
— Me beija, me toca, por favor… — quando abro os olhos, percebo ele me olhar atentamente — Os seus toques estão fazendo a dor sumir.
Osmond finalmente me beija, um beijo calmo enquanto vai deitando o seu corpo sobre o meu, o toque dos nossos corpos fez a dor sumir completamente me permitindo aproveitar o beijo.
As suas mãos tocavam a minha pele de forma suave o que me fazia arrepiar, estávamos completamente entorpecidos pelas sensações, era como se não existisse mais ninguém.
— Volp eu vou perder o controle — ele acaba sussurrando ao meu ouvido quando puxo a sua camisa de dentro da calça para tocar a sua pele.
Não consigo responder com palavras, pois ele desce beijando meu pescoço enquanto as suas próprias mãos retiram o seu terno e a camisa às pressas, consigo o segurar pelo cós da calça o mantendo próximo a mim.
Sem querer acabo encostando na arma que fica nas suas costas e sinto o seu corpo tenso, a retiro e antes que pense em onde a deixar ele a pega da minha mão olhando diretamente nos meus olhos e a coloca no chão, o fazendo pressionar o seu corpo contra o meu.
Agora quem perdeu completamente o controle fui eu, aquele perfume dele me deixava completamente louca e sedenta por ele, ao distribuir beijos no seu pescoço ele acaba g€mendo baixo ao meu ouvido.
Nós dois queríamos mais e também sabíamos que as consequências daquilo não seria as melhores, mas sentir o seu corpo contra o meu e por isso saber que ele está completamente €xcitado me deixou satisfeita.
Não sei o motivo, mas me senti energizada com os seus toques e o desejo que ele estava sentindo por mim. Começo a subir e descer as mãos pelas suas costas enquanto as suas mãos estavam na lateral da minha coxa, subindo até a minha cintura erguendo a camisola cada vez mais.
O seu rosto estava na dobra do meu pescoço, então me permitia escutar a sua respiração, até que ele me segura forte pressionando seu m€mbro ainda preso contra a minha intimid@de que já molhava a sua calça pela minha lubrificação.
— Não podemos — ele sussurra no meu ouvido dando leves beijos no meu pescoço — Mas eu quero.
— Eu também — a minha boca confessa em forma de g€mido o fazendo pressionar mais o seu corpo contra o meu — Obrigada.
Ele me dá um beijo na testa engolindo seco e deita ao meu lado me puxando para deitar no seu peito. Os nossos corpos eram como um campo minado, um toque no lugar errado iremos nos perder naquele momento.
Muita coisa está em risco e esses protocolos ele fazia questão de seguir a risca, não me tocar na minha própria casa ou dos meus pais é um deles, mesmo Albert não sendo meu pai verdadeiro ele me assumiu como a sua filha, então é isso que vale.
— Me conta o que aconteceu?
— Não sei, mas se toque retirou toda a dor que estava sentindo.
— Isso foi bem intenso, estou cansado e, ao mesmo tempo, eufórico — ele ergue o meu rosto, me fazendo o olhar nos seus olhos — Vem comigo?
— Não Moria — retiro a sua mão me abaixando novamente — Por mais que precise da sua proteção, não vou ser mais uma na sua cama.
— Escuta aqui eu vou repetir quantas vezes forem necessárias — ele se vira com tudo sobre o meu corpo ficando no meio das minhas pernas — Sou fiel a você e por mais que naquele dia disse que seria apenas um casamento falso, eu não quero que seja assim, não queria antes, imagina agora, quero você assinando Moria, quero você mandando e desmandando em mim.
Acabo sorrindo com tudo que ele me disse, Osmond nunca foi de falar o que sentia, mas me lembro que ele sempre deixava escapar que quando eu tivesse idade ele me daria o seu nome, ele ainda mantinha esses pensamentos.
Me senti protegida e a cada segundo mais forte e foi neste momento que entendi, eu estava sugando a sua energia vital e isso me assustou quando tempo o empurrar ele segura as minhas mãos acima da minha cabeça.
— Não vai me afastar Volpe, se quer ficar mais uns dias aqui então fique, mas irá passar pelo pelos dois dias comigo, não sei o que aconteceu, mas sei que precisa disso e como eu disse ninguém mais vai te tocar, eu quebro todas as regras se for preciso.
— Eu entendi, mas não vou voltar com você — estava segurando o riso já e assim que ele sorriu não me aguentei e começo a rir baixo.
— Teimosa da poha.
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Rosangela Candido
ten uns livros que nos perguntam por que começar a ler
2023-05-21
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