Capítulo 14

Assim que Beatrice vê a prima, logo fecha a cara e olha sério para a mãe, que com o olhar responde que não tem nada haver com aquilo.

— Oi, titia! Oi priminha linda! — ela tenta se jogae nos braços de Beatrice, qie imediatamente se afasta.

— Oi, Larissa! — responde seca.

Beatrice pega na mão de Carmela e continua andando, até que quando chegam na cozinha, encontram uma menina muito parecida com a outra, mas, essa é mais educada, e abre um sorriso gentil para as duas...

— Oi, Beatrice! E você deve ser a Carmela, não é? — ela sorri, e aa duas retribuem.

— Oi, Laysa!

— Olá, sim sou eu. É uma prazer te conhecer — a moça vai até Carmela e a abraça.

— Sou a Laysa, prazer! Você é ainda mais bonita pessoalmente. Você fez uma ótima escolha, prima. A Carmela foi aprovada pela família família inteira. Não é atoa que a vovó e a titia rasgam elogios á você.

— Sério isso? As duas são um amor!

— Sim, são sim! — Laysa sorri.

— Onde é que está o bebê?

— Está dormindo. Os dentinhos estão nascendo, então ele está um pouco enjoadinho. Nem éramos para virmos para cá agora, mas como o aniversário da tia Bete está próximo e ela está um pouco desanimada após a morte do tio Luís, decidimos vim para cá para fazermos um bolinho para ela só entre a família aqui mesmo, já aproveitando que estavam aqui para também conhecermos a mais nova intregrante da família.

— Nossa! Será ótimo mesmo para ela, até porque, ela ama essa fazenda. Só espero que essa fixação pela minha esposa loho passe. Todo mundo quer conhecer, e assim, o meu ciúme só aumenta — Beatrice cruza os braços, fazendo as duas darem risada.

— Para com isso, prima! Sabemos que a Carmela é somente sua, mas ela chama atenção por ser a santa que laçou você. Acabou com a tua fama, encerrou com a tia carreira e você teve que passar a faixa.

— Nossa. E o que eda dito na minha ausência, Laysa?

— Tudo o que era dito na tua presença mesmo — ela dá risada — tu nunca se importou com o que falávamos mesmo. Não ouviu os nossos conselhos, mas pelo menos Deus ouviu as nossas súplicas e colocou a santa Carmela na sua vida.

— Eu sou uma santa? É... O milagre pelo visto foi muito maior do que imaginava — as duas dão risada e Beatrice fecha a cara.

Elas ficam conversando na cozinha, até que Betina e Mauro chegam e se juntam com elas, e Mauro com o seu espírito de velha fofoqueira não deixa passar os últimos acontecimentos...

— Vocês não sabem quem está grávida!

— QUEM?! — a três se viram para ele e pergutam ao mesmo tempo.

— A Ruth!

— A Ruth, irmã da Jennifer?! — Betina abre a boca em forma de O.

— Ela mesmo! E sabem quem é o pai?

— Tiquin? — Laysa pergunta.

— Quem é esse? — Carmela franze as sobrancelhas.

— Tiquin de um, tiquin de outro! — todos dão risada.

— Dizem que o pai é aquele cara que abriu uma farmácia recentemente. Ela disse que foi tomar uma injeção, e essa injeção fez un efeito contrário e agora estamos vendo aí o resultado.

— Ué, mas ele não é casado com aquele homem que ten uma lojinha de eletrônicos?!

— Sim, é. E agora vai ter um filho com a famosa pinguelo de açude — todas estouram na risada, até que a Ruth aparece na cozinha acompanhada de Jennifer e Larissa, e todas logo se recompõe, exceto Beatrice, que tenta beber água e beijar o ombro de Carmela.

As três os cumprimentam, e eles respondem por educação. Beatrice puxa Carmela para o seu colo, e começa a mexer no celular, mostrando algumas fotos para ela.

— Não me disse que havia se casado, Beatrice — Jennifer provoca, apoiando os braços sobre o balcão.

— Mas, eu me casei e estou aqui com a minha esposa na nossa lua de mel.

— Quem diria que a Beatrice iria se casar — Larissa debocha — acabou com toda a graça — faz bico.

— Graças á Deus por isso — Beatrice sorri e olha para Carmela, que dá um selinho nela.

As três começam a puxar assunto, porém, ninguém dá atenção por não conseguirem tirar da cabeça o motivo da crise de riso que tiveram minutos atrás, até que são salvos pelp chorinho do bebê que acorda e Beatrice junto com Carmela seguem Laysa para poder conhecerem o bebê.

No quarto, Laysa pega o bebê que alarenta ter no máximo seis meses. Ele tem o cabelo cacheadinho, olhos castanhos, bem gordinho e cheio de dobrinhas, e está sem a blusa devido ao calor, exibindo sua barriguinha fofa e seu colar de âmbar.

— Ai, que menino mais fofo! Meu Deus, como não apertar uma coisa dessas? Qual é o nome dele?

— Asafe — Laysa sorri e alisa os cabelos do bebê, que olha atentamente para Carmela e Beatrice.

— Oi, garotão! Como você cresceu... desde que eu o vi, era apenas uma coisa minúscula, com carinha de joelho! — Beatrice fala, levando um tapa de Layse.

— O meu filho não tinha cara de joelho nada!

— Não? — ela cruza os braços e arqueia a sobrancelha.

— Tá bom... nasceu com a carinha um pouco achatada.

— Achatada não... com carinha de joelho.

— Beatrice! — Carmela repreende, fazendo ela cair na risada.

Elas ficam mimando o bebê, que no começo tinha uma carinha fechada, mas logo vai se soltando e dá risada das palhaçadas de Beatrice, que logo consegue pega-ló no colo para a frustação de Carmela que mesmo tentando mais do que Beatrice, teve todas as tentativas negadas pelo pequeno.

Assim que saem para a area externa com o pequeno, as três ficam de biquíni extra pequeno, e ficam na borda da psicina. Larissa se deita na espreguiçadeira de barriga para baixo e Carmela logo olha para Beatrice, que retribui o olhar com una cara de "fiz nada, nem olhando eu tô". arrancando risadas de Layse.

Beatrice ignora por completo ás tres, que tentam de diversas formas chamar a atenção da moça, que mantém os olhos entre o bebê e Carmela, que á olha com um olhar ameaçador, para a diversão de Laysa, Mauro e Betina.

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