agradecendo... Será?

Ajudo o Nick a tirar a roupa para tomar banho, mais ele não tira a cueca na minha frente, fala que eu sou menina, e não posso ver seu pipiu.

— e você sabe se lavar sozinho pivete?

— claro né, eu já sou um homem, não tá vendo

— hum, tô vendo sim, muito bem, então vai logo porque está fedendo a catinga

— mentirosa, eu sou o homem mais cheiroso do mundo, claro, depois do meu pai.

Fico vermelha, pois o danando é cheiroso mesmo, até poderia descordar, mais estaria mentindo para uma criança de 9 anos, e isso não é legal.

Ele vai para o banho, e eu já começo a separa as roupas dele, e a porta se abre com tudo, entrando o poderoso rei.

— cadê o Nick? — fala com muita preocupação olhando pelo quarto.

— ela está no banho, onde mais ele estaria?

— soube o que você fez, e agradeço muito, de Verdade... Obrigada Luana, devo minha vida a você.

— eu não fiz por você, eu fiz por ele, se ele estava sobre a minha responsabilidade, eu deveria cuidar dele bem né.

— eu sei disso, e como ele está? Não está traumatizado, ou pensando nas coisas?

Ele está bem preocupado com o filho.

— ele não viu nada, mandei ele deitar no chão do carro e ficar lá até eu mandar, eu sei que seria cenas fortes para ele, e por isso quero conversa com você sobre o treinamento dele, uma das coisas que eu vou ter que fazer é colocar ele para assitir filmes de terror, para quando ele ver essas cenas, ele não ficar com medo.

— eu tambem passei por essa psicóloga, mais no começo eu fiquei traumatizado.

— com certeza porque colocaram os piores filmes de terror para você assisti, tem que pegar os mais leves, e subindo de nível, não posso já colocar um filme que o homem passa a serra elétrica em todo mundo.

— foi exatamente o meu.

— te fizeram uma tortura psicológico então.

— você não faz ideia.

Olho para ele, e ele desvia o olhar, deve ter pegado as piores partes do treinamento, largar um criança em um lugar assim, é esquecer que um dia uma criança era uma criança.

Apesar de ele não demostrar ess fraqueza o tempo todo, mais parece que quando ele entra no assunto, ele sente, talvez reviva o momento de dor.

Mais ele da um sorriso, um sorriso carinhoso e sincero, esquecendo o que ele acabou de falar.

— ele não poderia ter encontrado uma babá melhor.

Fico sem graça, mais também fico feliz com as palavras dele, isso mostra que eu fiz um bom trabalho, mais uma coisa que eu vou ter que mudar, é o carro chamativo dele, mesmo eu também amando o vermelho, fica muito venerável, já que é uma cor chamativa, e diferente dos outros que o país dele tem aqui.

Converso com o chefe sobre isso, e ele joga a bomba no meu colo, manda eu me virar e pedir para ele trocar o carro.

Reviro os olhos, esse tem muita moral em cima do filho.

Mais como o carro virou penerinha, vou convencer ele nessa troca, explicar tudo certinho, e vou tentar fazer com que ele queira mudar a cor do próximo carro dele, se a ideia for dele, não terá problemas.

O Nick sai do banheiro, e ele vai direto abraçar o filho. Com muita angústia.

Olho para cena,e vejo as declarações dele para o Nick, e são tão fofas, ele nem parece um mafioso com o Nick, é um pai carinhoso de mais.

Eu saio de fininho, tenho certeza que ele vai contar tudo o que aconteceu lá. E eu não preciso saber tudo de novo, e eles precisam desse momento pai e filho.

Vou até a cozinha e preparo um leitinho para o Nick, com bisnaguinha, só um lanchinho para forrar o estômago até chegar o horário da janta.

Monto tudo em uma bandeja, coloco até um chocolatinho, para ele ficar alegre.

Olha eu, parecendo a mãe do menino enchendo de paparicos.

Mais quando eu me viro lá vem a "chefa", com uma cara nada boa para o meu lado, e eu me pergunto, o que será que ela pensa de mim, já que nunca vi um sorriso na sua cara, sempre a mesma cara de bundä de sempre.

— fiquei sabendo do que você fez, obrigada por salvar me filho.

A alegria que ela usa como expressão para me agradecer, com condiz com suas palavras.

— desculpa, mais eu falo o que eu penso, porque sua cara na está tão alegre quando as suas palavras?

— o que tá querendo dizer com isso, eu estou te agradecendo e você tá me acusando de que?

— não estou te acusando de nada, somente seu jeito de me agradecer por ter salvado o herdeiro da casa, me soou mais como uma decepção do que como um agradecimento.

— ora sua... — ela taca a mão na bandeja, derramando tudo no chão, olho para a bandeja, e toda a bagunça que ela fez, e se pensa que eu vou limpar, vai cair do cavalo comigo.

Olho para ela e ela cruza os braço e sorri, primeiro sorriso que me dá, e ainda vem carregado de malícias.

— agora limpe tudo isso, porque essa é a sua verdadeira função nessa casa, limpar.

— olha... eu posso até limpar, mais vai ser com a sua cara e não com um pano.

Ela se acha a poderosa, e vem pra cima de mim, e eu já fecho a mão para dar um soco bem no meio da fuça, mais quando os passos ecoam pela cozinha, aquetamos os nervos, mais eu fico irritada ao olhar para a cara da jararaca, pois ela se ajeita e se fingindo de inocente.

Como eu odeio gente falsa. Essa vai pastar na minha mão, estou doida para a noite chegar, vou ver se eu durmo no quarto no Nick, só para acordada com o despertador gritando com as coceiras.

Ele se aproxima, olhado para o chão, olha para mim e por último para ela, fechando a cara, e ela se encolhendo.

Se ferrou, em 50 tons diferentes.

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