Após conversarem um pouco com os pais, Beatrice sobe com Carmela para trocarem de roupa, e quando descem, as malas já estão no carro como foi pedido.
Elas descem e se despedem de todos, e seguem juntas de carro para o heliporto, já que, de última hora foram avisadas que iriam de helicóptero.
— Que estranho... por isso agora?
— São ordens da patroa, senhora. — Responde o chefe da segurança, que escolta as duas.
— Ah, tudo bem então. Vamos lá.
As duas entram no helicóptero, enquanto os seguranças seguem o trajeto de carro.
Mesmo sem entender o motivo da mudança tão repentina, Carmela e Beatrice aproveitavam a vista da cidade, até que em menos de duas horas e meia, já estavam na fazenda da família.
Ainda é de madrugada quando o helicóptero pousa no heliporto da fazenda e as duas descem.
Assim que entram, uma funcionária, que está com um baby doll bem curto ás recebem e fica toda sem graça ao ver Carmela.
— Err... boa noite, senhoras.
— Boa noite! — Beatrice responde olhando para os lados. — A minha vó já está dormindo?
— Sim, senhora.
— Ok. Vamos, amor.— E la pega a mão de Carmela e sem dizer muito,a leva para o quarto.
Carmela segue a mulher, mas está com o semblante fechado.
Ao fechar a porta, Carmela cruza os braços e ela para Beatrice, que levanta as mãos em sinal de rendimento.
— Eu nem fiz nada. Você viu que nem para ela eu olhei.
— Hum... sei! Agora você vai se livrar, porque estou cansada demais para questionar. Só quero dormi mesmo. Mas, assim que eu acordar, nós duas vamos ter uma conversa.
— Sim, senhora! — Beatrice bate continência, fazendo Carmela dá risada e negar com a cabeça.
As duas deitam juntinhas. Carmela vira para o lado e a Beatrice a abraça, encaixando-a perfeitamente no seu abraço e assim pegam no sono.
No outro dia, ambas acordam com alguém batendo na porta e acaba sobrando para Carmela ir abrir, já que Beatrice apenas colocou o travesseiro na cabeça e voltou e fechou os olhos.
Assim que ela abre a porta, dá de cara com uma senhora baixinha, com os cabelos brancos já aparecendo. Ela está uniformizada e os seus cabelos presos num coque.
— Ah, senhora... me perdoe se lhe acordei. — A mulher diz sem jeito, enquanto observa Carmela coçar os olhos.
— Está tudo bem. Em que posso lhe ajudar?
— A senhora Betina ligou, quer saber como vocês duas estão. Disse que tentou ligar no celular, mas como nenhuma das duas atendeu, ela acabou ligando aqui para casa e pedindo para darmos noticias.
— Ah, sim! Acabamos dormindo demais e nem ouvimos o celular tocar. Por aqui está tudo bem sim. Avise á ela que mais tarde ligarei.
— Certo, senhora. Me perdoe mais uma vez. Com licença.
A mulher sai, e tomada ainda pelo sono, Carmela agradece mentalmente e volta a se deitar ao lado de Beatrice, que está dormindo feito pedra.
Ela abraça a sua esposa, e volta a dormi novamente.
Quando Carmela acorda, ela não vê mais a sua esposa na cama, até que a vê entrar pela porta com um sorriso no rosto ao vê-lá e uma bandeja em mãos.
— Bom dia, minha bela adormecia! — Beatrice coloca a bandeja no colo de Carmela e lhe dá um selinho.
— Bom dia, minha princesa!
— Você dormiu bem?
— Muito bem. E você?
— Melhor impossível.— Ela dá um sorriso de lado e Carmela lhe dá outro selinho.
— Que horas são?
— Onze e meia.
— Pelas barbas de Arão! Por que não me acordou?
— Porque, estava cansada e quando chegamos aqui, ainda estava de madrugada, meu amor. Sem contar que você estava num soninho tão gostoso, tão bonitinha, que não quis lhe acordar.
— Amor!
— Do que me chamou?
— De AMOR. Não gostou?
— Eu não gostei. Eu amei! Soou tão bem, tão sexy na tua voz. Me chame assim sempre, por favor. — Beatrice junta as mãos, fazendo Carmela dar risada.
Após Carmela fazer a sua higiene matinal, as duas tomam café juntas.
— Amor, agora pode me contar. — Ela leva o morango á boca.
— Contar o que, meu amor?
— O que você tem ou já teve com aquela moça para que ela lhe esperasse daquele jeito.
— Er... — Beatrice coça a nuca — nunca rolou nada demais ente ela e eu, amor. Foi um beijo apenas e mesmo assim, foi ela quem me beijou, quando eu estava meio bêbada.
— Hum...
— Nunca passamos disso. Sério.
— Eu acredito em em você. Só espero que a entenda que você agora é comprometida e conto com o bom senso.
— Espero mesmo, mas, caso não possa contar com o bom senso dela, poderá contar o meu, amor. Jamais faria algo que vá lhe machucar.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Maria Daguia
MISERICÓRDIA
2024-08-17
0
Maria Daguia
Eu também tõ cm muito medo...pq a merda sempre vem!!!!😬😬😬😬😬😬
2024-08-17
2
Silvia Galdino
to até com medo ta muito perfeito
2022-12-13
11