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NO DIA SEGUINTE.

Em ligação.

- Tudo pronto. Daqui a pouco o Pedreiro chega Dona Eugênia já esta chegando aqui para falar com Cíntia. (fala Beth)

- Vou tentar segurá-lo até tarde na empresa, quanto mais tarde ele chegar em casa melhor. (fala Diogo)

- Sim. Vamos torcer para que tudo dê certo.

- Ok.

***

NO ESCRITÓRIO

Evandro saiu de casa antes do café ser servido. Ele não queria encontrar Cíntia depois do beijo da noite passada.

Diogo entra na sala.

- Que cara é essa amigo? Como um homem que acabou de casar com uma linda mulher, pode estar com essa cara.

Evandro revira os olhos.

- Sua mulher é muito gata. Se anima.

- Cala a boca Diogo.

- Que mal-humorado. (fala Diogo)

Evandro fecha os olhos deitando a cabeça para trás no sofá.

- Eu a beijei Diogo. Beijei a Cíntia.

- Woo! Isso aí meu garoto.

- Não, não é nada bom. Ela é minha protegida.

- Não Evandro, ela é sua esposa.

- A culpa é sua. (fala Evandro)

- Minha?

- Sua ideia idiota de casamento. Me fez ficar em uma fria.

- Evandro, meu amigo a mulher é linda. Aproveite o casamento.

Evandro abre os olhos e encara Diogo.

- Quer o carro tanto assim? Está me jogando de cabeça neste casamento falso.

- Quero a sua felicidade. Nada mais. (fala Diogo rindo)

- Você quer é ganhar a aposta. Tirando isso, não sei o que fazer... tem muita informação na minha mente, Cíntia é linda encantadora quando ela sorri meu mundo para, mas tem a Suzi que tenho um caso a anos e...

- Suzi? Pensei que já tinha passado essa fase.

- Eu e ela temos uma história muito longa.

- Ela sabe sobre Cíntia?

- Ainda não.

- Tá louco? Seu casamento vai ser noticiado essa semana e você ainda não contou nada a ela? Vai da merda!

- Droga tinha esquecido que a nota do meu casamento iria sair essa semana.

- Sim. Precisamos divulgar após a primeira audiência que acontecerá nesta mesma semana. Luiza vai morrer de raiva quando souber que Cíntia não está mais sozinha.

- Essa mulher não vai prejudicar minha esposa.

Diogo abre um imenso sorriso.

- Hum! Sua esposa. (fala ele)

Evandro bufa e anda até a mesa.

- Vamos trabalhar, não te pago para ficar de conversa. (fala Evandro)

****

NA CASA.

Cíntia ficou atenta olhando Beth ensiná-la a doce. Ela gostava de cozinhar, mas era boa em pratos salgados e um pouco menos com doces.

Beth fazia e ela olhava. Quando Beth queria explicar ela parava e olha para Cíntia, possibilitando a garota ler seus lábios.

Eugênia a mãe de Evandro chega.

- Boa tarde. (fala Eugênia)

- Boa tarde Dona Eugênia. Estava aqui ensinando sua nora um doce tradicional da minha terra.

Eugênia olha Cíntia.

- Boa tarde querida.

Cíntia sorri.

As duas vão ao jardim.

- Querida quero ter uma conversa de mulher para mulher. Posso?

Cíntia balança a cabeça afirmando.

- Meu filho é um bom homem, responsável e muito bonito como já pode constatar.

Cíntia fica vermelha.

- Cíntia, seu pai foi um grande amigo. Quando o pai de Evandro morreu, o seu pai foi o pilar para o meu filho, o mentor dele o amigo. O que eu não poderia fazer o seu pai fez, sempre serei grata a ela.

Cíntia enxuga a lágrima do rosto. Continua concentrada na leitura labial.

- Hoje venho dizer que assim como seu pai amou a minha família, cuidando de meu filho, também quero cuidar de você.

Ela segura na mão de Cíntia.

- Aceite meu conselho de mãe. Invista em seu casamento, somos sua família agora, eu nunca vi meu filho olhar para uma mulher do jeito que ele te olha Cíntia. Aquele cabeça dura acha que eu não sei, ele gosta de você uma mãe sabe. E vendo-a agora também posso afirmar que sente algo por ele.

Cíntia desvia o olhar. Eugênia toca em seu queixo trazendo o olhar dela de volta.

- O conquiste. O ame. Eu tenho certeza que esse casamento vai dar certo. Confie em mim.

Cíntia pega o bloco que ganhou de Evandro, ela o carregava para todo o lado.

Escreve: - Tenho medo de me machucar. Não sou a esposa perfeita.

Eugênia lê e sorri.

- Você é perfeita querida.

Beth vai correndo até elas.

- Cíntia seu quarto esta inundado. Acho que um cano quebrou.

Cíntia arregala os olhos. Eugênia dá um sorriso de lado. O plano estava em ação.

As três mulheres ajudaram Cíntia a se mudar temporariamente para o quarto de Evandro. Cíntia não achou boa ideia fazer isso sem consultar a ele, mas as duas disseram que era uma ótima ideia. Dona Eugênia até falou que era a oportunidade perfeita para uma aproximação.

Cíntia sentia que as duas mulheres estavam escondendo algo, as vezes elas viram de costas para falar sem que ela veja os lábios.

"Elas estão de segredinhos." Pensou ela.

As três terminam de arrumar as coisas no quarto.

Antes de ir emboa, Eugênia insistiu que Cíntia usasse uma lingerie sensual para noite, ela deixou a peça pendurada no armário.

Era oito horas da noite.

Cíntia tinha acabado de tomar banho, e agora se encontrava parada dentro do closet olhando para a lingerie, decidindo de aceitava ou não a sugestão maluca de sua sogra.

"Preciso decidir se aceito ou não... Estou casada, mas ele não queria estar. Se der tudo errado e eu acabar rejeitada!"

Cíntia ficou ali refletindo.

Evandro chegou as dez horas da noite.

Ele subiu as escadas cansado, hoje o dia inteiro foi de muito trabalho. Diogo o sobrecarregou.

Quando ele chegou no corredor, virou para olhar a porta do quarto de Cíntia, suspirou.

- Acho foi melhor assim. Chegar tarde evitou que eu a visse me dando mais um dia para assimilar tudo. (fala ele)

Evandro abriu a porta de seu quarto e fica paralisado.

Cíntia estava sentada na cama, com uma lingerie preta. Quando ela o viu se levantou, ele varreu seu corpo com o olhar, a roupa pegava até o meio das coxas a deixando com parte das pernas a mostra.

Evandro deixou a maleta cair no chão.

Ele sobe e desce o olhar nela, até que chega em seu rosto.

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