Capítulo 5

Logo que chega na casa, Henrique percebe que a porta estava apenas encostada.

—To entrando — Então ele já vai entrando e anda até a cozinha onde pega uma banana que estava em uma pequena cesta sobre a mesa e a descasca — E olha a cinderela como está linda — Henrique diz vendo William descer as escadas com a mochila nas costas e caminha até a sala ao encontro do amigo.

— A engraçadinho, tá mas e aí criou coragem? — William da uma mordida na banana e sorri a comendo, ele acaba ganhando um leve tapa na cabeça vindo de Henrique. Ele sai para o lado de fora da casa pegando a chave da porta e fica ao lado da mesma dando passagem para seu amigo.

— Não, mas eu vou falar com ela do mesmo jeito, não é como se fosse tão assustador, não é? — Henrique sai de dentro da casa e William fecha a porta guardando a chave em um vaso de planta logo ao lado da casa na calçada.

— é verdade o máximo que ela pode é falar ''tá maluco? é sério mesmo que você teve a coragem de perguntar uma coisa dessas pra mim? quem você pensa que é pra perguntar uma coisa dessas pra mim? para de me fazer perder tempo por favor e se enxerga'' — William fala imitando voz de mulher.

— Uou Iam, agora que eu não falo com ela mesmo — Henrique fala já caminhando pela calçada sendo acompanhado por William.

— Relaxa seu idiota, eu tava brincando, nos dois sabemos que ela não é assim, o máximo que ela pode fazer é dizer não e eu acho muito difícil ela fazer isso, fica tranquilo seu bobão — William bate levemente no ombro de Henrique.

— Ok, ok eu vou tentar, agora para de falar assim que isso é assustador. 

E então William e Henrique continuam sua conversa sorrindo enquanto andavam pela rua indo ao colégio. No colégio as coisas estavam normais como sempre, e lá estava ela, sentada em uma mesa conversando com outras garotas que logo saíram ao ver que William e Henrique estava chegando, aquela era Rebeca, a namorada de William.

Rebeca tem 17 anos, cabelos castanhos escuros com ondulações definidas, sobrancelhas cheias e definidas, cílios feitos por extensão fio a fio, olhos azuis, lábios carnudos e uma estatura média cerca de um metro e sessenta e sete ela é magra, porém não muito, está também uniformizada assim como todos porém com seu próprio estilo, vestindo um top de biquini clássico cor vermelho vinho bordô com alguns detalhes de cinza e uma  Jaqueta Broken Rules NY Old City College com Capuz e Zíper da cor vinho bordo por cima aberta com as letras Gx brancas gravadas nela, uma calça vermelho vinho bordô no estilo cargo combate com ajuste relaxado e cintura alta com um tênis cano longo branco.

— Eeee olha só quem tá chegando, o mais gato de todo o colégio — Diz Rebeca em um sorriso que logo é desfeito por William com um beijo.

— Dá pra vocês pararem com isso aí? nojentos — diz Henrique os interrompendo.

— aaa estraga prazer, você tá é com inveja isso sim — diz Rebeca e começa a sorrir.

— Num começa, eu tô muito bem sozinho sabia — Henrique

— Não sei se isso aí é verdade não em — William

—Shiu, olha só você me prometeu que não ia falar nada — diz Henrique encarrando William.

— Tá bem, tá bem — William levanta suas mãos para o alto em sinal de rendimento.

— A não, não acredito que vocês tão escondendo isso de mim, amor vai me conta, de quem ele gosta, vai a gente prometeu falar sempre a verdade lembra?  —Rebeca abraça William enquanto faz bico olhando para o namorado.

— Tá bem, ele gosta da... — No momento em que ele ia falar o professor aparece na porta e coloca todos para dentro salvando assim o segredo de Henrique.

— Você é o pior de todos sabia? — Henrique entra na sala balançando negativamente a cabeça.

E então a aula de matemática começa, parecia que o tempo não passava nunca, era como se a cada instante o tempo fosse ainda mais lento, aquele relógio só podia estar quebrado, o professor passava questões atrás de questões, explicava o conteúdo e as vezes ainda dava uma pequena pausa para explicar para aqueles que não haviam compreendido e ainda assim o sinal não batia, parecia interminável. No final da tarde eles saem da escola e vão juntos para um local um pouco afastado mais que eles conheciam muito bem.

— Sério mesmo que a gente ainda precisa fazer isso? nunca rolou nada até hoje — fala Aloe, uma jovem de cabelos castanho claro quase loira, um dos seus olhos era castanho e o outro azul, ela havia nascido com heterocromia, e aos seus quinze anos possui um corpo magro, e tinha cerca de 1,54cm, vestia um cardigan hoc sinh da cor vermelho vinho bordô com alguns detalhes nas bordas de cinza, uma camisa social branca com uma gravata cinza com alguns detalhes listrados de um cinza mais escuro e branco, usava meias pretas longas que vinham até seus joelhos e calçava um all star de harry potter e usava uma toca com o vermelho da mesma cor que o cardigan, suas laterais eram cinzas e estavam dobradas.

— Nunca se sabe o dia de amanhã, temos que tá sempre preparados — William entrega um rifle carregado para Aloe, ela se posiciona se escondendo bem enquanto ajusta a mira e calibra e ajusta o escopo e a arma enquanto olha através da mira telescópica na direção de um caititu que estava comendo despercebido a uma distância de uns 80 metros deles na mata, vendo que as duas linhas se encontravam em um ponto fixo ela puxa o gatilho matando assim de imediato o caititu com um tiro na cabeça.

— Esse foi bom, tá agora quem vai buscar? eu já acendi o fogo — Rebeca fala olhando para Henrique.

— Tá legal eu vou, tudo eu, tudo eu — Henrique pega o animal morto e leva até seus amigos, Rebeca estava sentada em um troco de arvore caída em frente de uma fogueira perto de uma mini cabana coberta por algumas poucas palhas, William estava terminando de organizar o fogo e Aloe riscava o chão com um graveto sentada no chão.

Eles preparam o Caititu e então se sentam no chão ali mesmo e começam a come-lo assado na fogueira.

— Isso me lembra dos velhos tempos, vocês lembram de quando a gente se conheceu? vocês dois eram hilários — Henrique fala enquanto come rindo um pouco.

— Sim, já faz nove anos — William fala comendo um pedaço de carne.

— A nove anos atrás, nos dois saímos da cidade na tentativa de sobreviver, mas infelizmente as coisas não eram tão fáceis quanto pensávamos — Henrique

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