Capítulo 07

No carro, Diana narrou o que aconteceu com ela quando saiu do banheiro na cidade de Birmingham enquanto o seu pais aguardavam na oficina o caro ser consertado:

— Estava eu e Elliot discutindo o que iriamos comprar para lanchar quando dois homens bateram no Elliot e me fizeram desmaiar com um pano úmido em algum tipo de sonífero. Acordei no porto, não tão longe daquele motel. Estava dentro de um quarto, na companhia de dois homens. Não fiz barulho. Minha sorte é que as amarras não estavam tão apertadas e os nós não muito difíceis de desfazer, então, com cautela me desamarrei e fugi de lá. Corri desesperada e entrei num armazém onde aquele homem que o senhor viu, estava sendo mantido refém. Os homens vieram atrás de mim e trocaram tiros com os outros que estava no armazém. Então aquele homem, me ajudou a escapar. Chegamos agora a pouco naquele motel...

— Ainda estou nervoso,as aliviado de ter te encontrado. Sua mãe vai ficar muito feliz... — Bernard diz aliviado.

— Onde eles estão? — Diana pergunta.

— Na casa de sua tia Sandy, mas não ficaremos lá. — Bernard responde.

— Por que não? — Diana interroga, afinal esse era o plano original.

— Ela não está em casa. Não vamos incomodá-la com a nossa presença lá.— Bernard responde o chateado por sua irmã não ter tido consideração com ele.

— Se o senhor diz... — Diana respondeu aliviada, já que seu tio Robert deixava ela temerosa.

Já passava da meia-noite quando Bernard e Diana chegaram na casa de Sandy. Apenas a sua esposa e seu filho os aguardavam. O reencontro familiar foi emocionante.

— Diana... Você está bem meu amor? — Kate pergunta enchendo a filha de beijos.

— Agora estou mamãe! — Diana responde e abraça apertado a sua mãe.

— O papai disse que não vamos ficar aqui. — Diana conta para sua mãe.

— A dona da casa nem está, querida. Acho que será incômodo permanecermos aqui. — Kate diz a filha.

— Mesmo se eles não estão em casa, eles são parentes do papai. Onde vamos encontrar lugar para dormir a essa hora? — Elliot se manifesta.

— Izzy disse para ficarmos no quarto de hóspedes. Acho que até amanhã, não terá problemas. — Kate consente.

— Eu também não queria ficar aqui, mas Elliot tem razão. A essa hora só vamos achar hotel caro. — Diana diz e seu senta no sofá da casa.

— Tudo bem. Amanhã mesmo, assim que eu conversar com a Sandy, nós vamos embora. O jogo será à noite, então vai dar tempo de nós encontrarmos um local apropriado para ficar e aproveitarmos um pouquinho antes. — Bernard concorda.

A família vai para o quarto que tem apenas uma cama de casal. Kate já esperava esse desprezo vindo da sua cunhada, já que ela nunca foi cordial desde o seu casamento com Bernard. Então trouxe uns cobertores reservas. Uma mulher precavida é tudo!

Kate fez uma cama improvisada e Bernard insistiu para ele e Elliot dormirem nela, enquanto Kate e Diana dormiriam na cama. E assim fizeram, todos estavam exaustos. Tomaram banho e Kate fez um lanche com os ingredientes que trouxera. Deixou a cozinha dawsma maneira que estava antes. Depois se deitaram e dormiram.

Por volta das cinco horas da manhã Diana acorda com sede e se levanta. Escuta vozes de homens na casa e sente medo. Parecia estar em um pesadelo. Ela fixa curiosa para constatar se é realmente pessoas ou apenas a televisão ligada. Então caminhando em direção a porta e saindo do quarto é surpreendida por Robert, o seu tio, esposo de Sandy. Diana se assusta e quando ia gritar, Robert tapa a boca dela.

— Shihhh! — Ele pronuncia.

Diana fica com medo e teme pela sua vida e da sua família. Ainda aos seus doze anos o seu tio olhou estranho para ela fazendo ela ficar apavorada e agora estava sentindo a mesma sensação angustiante.

— Ele não seria tão covarde ao ponto de machucar a sua sobrinha, seria? — Diana pensou e foi sendo empurrada para a sala.

Lá na sala, sentados no sofá, dois homens, aparentemente na casa dos quarenta anos, olham para ela com sorrisos levianos fazendo o corpo inteiro de Diana se arrepiar. Um dos homens se levanta e Diana percebe uma arma na cintura dele. Então ele pergunta:

— Essa é a mercadoria?

— Sim. — Robert responde sorrindo alegremente.

— Gostosa... Pena que o comprador foi muito específico. — O homem se queixa.

— Um milhão de libras, vale a pena! — O outro homem sentado se manifesta.

— Do que ele está falando tio? — Diana pergunta chorosa.

— Que você vai nos dar uma boa grana! — Sandy aparece da cozinha e fala debochada.

— Por favor, não façam isso comigo! — Diana suplica, mas recebe zombaria como resposta.

— É melhor cooperar se não quiser a sua família morta! — Robert alerta e Diana fica ainda mais apavorada. Acabara de sair de um perigo, onde provavelmente seria vendida, e agora a mesma coisa lhe sobrevém.

— Deveríamos ter ouvido o papai e ido embora dessa maldita casa! — Diana desabafa chorosa.

— Quanta ingratidão! A gente acolhe os infelizes e eles ainda não agradecem! — Sandy declara fingindo estar aborrecida.

— Por que estão fazendo isso comigo? — Diana questiona.

— Para falar a verdade, você é o tipo de mulher que muitos homens anseiam... Não se lembra quando eu quase te levei quando tinha doze anos? Pois é... Naquela época você valia umas cinquenta mil libras, mas agora... Saber que vão me pagar um milhão...

— Não esqueça que é dividido! — O homem de pé retruca.

— Mesmo assim... Somos três... E vamos cada um receber mais de trezentos mil! — Robert esclarece, mas no fundo, ele já está tramando para receber sozinho todo o dinheiro. E sua esposa sorri para ele por entender a sua jogada.

— Para onde vão levar ela? — Sandy questiona interessada.

— Para o seu marido vegetativo. — O homem que está sentado responde.

— Como assim marido? — Diana indaga.

— Pediram para encontrar uma jovem com nome Diana, solteira e sem filhos, pelo que entendi o noivo, está acamado, mas ama uma mulher por nome Diana, e como a família pediu, qualquer Diana serve. — O homem sentado explica.

— Obrigado por essa proposta Holmes! — Robert agradece.

— Não há de que, Robert! Sempre fazemos ótimos negócios! Agora são quase seis horas da manhã, e pediram urgência. — Holmes comenta e se levanta do sofá. Caminha até Diana e deixa a sua arma ser vista por ela.

— Por favor, não machuque a minha família! — Diana implora desesperada.

— Eles ficarão bem, se você colaborar. — Holmes responde.

— Vista uma roupa mais apropriada para ir se encontrar com o nosso benfeitor! — Sandy ordena.

— É melhor não fazer barulho! Nem pense em tentar escapar... Aqui tem duas armas e eu tenho mais duas, caso você invente de fugir. Além disso, lá no quarto de hóspedes, não tem por onde escapar. Pegue um vestido e os seus documentos. — Robert diz e conduz Diana até o quarto onde estão os pais dela.

Diana vai de mansinho, pega os seus documentos e um vestido branco com flores amarelas em sua mala. Olha para os seus pais dormindo, tão exaustos, depois de um dia de cão, com ela nas mãos de bandidos e agora descobre que os próprios parentes do pai, são também bandidos. Sua única esperança é de que seus pais e seu irmão saiam ilesos. Ela com certeza um dia retornará para sua família. Por enquanto não pode revidar, precisa constatar primeiro que seus entes queridos estão seguros.

Diana abre a boca para pronunciar um adeus, mas lá da porta o seu maldito tio a observa e faz sinal com o dedo indicando silêncio. Diana se veste no banheiro social e é levada para o hospital. No caminho o olhar de Holmes para ela a incomoda. Seu desejo mais profundo é de que seus pais fiquem bem e que ela não se torne uma escrava sexual. Afinal, ela nunca experimentou ir além dos beijos. Seu primeiro namoradinho a traía com a sua melhor amiga, e quando ela pensou em dar esse passo, flagrou os dois em um momento íntimo. Desde então, Diana fechou o seu coração para o amor e se afundou nos livros.

Diana se vê como uma mercadoria quando o homem entrega ela para outro, Blake Ramsey, conhecido por ser amigo e advogado de um dos CEOs mais influentes no mundo dos negócios. Após assinar aquele contrato de casamento, Diana é levada para a casa do esposo e dorme no trajeto.

— Diana, acorde! Já chegamos! — Blake diz e ela acorda assustada.

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Comments

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Gente os dois são vitima dos proprio parentes tem dó deles tanto sofrimentos

2024-03-03

3

Erlete Rodrigues

Erlete Rodrigues

misericórdia cada família 😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤

2024-02-14

1

Jeneci Nunes

Jeneci Nunes

coitada da Diana vendida pela própria irmã do pai😔😔

2024-01-07

1

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