confusão da baba

continua...

— Ficaria excitado? ajudaria ele no estupro,? fingiria que não viu nada?

— fica calada, você está errada ele não fez nada.

Como eu amo gente que vê, mais se finge de cego.

Vou decorar bem o rosto dele, uma boa surra fora do expediente, eu darei nele, assim que tiver a minha liberdade decretada.

— não se faça de vítima, ele só estava tentando te conhecer, não precisava fazer isso com ele.

— eu só queria conversar com você, olha o que fez comigo.

Todos ali prestam muita atenção na conversa, e sei que uma palavra errada minha, eu morro, pois já vi, que serei condenando por todos.

— conversasse com a boca, e mesmo assim, eu já tinha te dado o fora, e mesmo assim sua mão veio para onde não devia. me defendi, e não me arrependo de ter quebrado sua mão, só me arrependo de não ter quebrado seu pescoço.

só escuto o barulho das armas se destravando, e agora sim, é melhor eu ficar calada.

Reviro os olhos, e espero ver no que vai dar, até o chefão sair da casa, e vê a cena.

— QUE MERDA ESTA ACONTECENDO AQUI?

Finjo demência, até porque não vou me dedurar, não vou colocar minha própria cabeça na corda da forca.

— senhor ela quebrou a mão do Sandro.

O chefão olha para mim, e fica esperando uma resposta, e balança a cabeça. Eu coço um dos olhos, ainda fingindo que não é comigo.

Ele levanta a mão, e manda todos abaixarem as armas.

— eu mandei você levar o meu filho na escola, e não quebrar a mão do meu soldado.

— eu não teria quebrado se ela não tivesse vindo parar na minha perna, posso trabalhar para você como babá do seu filho, mas não vou servir de distração para os seus soldado, o corpo é meu, e só toca nele quem eu quiser.

Os olhos dele vai de mim para o soldado, na mesma hora.

— tocou em uma mulher sem a permissão dela?

— não foi um gesto de safadeza senhor eu juro, foi.foi...

Eu cruzo meus braços e olho para ele, esperando ele dar uma desculpa para não morrer ali, porque pela cara do chefe, ele tá bem encrencado.

— responde, ande.

— pergunta para o motorista também, já que ele estava sendo o advogado dele esse tempo todo.

ele olha para o motorista esperando uma resposta.

— ele foi para o banco de trás, mais ele falou que só ia conversar com ela, porque ficou interessado.

— e mesmo com eu falando que nós estava interessada ele colocou a mão na minha perna, então eu quebrei ela, e quebro de qualquer um que se a tocar em mim. sem que eu queira.

falo olhando para o rei, ele serra os olhos para mim, mais em uma forma divertida.

o segurança começa agitar de dor, e o chefão manda levar ele para o hospital logo, que já está irritando aqueles gritos.

Roda os dedos no ar, em forma de fazer todos voltarem para os seus postos.

Ele me olha e espera que eu fale o que aconteceu.

— foi abusado de mais, e ficou sem a mão, só isso.

— só isso? Eu... — ele olha para trás para ver se a área está limpa. — te beijei, e você não quebrou meu maxilar, a não ser que você também queria meu beijo.

— ele nao me mataria, e você sim, sei onde pisar senhor, não entro em uma areia, até certeza que ela não seja movediça.

Ele da um sorriso, e se aproxima um pouco mais.

— eu quero repetir, e sei que você também quer, vamos tentar de novo para ver se você não me quebra?

— acho melhor não, a sua esposa está vindo.

Ele olha para trás, e pelo outro lado eu saio de perto dele sem que ele perceba.

Eu quero deixar ele louco, e sei que tenho que fazer, e é não dando o que ele quer, que eu vou conseguir domar esse mafioso gostoso. Credo, gostoso é pouco.

Ele olha para frente e depois olha para trás de novo, sorrio para ele, e entro dentro da casa sorrindo.

A esposa dele está bem próximo a janela, olhando lá para fora, e se tivesse acontecido o beijo, agora seria um banho de sangue.

ela olha para mim com a cara de bundä de sempre

— o que aconteceu lá fora?

— só um acidente de trabalho, nada de mais senhora.

— certo, enquanto o meu filho não estiver aqui, você pode ir ajudar lá na cozinha, anda, que está cheio de louça para lavar

ah tá. vou mesmo lavar louça.

— vão me pagar pelos dois serviços?

Ela olha para mim, e quando vai abrir a boca o chefe entra.

— se for, eu lambo até o chão, mais se não for, ficarei só com o serviço de babá, se você não se incomodar. — continuo só para ver a cara dela tentando fingir que não disse nada.

— vai lamber o chão? Por onde eu passar é? — ele da um sorrisinho sacana.

— não, sua esposa falou que quanto o filho dela não estiver aqui, é para eu ajudar na cozinha, e eu perguntei se vão pagar pelos dois serviços, aí tá a parte de lamber o chão, mais pela cara dela, quer pagar só por um.

— você é a babá, enquanto ele tiver na escola você vai dormir, vai ler um livro vai fazer qualquer coisa, na hora de ir buscar ele, quero você no carro e trazendo ele de volta entendeu?

— sim senhor, como eu disse, é o senhor que manda, com licença, vou... dormir.

Saio de perto deles dando um sorriso para ela, ela parece uma cadelinha, quando ele fala ela baixa a cabeça e não retruca.

Mais é besta de mais, tá para nascer o homem que fará isso comigo, me tratar desse jeito e eu obedecer.

Vou para o meu quarto, e me deito na cama, e espero a hora passar para ir buscar o pivete.

Mais a batida na porta me faz eu me levantar, e lá vem ele de novo.

— quero ver você que quebrar meu maxilar agora.

e vem com tudo para cima de mim...

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