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Eles chegam a cidade depois do almoço.

Cíntia é recebida por Beth. Dali em diante seria sua nova casa.

- Se divertiu senhora Guterres? (pergunta Beth)

Cíntia dá um sorriso que mal aparece. Beth nota o olhar triste dela.

- Vou te levar para o quarto querida, deve estar cansada. (fala Beth)

Beth a abraça e as duas sobem as escadas. Quando ela deixa Cíntia no quarto, encontra Evandro subindo.

- O que aconteceu com Cíntia? (fala Beth)

- O que você quer que eu diga? Nos divertimos, passemos e...

- E?

- Fiz a besteira de beijá-la. Estraguei tudo.

- Ela é sua esposa.

- Não Beth, ela é minha protegida. Uma amiga e mais nada.

- Essa garota precisa de uma família, casados vocês podem ser mais que amigos...

- Não posso toca-la, não posso nem olhar para ela como mulher... Beth não confunda as coisas, minha gratidão a Bernardo me fez fazer o que eu fiz. Depois Cíntia estará livre para seguir sua vida.

- Vai mesmo abrir mão dela?

- Vou.

- Não sabe o erro que esta cometendo. (fala Beth, saindo em seguida)

***

Beth envia uma mensagem para a mãe de Evandro.

Beth avisa ao patrão que iria ao mercado.

Uma hora depois todos estão reunidos na casa da mãe de Evandro.

O COMITÊ.

- Está aberta a sessão, nossa primeira pauta é: Por que eles ainda não estão juntos? Temos que nos esforçar mais. (Fala Diogo)

- Você está fazendo isso pelo carro? (pergunta Eugênia)

Diogo fica indignado.

- Que injustiça pensar isso de mim.

- Então não tem nada haver com a aposta? (Fala Beth)

- Claro que não. Quero ver meu amigo feliz, o carro é apenas um bônus.

- Ta certo. (Fala a mãe de Evandro)

- Então, qual é a ideia? (pergunta Diogo)

- Vamos simular um vazamento no quarto de Cíntia, eu conheço um pedreiro que fará o serviço. (fala Beth)

- Certo! Certo assim ela será obrigada a ir dormir no quarto dele. Boa ideia Beth. (Fala Eugênia)

- A casa não tem mais um quarto? (pergunta Diogo)

- Ele está sendo usado como sala de malhação. Não terá tempo para mobiliar todo o cômodo, amanhã quando ele voltar do escritório terá uma grande surpresa. (fala Beth)

- E Cíntia? Como ela reagirá? (pergunta Diogo)

- Eu posso conversar com ela, amanhã vou visitar minha nora e conversar um pouco de mulher para mulher. Cíntia é sem malícia, terei que explicar a ela como lutar. A seu favor a duas peças chave a beleza e sua ingenuidade. (fala Eugênia)

- Evandro vai pirar. Dona Eugênia você conhece o seu filho, sabe do que ele gosta... e eu não fico atrás. Nós três aqui sabemos cada ponto fraco de Evandro, vamos unir nossas forças. (diz Diogo)

Os três brindam a parceria. E riem.

***

Na casa de Evandro Guterres.

- Onde se meteu essa mulher? Beth? Beth?

Ele busca por ela.

- Ela saiu a horas. Beth!

Ele anda até a cozinha e dá de cara com Cíntia.

Os dois ficam se olhando.

- Viu Beth?

Ela balança a cabeça negando.

Evandro esperava sair em seguida, mas por algum motivo permaneceu ali.

- O que está fazendo?

Ela abre a tampa da panela e o cheiro delicioso do molho sobe.

Cíntia vai até o livro de receitas encima da bancada e aponta para a lasanha.

Evandro sorri.

- Sabe que temos pessoal para fazer isso!

Ela sorrindo balança a cabeça afirmando, vira e pega um bloco de notas.

Escreve: - Eu sei. Mas gosto de cozinhar. No colégio aos finais de semana, eu podia ir até a cozinha e preparar minhas próprias refeições.

Ela o olha. Ele diz.

- Quero experimentar. Precisa de ajuda?

Cíntia sorri. E com a mão acenando, diz não.

Evandro decide ficar ali sentado na cadeira olhando-a terminar a lasanha.

***

Ele tinha deixado o celular no quarto. Recebe uma mensagem de Suzi.

**Estou te esperando, fiquei muito feliz quando recebi sua mente dizendo que vinha me ver. Estou morrendo de saudades.**

***

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