Capítulo 16

Elas brincam um pouco mais na água, elas saem são surpreendidas por fotos de ambas ainda distraídas na psicina, postados dos status do whatsapp tanto de Mauro como também de Betina, onde os dois enaltecem a relação das duas, fazendo com que elas dêem um largo sorriso.

Depois de um banho quente, com direito a carícias, amassos e orgasmos, as suas se vestem e vão para a sala onde encontram Laysa com o pequeno Asafe no colo. Elas ficam conversando com moça, até que Larissa passa com Madalena. Laysa faz careta, arrancando risadas das duas, até que Mauro chama a filha...

— Prima, a melhor coisa que você faz nesse momento, é continuar ignorando a presença delas. A Larissa é a minha irmã, mas juro que, se eu pudesse, iria lá no cartório desfazer nosso grau de parentesco e limpar o meu sangue para não ter nada haver com ela. Eu não concordo com a maior parte das atitudes dela, e sei o quanto ela ama fazer inferno na vida dos outros, porque eu já fui vítima dela por um bom tempo até acordar para a vida de largar mão de ser besta. Elas não passam de mau amadas, sem ter nada melhor para fazer. Não se abale por isso. Isso é inveja, meu amor. Somente se benze e vai aproveitar o seu casamento. Vai curtir a sua lua de mel, sem cair na pilha delas, e brigar com a sua mulher sem motivos, porque é isso que elas querem. Querem apenas uma brecha para fazerem um inferno! Não dê brecha á elas. Dê para a sua mulher, e vai ser feliz. Vai aproveitar a sua lua de mel que está apenas começando — Laysa aconselha, e Carmela rapidamente concorda com a moça e agradece pelo conselho.

Carmela continua brincando com Asafe e conversando com Laysa, que não perde uma oportunidade de debochar das quatro, até que elas duas são chamadas por Betina para que ajudem nos preparativos da festa surpresa.

— Ah, tia... Aqui tem um campo de girassóis lindo. E a minha tia Bete é fanática por girassóis. Fica legal se pegassemos algunsz fizemos um buquê e déssemos a ela amanhã no café da manhã.

— É uma ótima ideia essa. Podemos montar uma pequena cesta com tudo o que ela mais gosta, e darmos junto com o buquê. Ouvi ela dizer que ama bolo vulcão, e eu posso fazer sem problema algum. Só vou precisar que alguém distraía ela — Carmela diz sorrindo, e as duas logo concordam.

— Assim está ótimo! Essa parte da distração podem deixar comigo. Eu sou ótima nisso e sei como farei. Preciso somente de uma boa garrafa de vinho e duas taças.

Enquanto as três conversam empolgadas na cozinha sobre o aniversário de Bete, Beatrice está sentada no sofá da varanda, olhando alguns modelos de alianças para dar a sua esposa, até que sente duas mãos sobre os seus ombros, e como reconhece que não é nem da sua mulher, nem dos seus pais, ela move os ombros automáticamente para que a pessoa retire as mãos.

— Quem diria que a grande Beatrice Botelho Beltrán estaria sentada na varanda de casa em plena lua de mel, olhando modelos de alianças. A coisa está realmente séria, não é?! — Larissa senta cruzando as pernas, deixando boa parte das coxas amostra.

— Em primeiro lugar, nunca mais encoste as suas mãos em mim. Em segundo lugar, as coisas mudaram e eu estou muito bem casada, e não existe ninguém esse mundo que possa mudar o que existe entre a minha esposa e eu — ela responde sem tirar os olhos do notebook.

— Quer dizer que eu não tenho chance nenhuma de ir para cama com você pela última vez?

— Para, Larissa. Já está ficando feio essa tua mania de perseguição. Você é a minha prima! Se nunca rolou nada quando eu estava solteira, não vai rolar agora que eu estou muito bem casada. Essa tua mania ridícula de tentar chamar a minha atenção e irritar a minha esposa só faz com que eu me afaste ainda mais de você e sinta repulsa de cada atitude que você toma. Parece uma criança mimada querendo chamar atenção. Para com isso, ninguém suporta! Ninguém acha isso bonito não. Se você não sabe, você é motivo de piada por conta disso.

— Motivo de piada?! De quem?

— Aí eu não vou dizer. Você que se vire para tentar descobrir. Só foi um alerta mesmo.

Beatrice fecha o notebook e assim que ela está saindo, Madalena esbarra de propósito nela, derramando suco de manga na sua camiseta branca de alcinhas.

— PORRA! Está cega, caralh0?.— ela abre os braços e inclina o corpo para trás.

— Desculpa, Bê. Deixa eu te ajudar... — ela tenta passar a mão nos seios de Beatrice, mas logo sente um puxão de cabelo, e é jogada no chão. Logo Carmela começa a dar vários tapas na cara dela, fazendo com que ela comece a gritar por ajuda. Beatrice até pensa em tira-lá de cima, mas pensa seriamente na fera que Carmela viraria.

— Minha filha, nem ouse tirar a sua esposa de cima dessa vadia. Se ela está apanhando, é porque merece!

— Dá-lhe nela, minha neta! Pode bater, mostra para ela que cobra aqui não se cria! — a velha senhora grita, incentivando Carmela.

— Mamãe, desde quando apoia essa selvageria?! — Suely questiona indignada.

— Desde quando a vagabunda da tua afilhada pisa os pés aqui nessa casa e desrespeita a Carmela. Você também errou feio em trazer essa menina para cá. Sabia que a Carmela estaria aqui e sabe como a Madalena só falta pintar o traseiro para se aparecer!

— Como a senhora ousa ficar contra mim e a Madalena que é quase da família, para apoiar essa selvagem?

— Que família?! Só se for da família do mico lão dourado, né? Porque, ela vai sair igualzinho á um — Mauro dá risada da situação.

— Eu vou tirar a minha afilhada dali!

— Você vai ficar aí! Tu não me faça descer do salto, porque pego ele e dou na sua cara para ajeitar essa tua harmonização que deu errado e te deixou parecendo o Frankenstein mal feito — Betina ameaça, fazendo Suely dá um passo para trás, colocando as mãos no rosto.

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