A minha coroa vai pra cima da Janete, sentado a porrada na cara dela, e eu simplesmente deixo, e assisto tudo de camarote. Alguns vapores que já conhecem o meu pai olham para ele sem acreditar, mas logo vão cumprimentando e observam junto comigo, e também dão risada do desespero da Janete, tentando sair. A minha coroa sai de cima dela, e pega um alicate, e começa a arrancar todas as unhas da mão dela.
Janete: Para com isso! Eu falo tudo o que quiserem saber, mas parem com isso!
Bento: Então, comece a falar!
Janete: Eu tive um caso com o Bernardo, mas tudo começou, quando eu acabei ficando com ele, pensando ser você. Os dois se pareciam muito, até mesmo na voz, e eu não sabia diferenciar os dois. Fiquei, gostei dele, ele gostou de mim, e fomos mantendo relações até que eu acabei engravidando da Bárbara. A nossa relação já estava de fato, bem desgastada e eu dei um jeito para que você se deitasse comigo, e pudesse acreditar que, de fato, a Bárbara é a sua filha. Eu fui ficando com medo de que você fosse descobrindo todas as minhas mentiras, e acabasse me matando, já que o fato de ser filho do grande amigo e fornecedor do seu pai, já não era mais o meu seguro de vida. Então, acabei recebendo a proposta para ajudar a lhe matar numa invasão da milícia. O Bernardo ficou de me ajudar nessa, e assim, fizemos. Passei todas as informações que eu sabia, e no dia da invasão, eu estava convicta de que todo o meu plano daria certo, e que você morreria. Eu nunca tinha entendido porque o Bernardo sumiu, nunca me procurou como havia prometido, para que pudéssemos viver a nossa vida juntos, mas eu agora, eu entendo! VOCÊ O MATOU!
Bento: Não, sua desgraçada. Eu não matei o idiota do meu irmão. Quem o matou, foi um miliciano, que não sabia a diferença entre nós dois, assim como você não sabia. A única diferença, é que o miliciano matou ele, ao invés de mim. No momento, estávamos discutindo, e quando notei que tinha alguém vindo, eu me escondi. O Bernarno não teve a mesma sorte, e não deram tempo nem que ele se identificasse. Como os tiros foram na cabeça somente, me deram o aval para que eu trocasse de roupa com ele, colocando nele, as roupas que eu estava usando naquele dia. Consegui sair da casa e do morro, como se fosse o meu irmão. Eu fui sim, ferido naquele dia, e acabei sofrendo um acidente naquele dia. Na saída do morro, encontrei a Marcelly, que estava chegando no morro para tentar me ajudar, e por incrível que pareça, ela sim, soube me reconhecer! Porém, sofremos um grave acidente, e eu perdi a memória, assim como ela. Recuperamos a memória recentemente, quando fomos encontrados pela nossa filha, a Marcela. Naquele dia, Janete, eu queria sim lhe matar, porque eu descobri a sua farsa, a sua tramoia. Soube que, você havia roubado o nosso filho de nós, para poder fazer com que ele se passasse como seu! Você foi baixa, suja, enganou todo mundo durante todo esse tempo. Mas, a sua hora chegou, e a sua lista de crimes, é muito grande. Vai se preparando, porque a sua punição não vai ser pouca não!
Janete: Eu sei que chegou o fim da linha para mim, mas saibam que isso não vai ficar assim! Vocês vão pagar por tudo isso aqui! A minha morte não vai ficar impune. Eu tenho que a vingue, ouviram?
Marcelly: Cala a boca!
A minha coroa novamente começa a bater na Janete, e dessa vez, ela pega uma marreta, e bate com tudo nos pés da Janete, que acaba desmaiando de dor. Chega então, a vez de acertar as minhas contas com o Lesma e com o Paraná.
Barão: Qual dos dois querem que eu comece primeiro?
Lesma: Por que você não vai para o inferno?
Barão: Eu não sei se repararam, mas vocês dois já estão no próprio inferno!
Dou risada e escolho primeiro o Paraná.
Barão: Eu vou lhe dar uma única chance de falar! Quem estava cuidando do meu filho o tempo todo?
Ele não diz nada, e eu olho para os vapores. Pego um cabo de aço e enrolo na minha mão. O Cebolinha e o Língua de Sogra colocam o Paraná amarrado, com as mãos amarradas no teto, após tirarem toda a roupa dele. Eu desenrolo o cabo de aço, e começo a bater nele várias vezes, e só paro, quando ele começa a sangrar.
Paraná: Eu não vou falar. Vocês podem me matar, mas eu não vou falar!
Barão: Ah, mas você vai falar sim! Vai falar, ou então, eu vou ser obrigado a fazer uma linda visita ao seu irmão. Sabemos que, ele trafica, deve para diversos morros, além de ser um grande filho da putå, viciado em drogas. Soube que ele tentou estuprar a própria enteada. Bom, na verdade, não vai ser necessário eu ir, porque, ele veio participar da nossa reunião.
Nesse momento, a porta se abre, e o Budyonny entra com o irmão dele, que está com o rosto todo deformado, e banhado a sangue.
Paraná: Desgraçados! Tudo bem... eu falo. O seu filho estava sendo criado por uma senhora, que eu mesmo a matei. Eu matei, assim que eu soube que estava indo buscar o teu moleque. Ele foi muito bem tratado por ela, já que a filha, que era quem cuidava dele desde o começo passou a maltratar o menino, somente gastando a grana gorda que a Janete mandava todos os meses. A moça que cuidava no começo do moleque, acabou sendo estuprada até a morte pelo povo lá do Alemão, após terem descoberto que ela tava se relacionado com o gg de lá e passando informações para eles, depois de ter ido embora para lá.
Barão: E, quem é aquela bebê que foi deixada para morrer no galpão?
Paraná: Minha filha.
Marcelly: Como é?!
Nesse momento, a minha mãe pega uma faca enferrujada, e começa a cortar o pau do Paraná.
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Atualizado até capítulo 25
Comments
Lane Silva
essa Marcelly é a melhor kkkkkkkkkkkkkkk
2023-05-11
2
Nanda Gomes
eita que essa mãe do barão é fogo😂😂😂
2023-05-02
0
Julieste Oliveira
mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais 😍 ❤️
2023-04-24
3