Capítulo XVIX

...Marion🔥...

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O dia vai correndo tranquilo, e vou fazendo as coisas aqui em casa, aproveitando que as crianças estão dormindo. Eu vou preparando o almoço, e quando tudo já está pronto, eu me sento no sofá, e fico mexendo no celular, até que eu vejo o meu marido chegando, e em seguida, o meu sogro entrando pela porta. Eu estou muito feliz em ver o meu sogro vivo. Eu sofri tanto com a morte dele. Vê-ló assim, na minha frente, de fato, é um grande presente, pois ele é como se fosse o meu pai.

Bento: Olá, querida!

Marion: É o senhor mesmo? Meu Deus... mal posso acreditar! Isso é uma dádiva. Eu estou tão feliz, meu sogro. Como isso aconteceu?

Ele começa a contar tudo, e eu fico cada vez mais chocada. No fim, o que todo mundo desconfiava, era verdade... A Janete estava sim por trás da morte do marido.

Barão: Amor, essa daqui é a Marcelly, minha mãe. Mãe, essa daqui é a sua nora, e mãe dos seus netos, Marion.

Ela me dá um sorriso, e eu abraço.

Marion: É um prazer enorme conhecer a senhora! Seja muito bem-vinda!

Marcelly: Muito obrigada, querida! O prazer é todo meu. Eu estou muito feliz por estar aqui, e conhecer a mulher que faz o meu filho feliz! Onde estão os meus netos?

Marion: Eles ainda estão dormindo. Mas, acredito que logo vão acordar. — Dou um sorriso. — Imagino que estejam com fome... O almoço está pronto, e o vapor acabou de trazer uma coca geladinha. Tenho suco de Jaca, manga e goiaba também.

Barão: Hum... só o cheiro da comida já me deixou com água na boca!

Damos risada, e eu ouço o chorinho da minha boneca. O Barão sobe para o quarto, e logo, desce com ela nos braços. Ela estava com a cabecinha no ombro dele, ainda um pouco sonolenta. Ela demora um pouco para notar a presença dos avós, mas logo, olha curiosa para eles, que logo se derretem com ela.

Marcelly: Que coisa mais preciosa, vovó! É muito linda, meu Deus!

A minha sogra faz carinho nas costas dela, que logo esconde o rostinho no ombro do pai, fazendo com que déssemos risada do seu modo "vergonhoso", mas aos poucos, ela vai se soltando, e a minha sogra consegue pegar ela nos braços. O meu sogro está chorando, sorrindo e babando a neta, que olha confusa para o pai e para o avô. Eles se parecem tanto, a ponto de bugar a mente da neném.

Não demora muito, e ouço uma voz dengosa me chamando, e assim que olho para a escada, vejo o meu príncipe lindo parado. Ele estranhou um pouco a presença dos avós, e ficou parado no topo dá escada. Subi até ele, e dei um abraço gostoso e um beijo na sua testa.

Marion: Você dormiu bem, meu amor?

Hugo: Sim, mamãe!

Marion: Que bom, meu amor! Está com fome?

Hugo: Bastante!

Marion: A mamãe já fez o almoço, e está uma delícia. Espero que goste! Mas, antes disso, a mamãe e o papai querem lhe apresentar umas pessoas, que lhe amam muito, assim como nós te amamos!

Hugo: Quem são?

Marion: São os papais do papai. Os seus avós paternos.

Hugo: Eles não são malvados, né?

Marion: Não, filho. Eles são do bem, pode confiar!

Seguro na sua mão, e terminamos de descer as escadas. Meio desconfiando ainda, ele aceita o abraço dos avós, que estão ainda mais emocionados. Eu olho para os três e percebo que são o próprio DNA. São a xerox perfeita um do outro.

O nosso almoço segue bem tranquilo. Pelos dados levantados da nossa filha, ela tem seis meses de vida, e então, vamos começa a introdução alimentar com calma, com muita paciência, já que nessa idade, ela ainda não entende que a comida é para encher a sua barriguinha, e vai brincar primeiro com ela.

Começo colocando ela sentadinha na cadeira, toda retinha, ajeitando a sua postura. Começo servindo um brócolis, e eu como junto com ela, para que ela se sinta incentivada sem comer. Gosto? Não. Mas, são sacrifício pela minha baby. Ela começa a brincar, cheira o brócolis, até que por fim, o leva na boca. Nessa hora, todo mundo na mesa congela, só para poder prestar atenção na reação dela, e para nossa felicidade, ela gostou.

Barão: Tá gostoso, papai?

Ela olha para ele, e coloca o brócolis na boca, e uma guerra com o próprio brócolis começa, até que ela acerta colocá-lo na boca. No fim, depois de muita insistência, o meu sogro acabou retirando a mesa, e a minha sogra começou a lavar a louça.

Fico sentada no sofá com a Ellen, enquanto eu observo o meu marido jogando dominó com o Hugo, e ficando revoltado quando ele acaba perdendo várias vezes. A nossa tarde segue tranquila, e o Hugo está se adaptando bem a presença dos avós. O meu marido, o meu sogro e os meninos fizeram um grande multirão, e começaram a montar o quarto da Ellen, e o quarto do Hugo, que por sinal, estão lindos.

Eu estava na cozinha, tomando um pouco do meu suco, quando o Barão me abraça pelas costas, depositando um beijo no meu pescoço...

Barão: Amor, o que acha de fazermos um programinha de casal hoje? Os meus pais vão ficar com a Ellen, caso ela não se adapte agora ao quartinho, e teremos um tempinho só para nós. O que me diz?

Acaricio os braços dele, e me virando de frente para ele, passo os meus braços em volta do seu pescoço, dando um sorriso e vários selinhos...

Marion: Eu amei a ideia, amor! Quero muito. Será perfeito!

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