Cap 5

Luana

A cara de surpresa da mulher dele é incrível, mas também, até eu me assustaria, me trouxe para dentro da casa dele, e ainda por cima segurando no meu braço, isso só não pode virar costume.

E ela fica com os olhos arregalados, enquanto ele está tranquilo, não demostra nenhum tipo de remorso, por trazer outra mulher para dentro da sua casa.

pois odeio que me fazem de marionete, e acham que pode me controlar desse jeito, se não fosse meu propósito aqui, ele nunca tocaria em mim, pelo menos não a ponto de ficar com as mãos no lugar.

— bom Andrey, se ela vai ser empregada, então eu vou chamar a Lúcia para levar ela para a cozinha e explicar tudo o que ela terá que fazer aqui, já vou mandar ela pegar os uniformes.

— pode deixar Amara, eu mesmo vou levar ela até a Lu, e e mostrar tudo o que ela tem que fazer, essa precisa aprender umas lições, para ser obediente.

parece piada, até parece que vou limpar a casa desse nojento.

— pode parar, não serei a sua faxineira não idiota.

— vai sim, vai limpar cada canto da minha casa, e eu não quero ver um pozinho em cima de nada, quero tudo limpando, e serão essas mãozinhas que iram fazer.

— vai sonhando, eu sou uma mafiosa, e não um doméstica.

— exatamente, e isso, servirá para você se domesticar, está Muito rebelde, e se o papai não ensinou... eu ensino.

ele fala olhando para mim, e em seguida, sai me puxando até a parte da cozinha, e quando chegamos lá, tem uma mulher de uns 45 anos, ela arregala os olhos ao ver a cena.

se todo mundo olhar para mim desse jeito, eu vou ter uma queda de humor aqui, até porque, parece que nunca o chefão foi irritado, e ele está me levando de um lado para o outro igual uma boneca, está deixando o povo confuso.

— menino solte ela você vai machucar o braço dela, veja, o bracinho já está ficando marcado.

ela fala com preocupação, olhando o aperto que ele está fazendo no meu braço, e ele só revira os olhos e começa a falar.

— assim é bom que ela já aprende a não me desobedecer, Lu, ela será a empregada doméstica da casa, dê trabalhos para ela fazer, todos que tiver, ela ainda tem que aprender um pouquinho, talvez como uma empregada doméstica, ela aprenda a me respeitar e me obedecer, seu trabalho agora é da trabalho para ela.

— vai sonhando que eu vou limpar a rua casa imunda, vai fazer você se quiser ela limpa.

Faço uma cara de deboche para ele, só para tirar sarro mesmo, ele é muito mandão, e se acha demais, mas vai cair do cavalo comigo, ah se vai.

— tá vendo Lu como ela é, ensina ela bons modos por que parece que isso ela não aprendeu, e ela me irrita com esse comportamento dela, está nas suas mãos também a mudança dessa maluca, não me decepcione Lu, dê a ela uma faxina bem passada para ele fazer.

— aprendi muitas coisas Senhor, uma delas é não baixar a cabeça para homem escroto, que acha que é o dono do mundo, mais não é tudo isso. Então, não espere menos de mim.

— menina, não fala isso, ele é o patrão. — A coitada da lu se assusta com as minhas palavras, mais o que me irrita é esse ar de superior que ela transmite, mesmo estando dentro da minha casa, mesmo sob ameaças, ela continua com esse nariz de picä paläu em pé.

— posso não ser o dono do mundo princesa, mas sou o dono da Rússia, país esse que você teve audácia de entrar, portanto terá que seguir as minhas regras, as regras do seu país, não vale de nada aqui dentro, mesmo que você seja uma Mafiosa, não adiantou de nada, já que veio pedir socorro para o escroto aqui.

Filho da mãe, só não te mato porque eu preciso da sua ajuda, aliás ajuda da sua máfia, mais reze para quando isso acabar, eu não senti raiva de você, e te matar.

— vou deixar você com a Lu, e espero que mude seu comportamento, ou aquenta as consequências.

sonha que eu vá mudar, sonha.

Ele solta meu braço e sai dali deixando eu e a tal da Lu sozinha.

—como se chama menina?

— me chamo Luana Moretti, E pelo que eu vi você se chama Lúcia não é?

— na verdade eu me chamo Luciana, mas a senhora Markov me chama de Lúcia, e o menino Andrey me chama de Lu, é um apelido carinhoso, mais, me fala, o que você aprontou para ele te arrastar pelos braços assim?

— em resumo...— conto tudo para ela como aconteceu nosso encontro na boate.

— menina, ele é o cara que você não pode dizer não, ele odeia essa palavra.

— acredito que ele odeia quando sai da boca dos outros, mais na dele essa palavra e constante né.

— shiu, não deixa ele e nem a patroa ouvir isso.

— bom, Vamos ao trabalho lu, acho que eu tenho muita coisa para aprender nunca peguei num copo para lavar espero que você me ensine tudo.

— ensino sim menina venha cá comigo, mas me diga o que que você fazia antes de vir para cá, quero que me conte tudo, assim o trabalho termina que a gente nem vê.

— bom, eu sou herdeira da máfia italiana.

Ela coloca os talheres em cima da mesa e olhar para mim, impressionada com a minha revelação.

— será que isso vai prestar dois mafiosos dentro do mesmo teto? digo, por ele ser estressado, e você também pode ser né.

— eu sou uma calmaria enorme Lu, desde que não mexa muito comigo, mãos ou ignorante, e muito menos azeda igual seu chefe.

ela da risada e balança a cabeça, e eu continuo.

— a esposa do chefinho não é mafiosa?

— ela até é filha de um mafioso, mas de mafiosa não tem nada, a única coisa que ela faz dentro dessa casa, é sair para gastar. Pois nem do filho cuida, deixa o bichinho largado nas nossas mãos.

Eles têm um filho... eita... ferrou de vez meus planos, pois significa que o relacionamento dos dois é bom, já vi que eu vou ter que mudar a tática, para obter ajuda do grande rei, pois a parte da sedução, foi por água baixo.

A Lu ensina a fazer tudo, como lavar uma louça e a secar, mas quando ela vai me ensinar a fazer a comida, eu digo a ela que minha mãe me ensinou.

Já que a minha mãe era exatamente igual a mulher do Rei, era dona do lar, mesmo com cozinheira e empregada, de vez em quando ela fazia uma comida especial para nós comer em família, e eu adorava a comida da minha mãe.

tinha um toque diferente, um sabor sem igual, um toque de mãe.

Ela me ensinou a cozinhar, para se algum dia eu morasse sozinha não morresse de fome, ou não dependesse de ninguém para fazer tudo para mim.

Como já está a noite, a Lu me leva até um dos quartos no fundo, me entrega alguns uniformes, e disse que a partir de amanhã é aquilo que eu vou usar, me passa o horário de trabalho, e vê com o rei quando eu vou ter folga... e se tiver folga né, parece que ele me trouxe para cá, no intuito de me fazer escrava.

gostei só apelido, já que ele me chama de princesa, vou chamá-lo de rei. rsrs.

Mas, eu tenho que pedir permissão para o chefe para mim ir até a no hotel buscar minhas roupas, ou será que a minha vida vai ser usar uniforme, mofando dentro dessa casa?

arrrg, o que eu não faço para ter a máfia do meu pai de volta.

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