Capítulo VI

...Barão🔥...

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Eu chego no baile, e a minha ruivinha fica conversando com a mulher do meu primo, enquanto vamos conversando. Vamos falando sobre vários assuntos do morro, até que eu vejo a minha coroa, a minha irmã e a Flávia subindo para o camarote. Além de mim, e da minha mulher, somente meu primo e a fiel dele, tem acesso livre ao camarote. Até que, vejo as três subindo. Eu tô putasso. Podem apostar que, tem vapor novo, que vai tomar balaço.

A minha coroa caminha em direção a minha mulher, ignorando o que eu disse mais cedo. Os vapores rapidamente cumprem as minhas ordens, e não deixam que elas se aproximem. Vejo a minha coroa tentando peitar o Cebolinha, até que ele aponta para mim. Eu nunca faltei com respeito com a minha coroa. Porém, ele tá pagando para conhecer o demônio que ela colocou nesse mundo.

Lanço um olhar pra elas, que somente a Flávia já recebeu. Eu vou até elas, e já putasso, acabo estourando o meu combo no chão.

Barão: Eu posso saber o motivo de vocês estarem aqui em cima?!

Janete: Viemos curtir o baile, meu filho.

Barão: Podem curtir na pista.

Bárbara: E, por que não podemos curtir daqui de cima?

Barão: Porque, não quero vocês perto da minha mulher. Somente quatro pessoas tem acescso livre para esse camarote. Era para pedirem permissão para subir, e mesmo que eu negasse, a notificação teria que chegar até mim. Eu ainda vou descobrir quem deixou vocês subirem. Desçam. AGORA.

Bárbara: Eu não vou descer. Eu sou a tua irmã, e sou tão herdeira desse morro, quanto você.

Barão: Ah, você é herdeira desse morro? Me diga, quantas coisas você fez para essa comunidade? Em quais trabalhos comunitários, você já trabalhou? Quantas cestas básicas, você já distribuiu? Quantas vezes, tu foi pra barreira trocar tiro com os vermes, só para proteger o morro? Quantas vezes, tu defendeu o legado do nosso pai?

Sem muita paciência, arrasto ela pelo braço, levando até perto de onde o dj estava. Pego o microfone, e ainda segurando o braço da Bárbara, eu começo:

Barão: Salve, minha comunidade! — Todos respondem. — Primeiramente, eu quero agradecer a presença de cada um de vocês. Obrigado, de rocha mesmo por toda a consideração que vocês tem por mim. Todos sabemos, que o legado que o meu coroa deixou, é gigante. Faço sempre o meu melhor, para dar comunidade a esse legado imenso. Então, eu quero lhes perguntar... quem vocês consideram como herdeiro e merecedor de respeito?

Todos começam a gritar o meu nome, e vão ovacionando a mim, enquanto a Bárbara fica roxa de raiva. Logo em seguida, Babaloo e a Ariel chegam arrastando a Flávia e a minha coroa. Porém, em segundos, vejo a Girlane voando na Flávia. Ela ficou por cima, tacando a cabeça dela no chão e só parou, quando a mina desmaiou. Aposto que, essa filha da putå fez alguma coisa pra minha mulher.

E, ela vai morrer é hoje. Podem apostar!

Bárbara: Sua idiotå! Olha que tu fez, sua putå!

Girlane: O que foi? Quer tomar uma corsa também, sua vagabunda? Se quiser, eu lhe dou uma aqui mesmo.

Barão: O que a Flávia fez, Gi?

Girlane: Essa filha da putå, chamou a ruiva de corna. Disse várias barbáries para ela. A menina tá lá, quase passando mal, por causa dela.

Barão: Levem a Janete e a Bárbara para casa. Quanto a Flávia, levem ela para a salinha. Babaloo e Ariel, podem ir dando as boas vindas para ela. Essa vadia só sai do meu morro, num saco preto.

Janete: Você não vai fazer nada com ela, Barão.

Eu não digo nada para ela. Nem olho na cara dela. Algo em mim, está me dizendo que, eu sempre estive cego por causa dela, e que foi ela, quem mandou matar o meu coroa. Eu vou investigar mais a fundo, e se foi isso mesmo, eu vou descobrir.

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