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A casa era enorme, com imensas janelas de vidro que pegavam do chão ao teto. Os ambientes de área ampla, estilo rústico com um toque de modernidade dos eletrodomésticos, a decoração dos móveis era simples com disposição acolhedora.

Ela olhou toda a areia interna, notou o tapete os quadrados tudo.

Cíntia anda até o acesso da varanda abre a porta de correr e se depara com um lago. A casa era um refúgio, aconchegante e trouxe paz para a alma de Cíntia, ela se sentiu melhor assim que adentrou pelas portas. Agora vendo aquela natureza ela pode respirar aliviada.

Evandro volta do quarto e a vê do lado de fora.

Ele fica admirando sua esposa. Evandro sente uma pontada de inquietação, ele tinha que resolver esse assunto.

A melhor forma seria conversar com ela.

Ele chega até Cíntia, ficando ao lado dela.

Estende o bloco de notas com a caneta. Cíntia pega.

Cíntia olha para o lago, minutos depois eles entram na casa. Sentam-se de frente para o outro.

Evandro começou a falar. Cíntia faz a leitura labial.

- Precisamos conversar como será daqui em diante. (diz ele devagar)

Ela escreve no bloco: Eu concordo.

Evandro respira fundo.

- Eu quero te ajudar a manter sua herança e a ONG seguras de Luiza. Sei que mal nos conhecemos, mas peço que confie em mim como amigo, em gratidão a seu pai vou te ajudar a continuar com seu legado. E no período que estivermos juntos quero que nosso casamento funcione bem, te ofereço a minha amizade, não vou exigir nada além disso. Entendeu? Não precisa ter medo de mim.

Cíntia entendeu a explicação dele, nada iria acontecer. Ao que parece Evandro não iria querer tomá-la como esposa de verdade.

Ela escreve: Obrigado por me tranquilizar. Aceito sua amizade.

Evandro lê e sorri.

- Ótimo. Aqui temos um quarto apenas, pode ficar no quarto e eu durmo na sala. Vamos dividir o banheiro, eu irei respeitar a sua privacidade.

Ela escreve: Obrigado.

Evandro esperava que eles fossem amigos, ele tinha uma dívida de gratidão eterna com Bernardo. Cíntia necessitava de auxílio e ele daria a ela.

- Daqui a pouco vai anoitecer, se quiser ir tomar banho e se arrumar pode ir. Em uma hora saímos para jantar.

Cíntia sorri em agradecimento. Evandro sentiu satisfeito ao vê-la menos tensa a seu lado.

NO RESTAURANTE.

Eles comem.

Cíntia estava toda sorridente e analisava todo ambiente. Evandro a olha é contagiante ver a animação dela com algo tão simples, como ir a um restaurante.

Ele toca na mão dela, fazendo-a olhar para ele.

- Quer sobremesa?

Cíntia balança a cabeça afirmando.

Ele pede a sobremesa. Os dois comem, ficam satisfeitos.

Na volta Cíntia fica olhando para o lado de fora, as vezes Evandro a olhava de relance.

Na madrugada.

O clima frio da montanha fez chover bastante naquela noite, o relógio marcava duas da manhã.

Cíntia não ouvia, mas o clarão da tempestade a fez olhar pela janela e viu os raios e a chuva forte, sentia o tremor da intensa chuva acompanhada de ventos fortes e trovões, apertando o corpo ela anda para fora do quarto.

Evandro dormia na sala, ele estava deitado de lado no sofá, quando um relâmpago rasgou o céu ela viu o clarão e se assusta, Cíntia não ouvia nada, mas sentia os tremores.

Ela toca no braço de Evandro.

Ele acorda e fica olhando-a confuso, acendendo a luz do abajur Evandro analisa o rosto dela, Cíntia parecia assustada.

- Aconteceu alguma coisa? (pergunta ele)

Ela aponta para fora. Evandro nota que está chovendo muito, o clima montanhoso é imprevisível.

- Está com medo?

Ela balança a cabeça que sim, Evandro levanta do sofá e pega na mão dela. Os dois vão para o quarto. Deita Cíntia na cama e ele senta na beirada.

- Vou te fazer companhia até que durma.

Cíntia sorri aparentemente mais tranquila.

Evandro segura a sua mão, ela aperta. Conforme vão passando os minutos ela vai sendo tomada pela sonolência. Evandro queria deixá-la sozinha, mas Cíntia agarrou sua mão, ele também queria dormir com seus olhos ficando pesados, ele lutava para se manter acordado vendo-a dormir, acabou que o sono venceu e sem perceber ele deitou ao lado dela.

Os dois dormiram lado a lado de mão dadas.

___________

DEIXEM SUA CURTIDA.

O que estão achando?

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Comments

Ana Bezerra

Ana Bezerra

gostaria q fosse uma história, sem enrolação.

2025-02-11

0

Mperpetua Sousa

Mperpetua Sousa

amando espero que as 🐍 não façam mal pra ela

2025-02-06

0

Divina De Souza Freitas

Divina De Souza Freitas

estou amando o livro

2025-02-10

0

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