Capítulo V

...Marion🔥...

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Quando o Barão vai embora, eu logo começo a separar toda a minha roupa. Eu não estou com muita vontade para ir nesse baile. Mas, vou somente para tentar aproveitar a noite, com o amor da minha vida.

Assim que termino de me arrumar, ouço a buzina lá embaixo. Após matar a saudade do meu homem, chegamos no local onde está rolando o baile. Como de costume, para saberem que ele chegou, ele saca a pistola, e dá dois tiros para o alto.

Os vapores logo dão vários tiros para o ar, enquanto outros, somente levanta os seus fuzis. As pessoas vão abrindo alas para nós. A maioria, nos olha com cara de espanto, mas logo dão um sorriso, e vão nos cumprimentado. Enquanto outras, fecham a cara, e me olham de cima a baixo, como se eu tivesse medo delas.

Subimos diretamente para o camarote, onde estão somente o Kikão, e a fiel dela, Girlane.

Girlane: Boa noite, casal lindo! Fico feliz que, tenham voltado.

Marion: Boa noite, Gigi! Obrigada, meu amor. Como vocês estão?

Kikão: Tamo suave, Baronesa. Só tô pra colocar um ovo, com a tua amiga no meu ouvido, com desejo o tempo todo. Mas, como sua baba ovo dela, um pau mandado nato, eu vou lá e, faço.

Marion: Tá gravidinha, amiga?

Girlane: Tô não, amiga. É a TPM mesmo.

Marion: Entendi, amiga. Quando sai um neném pra titia?

Girlane: Em breve, amiga. Logo, vou parar com os anticoncepcionais, para tentar termos o nosso nenénzinho.

Marion: Eu fico muito feliz, amiga. Eu desejo tudo de bom pra vocês!

Ficamos conversando, enquanto os meninos se afastam, para poderem pegar bebia. As únicas pessoas, que possuem um livre acesso ao camarote, somos somente nós quatro. As outras pessoas, precisam da autorização do Barão, para poder subirem.

Falando nisso, eu vejo as três pessoas, que mais fizeram da minha vida, um verdadeiro inferno. Se vocês disseram Janete, Barbára e Flávia, vocês acertaram em cheio! As três subiram, na maior cara dura. Eu não sei como elas subiram, mas, a única certeza que eu tenho, é a de que, se o Barão me olha daquele jeito pra mim, eu já levanto os braços, pra Jesus me levar!

A Janete me olha com raiva. Ela ainda não viu o Barão, por ele estar numa parte menos iluminada. Mas, se ela pudesse ver...

Ela caminha na minha direção, mas antes que chegue até mim, são barradas pelos vapores, que prontamente, se colocam a minha frente.

Janete: Saia da minha frente.

Cebolinha: Negativo.

Janete: Eu sou a mãe do Barão. Sabia disso?

Cebolinha: Eu não perguntei o grau de parentesco. Estou apenas cumprindo ordens.

Janete: Como ousa, seu abusado?

Cebolinha: Não sou abusado. Sou pago, para trabalhar. E, o meu trabalho, é impedir que, algumas pessoas, se aproxime da Baronesa. Uma dessas pessoas, é a senhora. Então, na moralzinha mesmo. Dê licença. Se achou ruim, vai falar com o seu filho. Ele tá bem ali, ó!

O Cebolinha aponta para o Barão, que está olhando fixamente para as três. Com toda a certeza do mundo, nem a Janete, nem a filha, haviam recebido um olhar daqueles do Barão. Elas estão com os olhos arregalados, e ele vem, se aproximando lentamente. De verdade, eu desejo boa sorte para elas...

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