Capítulo VIII

...Barão🔥...

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Barão: Como assim? Que porrä!

Logo, ouço os fogos no Céu, que anunciam a invasão. Rapidamente, dou ordens para que levem a minha mulher e a Girlane para um local seguro, e assim os vapores de confiança fazem. A trocação começa forte. Eles ainda estão próximo da barricata, mas se pensam que podem entrar aqui no meu morro, eles estão bem enganados.

Continuamos atirando, sem que nenhum dos dois lados desistisse. Eles tentavam a todo custo avançar, mas é claro, que eu não vou permitir. No meu morro não, porrå. Logo, o meu radinho apita, e me avisam onde viram a Flávia passando. É hoje que ela me paga! Continuo atirando, e dois vapores vão me dando cobertura. Aqui no morro, tem duas saídas subterrânea. A burra da Flávia passou pela que leva mais tempo para sair, e eu como não sou besta, fui pela saída mais fácil. O que é claro, me daria a chance de chegar antes dela. Me escondo atrás de uma árvore, e vejo dois homens se aproximando numa moto.

Trouxe comigo, dois dos meus melhores atiradores, que de um lugar mais alto, acertou em cheio a cabeça dos dois homens que estavam vindo em direção a ela. Eu logo os reconheço. São vapores do Lesma. Dono do Complexo dos Guarapes. Essa putą tava pagando de x-9 e achou que eles iam mesmo ajudar ela. Assim que a mandada sai para o lado de fora, ela se assusta com o corpo dos dois estirado ali no chão, e vai dando passos para trás. Nesse exato momento, ela se esbarra em mim, e automaticamente, ela congela.

Barão: Onde você pensa que vai?

Flávia: B-Barão? E-eu não ia a lugar nenhum.

Nesse exato momento, dou um sorriso de lado, e seguro ela pelos cabelos, forçando ela a olhar para mim.

Barão: O seu maior erro, foi ter duvidado do diabo! Você testou demais a minha fé, e eu nunca lhe matei, em respeito à memória da sua mãe e ao seu coroa, que nunca mereceu uma paste como você! Tu vai morrer, sua desgraçada. Vai aprender que, com bandido, não se brinca!

A puxo pelo braço, jogando no mesmo túnel que eu passei. Os vapores que vieram comigo, voltaram com a gente. Pelo radinho, sou notificado de que eles estão indo embora e logo, ouço os fogos, que anunciam o final da invasão.

Assim que é um pouco mais suave para sair, eu saio arrastando a Flávia, que vai gritando, e implorando para que eu não fizesse nada com ela. Ela vai abrir o caralhø dessa boca. E, eu espero que ela não tenha aberto demais a boca, e nem tramado pra cima da minha mulher, porque aí sim, o bagulho vai pesar pro lado dela. Jogo ela na salinha, e peço para chamarem a Iara e a Shirley. As duas chegam, e a Shirley abre um sorrisão daqueles.

Shirley: Mandou chamar, chefe?

Barão: Mandei sim. A nossa colega aqui, está com problema de esquecimento. Se esqueceu de uma das regras mais importantes desse morro. Aliás, de duas. A primeira, é nunca mexer com a primeira dama. A segunda, é a de nunca bancar a x-9.

Antes que elas comecem a dar uma lição na Flávia, a porta da salinha se abre, e a minha ruivinha entra. Eu disse para ela ficar em casa, mas quem disse que ela me escuta? Nem vou contestar com os vapores que vieram com ela, porque eu mesmo dei a ordem para eles obedecerem tudo o que ela disser. Ela vem até mim, e me dá vários selinhos ao ver que eu estou bem. Não me contentando somente com os selinhos e pela saudade que eu estou dela, a puxo pra um beijo gostoso e bem demorado. Eu ouço um barulho, e quando eu abro o olho, eu solto uma risada. A maluca da Iara fez a Flávia tombar para trás, com cadeira e tudo.

D20: Eu vou cair...

Língua de sogra: Segura aqui...

Começamos a dar risada, e o Budyonny e Yonokki acaba levantando a Flávia.

Budyonny: Pelo amor de Deus! Me digam que vocês gravaram isso?

Ynokki: Aqui, nesse exato momento, podemos ver uma realidade aleatória e a minha realidade. A aleatória, é o casal se beijando, completamente felizes. E a minha, seria claramente o meu cupido me sequestrando e me dando uma corsa, porque eu sou otário demais e insisto num bagulho que não pra mim.

Iara: Assim não dá. — Ela se senta, com uma crise de riso. — O bagulho é serião.

D20: Mô, foi você que gerou todo o entretenimento. A minha mulher é toda, na moral.

Iara: Posso continuar? Eu tô louca para dar uma lição nessa filha canela fina.

Barão: Vamos ouvir o que ela tem a dizer primeiro. Vamos dar uma chance dela falar por bem. Se não, vamos deixar que ela fale por livre e espontânea porrada.

Flávia: Eu não tenho nada pra falar, Barão. Por favor, me tira daqui!

Barão: Daqui, tu sai morta. Não tem essa não.

Nesse momento, Kikão aparece na sala, com o notebook em mãos. Ele se senta na mesa, e olha para a Flávia com um sorriso debochado.

Kikão: A sua casa caiu, sua filha da putą. A pior morte para você, ainda vai ser pouco.

Barão: O que descobriu sobre ela?

Kikão: A putona aí, adorava sentir leite quentão no útero, e abortou várias crianças. Porém, ela tem um filho.

Barão: Um filho?!

Kikão: Sim, um filho. Mano, eu não sei como lhe dizer isso, e nem como dizer isso na frente da patroa, mas...

Flávia: O filho é teu!

Barão: Como é a história?!

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