capítulo 19

Em outro lugar na terra onde a destruição ainda não tinha chegado. Em um lugar paradisíaco. Os sobreviventes olhavam admirados e felizes. Uns tiveram até o pensamento que estivessem mortos e eu era o anjo de resgate. ' Tolinhos mal sabem eles que os anjos aqui nesse multiverso desistiu da raça humana'.

— Bem vou deixá-los aqui, enquanto resgato mais pessoas dispostas a ajudar .

— Qual seu plano?

— Meu não, do criador

— Sabia você é anjo

— Anjo não tem asa?

— Não sou anjo. E o plano é atrair os hospedeiros para o maior vulcão do planeta terra.

— Você nos trouxe para uma armadilha? — perguntou uma das mulheres.

– Não sejam covardes! Se estamos aqui vamos acabar logo com isso!

— Calma, não é assim tão simples, Joe.

— Como sabe meu nome? Nós poderemos saber o seu?

— Sorl. Bem aproveitem o momento de paz e se alimentem com as frutas, as pescas, bebam água potável e cacém, mas lembrem-se, respeitem a natureza, só comem o que realmente precisam . Montam um acampamento. Eu vou demorar um pouquinho.

E assim eles fizeram, Joe separou alguns homens para construir armadilhas para pegar comida. Enquanto outro grupo ficou encarregado de fazer cabanas.

Os escolhidos eram um bom grupo. Eu estava satisfeito.

Antes de abrir outro portal, estava admirando a paisagem que tinha conhecimento, entretanto ainda não tinha me deslumbrado com sua beleza.

Uma floresta tropical, com uma pequena nascente límpida e incolor. Que nascia aqui próximo e ia crescendo conforme encontrava outras irmãs. Se formando uma cachoeira lindíssima rodeadas de árvores frutíferas e lindas rochas um lindo lugar para se viver.

– Um portal, para — me virei para traz quando começava abrir um portal vi que o senhor se aproximava.

— Era para eu ir sem você notar. Mas parece que o garoto sabe de tudo né ! — sim confirmei com a cabeça.

— Venha senhor Ademir, o senhor pode ser de grande ajuda.

Abri o portal para a coordenada na Colômbia.

***

Sara Sofia estava perdida, acreditava que todos que amava tinham morrido, desde pais até seus parentes mais próximos. Quando essa guerra iniciou, Sara Sofia tinha somente doze anos e agora já era uma mulher de vinte um.

Dês que se perdeu dos seus pais quando houve a retirada de pessoas das cidades, aos quatorze anos, ela caminhava sozinha sempre fugindo tanto do inimigo, quanto das pessoas.

Desconfiada, porque quando foi resgatada pela primeira vez, por uma turma de homens, um deles quiseram abusar da menina.

— Não por favor! — implorava.

— Ah docinho facilita, você não está com fome? Eu te darei de comer — segurava ele nos pulsos dela enquanto retirava … bem vocês sabem para fora. Ela se debatia tentando o chutar, mas ele havia prendido o corpo dela em meio as suas pernas não facilitando a garota.

Até que com um minuto de deslize do homem ela conseguiu morder sua mão com tanta força que lhe arrancou um pedaço. O homem se afastou para batê-la, ela o empurrou com as duas pernas e correu, correu sem olhar para trás.

Quando o homem começou a correr, eis que o grupo tinha acordado e visto o final do acontecido e mataram o homem. Eles tentaram correr atrás dela para ajudar. Mas Sara Sofia somente corria, até que esgotada caiu no chão.

Ela passou a roubar nos mercados que ainda estavam em pé. Mas logo a cidade foi atacada. E restava somente escombros. Então passou a viver de lixo.

E para vocês verem não vai ser fácil, conquistar a garota.

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