17

Evandro chegou as dez horas da noite.

Ele subiu as escadas cansado, o dia inteiro foi de muito trabalho. Diogo o sobrecarregou.

Quando ele chegou no corredor, virou para olhar a porta do quarto de Cíntia, suspirou.

- Acho melhor assim. Chegar tarde evitou que eu a visse, me dando mais um dia para assimilar tudo. (fala ele)

Evandro abriu a porta de seu quarto e fica paralisado.

Cíntia estava sentada na cama, trajando uma lingerie preta. Quando ela o viu se levantou, ele varreu seu corpo com o olhar, a roupa pegava até o meio das coxas a deixando com parte das pernas a mostra.

Evandro deixou a maleta cair no chão.

Ele sobe e desce o olhar nela, até chegar em seu rosto.

Ele anda até Cíntia, ficando frente a frente.

- O que faz aqui?

Cíntia queria se comunicar, até pensou em virar e pegar o bloco, mas suas mãos estão trêmulas.

"Meu pai o que estou fazendo? Esse homem não me ama. Ele não vai querer ser meu marido de verdade. " Pensou ela.

A respiração dele fica pesada, controlando as batidas do seu coração.

Evandro Guterres estava a um fio de cometer uma loucura, sem saber como fugir do que sentia, agarrou o braço de Cíntia indo em direção a saída, e a colocou para fora do quarto.

Fechou a porta com força.

Ele escorou as duas mãos na porta de madeira fechada, soltando o ar. Encostou a testa na porta pensativo.

Do lado de fora Cíntia fica olhando de um lado a outro, com os olhos marejados querendo chorar. Rejeição era algo que ela ainda não tinha superado, apesar de todo amor que recebeu do pai e de Amélia, não impediu que sofresse situações difíceis na vida que deixaram-lhe marcas.

O corredor estava meio escuro.

Ela olha para os pés descalços. Abraçando o próprio corpo, fica parada no corredor decidindo para onde ir.

Até que...

A porta do quarto atrás dela se abre, Evandro a puxa de volta.

Ela volta de costas e seu corpo bate na parede de músculos de Evandro. Cíntia sente a respiração de dele entre seu pescoço e cabelos, o braço forte apertando sua cintura enquanto a outra mão retira um punhado de cabelo bagunçado dela do pescoço, colocando de lado.

Cíntia sente a boca dele tocar seu ombro, ela respira fundo, depois ele beija sua clavícula enquanto uma das mãos alisa sua barriga.

Era uma sensação nova.

Evandro estava fascinado por ela. Ela tinha um cheiro inebriante, ele queria mais e mais.

Cíntia fecha os olhos.

Ela nunca tinha se permitido ser tocada por um homem dessa maneira, seu maior medo era de fazer algo de errado, então ela decidiu ficar parada apenas sendo tocada por ele.

Ele abre o robe dela, deslizando a peça até cair no chão. Os olhos de Evandro escureceu de desejo.

Ele a virou de frente.

Quando ela o olhou, ele disse:

- Eu quero você. Mas não quero que faça nada sem ter a certeza que é isso mesmo que quer... depois de hoje não poderá voltar atrás.

Ele sabia que ela era virgem, Cíntia demonstrava toda a sua inocência até no beijo que eles trocaram.

Em um ato de ousadia, ela levanta as duas mãos e acaricia o rosto dele, balança a cabeça afirmando e sorrindo para ele.

Ele só queria essa confirmação positiva dela.

Evandro a pega no colo, romântico a carrega até a cama, colocando-a sentada. A todo tempo olhando-a nos olhos.

Cíntia sorria.

Ele já tinha tirado o robe a deixando com a peça mais fina da lingerie que ainda tampa seu corpo. Decidido ele tira os próprios sapatos e começa a desabotoar a camisa. Antes de terminar de se despir ele agacha na frente dela e diz:

- Você é uma mulher incrível, belíssima e me deixa fascinado. Não consigo tirá-la da minha cabeça... Você é linda, encantadora. Minha esposa.

Os elogios ajudaram a relaxar.

Evandro beija a ponta do joelhos dela, Cíntia treme.

Ele levanta e vai até a parede desligando a luz do quarto, sabia que Cíntia era muito tímida, queria ter a certeza que a primeira vez dela fosse tranquila, deixando que ela descobrisse devagar sua feminilidade e poder que tinha sobre ele.

Cíntia recebeu o abraço dele, com delicadeza Evandro a deita na cama. Apesar de estar sentindo-se um pouco assustada com a novidade, ela não o impede.

Os dois se beijam.

Os beijo fica mais intenso, ele vai intercalando entre beijar a boca, bochecha, pescoço e ombro dela. Cíntia fecha os olhos anestesiada pelo momento.

Uma das mãos dele sobe a sua coxa, levantando o tecido da lingerie, aperta o local a fazendo tremer. As mãos dele contorna todas as curvas dela.

Ela prende a respiração ao sentir ele desliza a peça de roupa para fora do seu corpo. Evandro continua a beijá-la com paixão.

Num piscar de olhos os dois estão envolvidos numa atmosfera de amor. Cíntia nunca tinha se sentido tão amada, desejada e especial como se sentia nos braços dele.

Evandro descem pelo pescoço, esfrega a barba contra a clavícula fazendo cócegas no queixo dela. Ele Praticamente louco de desejo.

Ele desliza uma das mãos pelo braço e segura uma das mão dela, entrelaçando os dedos.

Seus lábios se curvam em um sorriso provocante. Cíntia era sua. Só sua.

Ela solta um barulhinho, uma mistura de gemido e suspiro. Ele fica surpreso ao ouvir o som, mas continua.

Move o quadril, devagar, porque quer que isso

dure, e também seja agradável a ela. Ele sente quando Cíntia aperta com força a mão que ele segura.

Tenta ir devagar o máximo que consegue. Mas seu corpo pede por mais. Não sabe como mais perdeu o controle minutos depois.

Cíntia o abraça, emocionada por pertencer a ele.

Um tempo depois...

Ambos estão abraçados na cama, Evandro delicadamente acaricia os cabelos dela, Cíntia esta sonolenta.

Minutos depois ela adormeceu. Evandro ficou ali refletindo sobre tudo.

"Agora você foi longe demais Evandro." Pensou.

Cíntia suspira dormindo, ele não resite e beija sua testa.

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Comments

Ioneth Silva Meireles

Ioneth Silva Meireles

eu gostaria que ela fizesse uma cirurgia pra ouvir e falar novamente

2024-11-27

0

Mperpetua Sousa

Mperpetua Sousa

ufa até que enfim

2025-02-06

0

Marise Nunes

Marise Nunes

ela não precisa falar e tá aceitando ela como ela é, eu sou deficiente o meu marido me aceitou como sou, não aconteceu nenhum milagre para q ru andasse, o único milagre é meu casamento sólido de 43 anos. o deficiente seja lá qual for a deficiência merece ser feliz, não de um milagre.

2024-12-27

2

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