Uma possível mudança.

Ainda na mansão, Antonella sobe até o quarto de Gaab. Então, ela abre a cortina.

— Gaab? Acorda, já são 9:40 — disse ela tentando acorda- ló.

— Hummm! Tia, só mais 5 minutinhos — disse ele puxando o edredom.

— Nada disso. Vamos levantando, porque você me pediu para lhe acordar antes das 11 da manhã, dizendo que tem algo muito importante para resolver. Apesar de não ter dito o que é, com certeza é muito importante, porque odeia acordar cedo.

Ao ouvir isso, Gaab dá um salto da cama.

— Obrigada, tia! É por isso que eu lhe amo! — disse a dar um beijo na sua testa.

— Ai, ai! Eu amo você. Agora se apresse ou vai se atrasar.

Ela arrumou a cama dele e quando estava prestes a sair pela porta, gritou:

— Tia? Quem mais está em casa?

— Somente o Alessandro. O seu pai saiu desde cedo para a empresa, e o Alerrandro acabou de sair também.

— Hum, e onde aquele filho da mãe foi?

— Ei, mais respeito com o seu primo!

— Você o defende tanto. Por quê?

— Eu não o defendo. Só não gosto que haja essas brigas entre vocês. Eu os amo igualmente, são como meus filhos. Não quero saber de mais guerra. Já basta seu pai e seu tio.

Gaab fica em silêncio, e então Antonella sai do quarto. Gaab sai do banho, se enrola com uma toalha e o seu celular toca.

— Alô?

— E aí, tudo pronto com a moça? — pergunta a voz misteriosa ao telefone.

Gaab então verifica se vê Antonella.

— Quase. Só preciso de mais um pouco de tempo. A moça está quase na mão.

— Qual o prazo para ela ser entregue a mim?

— Daqui cinco dias. Dê-me só mais cinco dias e terá ela. Eu lhe garanto.

— Vou estar a aguardar. O chegue quer lhe ver para terminar a negociação.

— Ok.

Gaab então desliga o telefone e desliga o celular. Ele então termina de se arrumar e desce. De longe, ele avisa a Antonella que vai sair, porque precisa fazer uma breve viagem. Ela estranha o fato de ele não estar a levar nenhuma mala, mas volta aos seus afazeres. Ele então sai com o carro.

No club, Alerrandro se encontra com o seu melhor amigo.

— E aí, meu irmão! — cumprimenta Wallace.

— Fala mano! — Alerrandro sorri.

— Pensei que você nem iria vim mais.

— Foi mal, acabei-me atrasando. O meu pai disse que queria falar comigo.

— Algum problema?

— Não, tá tudo bem. Ele só vai viajar.

— Ah, beleza então. Vamos começar?

Os dois então começam a praticar canoagem. Wallace é o único filho de um dos sócios da família Santoro, o Henrique Perez. Wallace e Alerrandro são amigos de infância. Assim como Alerrandro é braço direito de Alessandro, Wallace é o braço direito de Henrique. Henrique é um homem bem-sucedido dono de uma rede de joalheria.

Os dois começam a treinar.

Na casa de Saray...

— Papai? Bom dia! — disse ela dando um beijo em seu rosto, ao vê-lo entrar em casa.

— Bom dia, minha linda!

— Onde o senhor foi? Acordei e o senhor não estava mais em casa.

— Eu fui resolver uns assuntos com o Eusébio, filha.

Saray respira fundo.

— Com o Eusébio, pai? Depois de tanta confusão?! Não acredito nisso.

— C-calma. Eu posso lhe explicar.

— Ok. Explique.

— Eu estava pensando em nos mudarmos para Forlì-Cesena.

— Forlì-Cesena? Mas por quê?

— Não foi você mesma quem disse que queria morar lá? Então. Eu consegui uma casa para podermos ir morar lá.

— Mas, papai! E o meu trabalho? A escola da Tiffany? Ela ainda está no segundo ano, ela já reprovou 2 vezes.

— Eu sei, meu amor. Será melhor para nós. Lá vamos pode recomeçar longe de toda a turbulência, de todos os problemas. Eu quero deixar para trás o meu passado, e eu com a ajuda do Iago. Ele é um bom rapaz, tem sido bom conosco. Por favor!

— Ai, papai! Eu não sei. Aqui tenho o meu trabalho, tenho a minha única amiga, que é a Graziela, tenho o Iago que chega hoje e viajem. Eu não queria meter ele nessa a nossa confusão. Ele realmente é um bom rapaz, mas não é justo com ele, nem comigo, nem com a minha irmã.

Ele coloca a mão sobre a mão de Saray.

— Filha, promete pensar com carinho?

— Prometo, papai. Até hoje a tarde dou-lhe a resposta. Ok?

— Ok. Te amo!

— Te amo, papai.

Os dois ficam ali abraçados por um tempo.

— Não vai trabalhar hoje, meu Rubi?

— Não, papai. Hoje é o meu dia de folga. O Iago chega hoje de viagem, então vamos nos encontrar.

— Ah, que bom. Bom encontro para vocês. Vou ficar feliz se vocês se acertarem de vez.

— Papai! — eles dão risada.

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