capítulo 17

Agora, sozinhos no chalé, William e Rebeca têm finalmente uma boa oportunidade para conversarem.

— Olha só, eu não sei o que aconteceu, mas desde já eu só quero te pedir desculpas. Apesar de tudo, das vezes que discutimos, eu quero que saiba que eu amo muito você. Aquele dia eu só não te respondi porque deu uma confusão lá em casa com o meu irmão, mas... — William suspira um pouco enquanto pensava em como poderia resolver toda aquela situação com Rebeca, o ano já estava quase findando e eles precisavam resolver tudo aquilo, todos os momentos que já viveram juntos não poderiam acabar sendo em vão, eles já estavam juntos a anos e tudo o que eles viveram, todas as memórias que haviam construído juntos não poderiam acabar assim, aquilo tudo era por conta de um mal entendido causado por seu irmão. — Olha eu sei que você não tem nada a ver com ele, então eu — Rebeca se aproxima mas de William e o puxa para um beijo.

Instantaneamente William retribui o beijo levando as suas mãos até a cintura dela e a trazendo ainda mais para perto de si, deixando os seus corpos colados, ele deposita um forte aperto na sua cintura e a ergue, Rebeca acaba não conseguindo se segurar e solta um gemido em meio ao beijo e em seguida um leve sorriso de satisfação se forma em seus lábios, ela passa os seus braços em volta do pescoço de William ainda segurando a garrafa e cruza as pernas em volta da sua cintura. Apesar de não admitir naquele momento, Rebeca estava com saudades dos toques de William, do gosto de seu beijo e de sentir seus toques as vezes quentes e outras suaves deslizando sobre sua pele e juntos encontravam o equilíbrio perfeito. Apenas com um beijo sua mente era levada a loucura, pensando em todas as coisas obcenas que já haviam feito juntos e que poderiam chegar a fazer.

William então se apossa novamente daqueles lábios de forma fugaz, com um beijo quente e cheio de desejo, sua mente já estava completamente embargada naquele momento e nada mais no mundo parecia importar.

Ele a prende contra a parede e Ela acaba por soltar a garrafa que vai ao chão e acaba se quebrando, o barulho do vidro se estilhaçando faz com que os dois separassem o beijo com algumas risadas baixas.

— Olha, eu acho que a combinação até que é boa, mas um pouco perigosa. — William fala olhando para a garrafa no chão e vai andando com cuidado para não pisar em nenhum estilhaço de vidro até a sala com Rebeca.

— Aí, senhor, me desculpe. — Rebeca aproveita o momento para sentir o aroma de William e então começa a distribuindo leves beijos desde o inicio de seu pescoço até sua clavícula. deslizou sua mão até a nuca do garoto fazendo uma carícia gostosa no local antes de dar uma chupada com vontade em seu pescoço o fazendo soltar uma arfada que ele provávelmente estava tentando segurar. Ele migra sua mão até a bunda farta da garota e a aperta com força.

— Tudo bem, aceito suas desculpas com uma condição. ‒ William se senta no sofá com Rebeca que fica sentada em seu colo e então a mesma vira sua atenção para ele, encarando-o.

— E qual seria?

— Ficar assim comigo pra sempre. — Ele desliza uma de suas mãos até a parte de cima do biquine da garota e o tira vagarosamente enquanto seus dedos exploram suavemente a pele da garota até chegar em seus pescoço, ele o segura com firmeza e dá um leve puxão fazendo a garota vir um pouco para trás e ela acaba deixando escapar um gemido por entre os lábios, seus olhos chegam ao encontro um do outro, ambos cheios de luxúria e a garota então assenti com a cabeça dando um sorriso enquanto percorrer sua mão explorando o abdômen do namorado — Você não faz ideia de como eu tava com saudades disso.

— Acho que posso ter uma ideia — Rebeca para sua mão sobre o short de William e então da um aperto na na região dando uma risadinha ao ver o garoto mordendo seu lábio inferior e fechando os olhos tentando se segurar, pois já estava morrendo de tanto tesão, ela então abre um pouco a boca e estala a língua a passando logo em seguida por entre os lábios — Seu amiguinho aqui parece que tá animadinho. — Ela coloca sua mão dentro do short do garoto e começa a massagear seu membro.

Em um único movimento William a deita de uma vez no sofá ficando sobre ela. Ele analisava rapidamente aquele corpo quase que escultural e então pressiona seu digito sobre a intimidade da garota que estava extremamente sensível e molhada, ainda com aquela única peça, a fazendo arquear as costas enquanto se contorcia e jogava a cabeça para trás mordendo o lábio inferior com força tentando se segurar enquanto sua intimidade chegava a se contrair implorando por mais contato.

— Vamo pro quarto~ — Sua voz sai baixa quase como um sussurro. William sorri de satisfação a olhando e a puxa para se sentar em seu colo novamente. Ele se levanta do sofá com Rebeca e vai até o quarto, entrando e fechando a porta com o pé.

...Enquanto isso na praia...

— Aloe, eu queria saber uma coisa. — Henrique fala um pouco nervoso enquanto olha para Aloe, sentando na areia ao seu lado.

— Olha Henrique, eu já sei o que você quer me perguntar. — Aloe responde.

— Sabe? — Fala ele um pouco nervoso.

— Sim, mas olha, eu quero que minha irmã fique com o William tipo, eles namoram há tanto tempo e tal. Mesmo que eles estejam brigados, eu sei que logo, logo eles vão fazer as pazes. Então, a única coisa que posso falar pra você é que eu não vou te ajudar a ficar com ele. — Aloe finaliza sua fala.

— A pera que? não, não, não como assim? você acha que eu sou gay? como assim? — Henrique fica surpreso.

— Olha, tá tudo bem, isso é normal, eu por exemplo já senti atração por garotas, eu não te julgo, você não precisa ficar com vergonha ou nada do tipo — Aloe

— Não, olha só, você entendeu errado, eu não gosto do William, não quer dizer eu gosto só que não desse jeito aí, e eu não sou gay, eu... — Henrique fica tentando se explicar, porém Aloe não acredita.

— Olha só, eu já falei que tá tudo bem não falei? eu sou sua amiga então não tenta mentir pra mim, eu não me importo que você fique com um cara porque eu realmente quero que você seja feliz, mas... — Henrique interrompi Aloe com um beijo e ela então o empurra para trás de uma vez e se levanta.

— Eu não sou gay eu gosto de você, e além disso eu até dei conselhos pro William voltar com a Rebeca — Henrique fala se levantando do chão que havia caído por conta do empurrão da garota.

— Não tenta me usar pra negar seus sentimentos não tá, olha eu sei que é complicado esse tipo de coisa mas só você não quer admitir, tá na cara a muito tempo, a Rebeca por exemplo uma vez já chegou até a pensar que você podia tá ficando com o William as escondidas, mas ai eu tirei isso da cabeça dela porque sei que eles se amam muito, mas eu só quero que você pense direito, você realmente tem certeza sobre o que você sente por mim ou isso é só pra tentar negar seus próprios sentimentos? — Aloe fala e então sai andando e indo em direção ao chalé.

— Espera por favor, eles podem tá conversando. É melhor não atrapalhar — Henrique fala alto e em seguida abaixa a cabeça um pouco triste evitando olhar para Aloe.

— Tá, tudo bem — Aloe volta e se senta longe de Henrique olhando para as água agitadas a sua frente.

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