Encontro

Durante a tarde, Saray vai para um café para esperar por Iago.

Iago então chega no café, e a cumprimenta.

— Boa tarde, minha linda — disse ele abraçando-a.

— Boa tarde! Respondeu ela meia sem graça, e retribuindo o abração.

Os dois se sentam. A garçonete vem atende-lós.

— Boa tarde! Já escolheram o que vão pedir?

— Boa tarde! Vou querer somente um café, por favor — respondeu Saray sorrindo.

— Certo. E o senhor? — vou querer somente um cafezinho também. Tá ótimo.

— Certo, já volto com o café de vocês. Fiquem a vontade.

A garçonete sai em direção ao balcão.

— Como foi a sua viagem?

— Foi bem, linda. Quase morro de saudades! Sentiu a minha falta?

— Claro que sim, meu bem.

Nesse momento, o semblante de Saray muda.

— O que houve? Aconteceu algo? — ele perguntou a segurar suavemente o queixo dela.

— É... Sim.

— O que foi?

— O meu pai. Ele quer se mudar.

— Se mudar? Como assim, meu bem?

— Sim. Ele quer se mudar para Forlì-Cesena.

— Para o interior? Por quê?

— Ele não me explicou direito, mas ele quer ir. E eu confesso quem eu estou com medo. Porque, ele não quer me dizer o verdadeiro motivo, e eu estou assustada. Aqui tenho o meu trabalho, tenho uma amiga, a minha irmã ainda não terminou os estudos, já repetiu a série, tem o treino dela.

— E eu?

— Claro... Tem você que é um amor de pessoa, que me trata bem, tem sido legal com a minha família e eu estou triste, porque nós ficaremos um pouco mais distantes um do outro.

Graziela então está passando próximo do café que Saray estava com Iago.

— Que estranho! O que o carro do Gaab tá fazendo aqui? Eu, hein.

Nesse momento, seu celular toca:

— Alô?

— Filha? Onde você está?

— Eu dei uma saidinha para vim ver uma amiga, mamãe. Por quê?

— É porque eu fiquei de ir ver uma casa, mas hoje é o dia de folga de um dos motoristas, a sua irmã saiu com o que trabalha, o seu pai não está em casa, e o meu carro está na oficina.

—Eita, mamãe — ela dá risada— tudo bem, eu já estou a indo para casa para levar a senhora. Daqui uns 20 minutos eu estarei aí.

— Certo, querida.

Graziela então desisti de ir visitar Saray e volta para casa.

No café, Saray e Iago conversam.

— Eu entendo, linda. Mas, sabendo um pouco de tudo que vocês passaram, é melhor que busquem um lugar para poderem recomeçar e podem contar comigo— disse colocando a mão dele em cima das mãos dela.

— Obrigada por tudo. Sei que nos conhecemos somente há 3 meses, e é um amigo espetacular.

— E você sabe que quero me tornar algo a mais. Não sabe?

Saray cora.

A garçonete chega com o pedido.

— Aqui estão o café de vocês. Perdoe-me a demora.

— Obrigada!

— Obrigado!

— Disponha.

A garçonete se retira.

— Você fica ainda mais linda quando está com vergonha.

Saray sorri envergonhada e coloca uma mecha atrás da orelha.

Os dois passam a tarde inteira conversando.

— Que horas são?

Iago olha no relógio.

— São 18:30.

— Nossa! Eu perdi completamente o horário. A conversa estava tão boa, que nem percebi a hora de passar.

— Realmente estava muito agradável — disse ele sorrindo.

— Se você quiser eu posso-lhe levar em casa, amor.

— Não precisa, não quero incomodar.

— Você nunca me incomoda. Vamos no meu carro, ele está estacionado logo ali.

Ela fica meio envergonhado, mas aceita.

— Tá certo então. Muito obrigada!

Iago pede a conta, deixa umas cédulas em cima da mesa e vão para o carro. Eles entram no carro e ele leva-a em casa. E durante o caminho, Saray está quieta.

— O que foi, linda? — perguntou a olhar para ela — ainda pensativa por conta da mudança?

— Sim. Será tudo novo, tudo diferente.

— Será bom para você, porque você pode organizar os seus pensamentos, a sua irmã pode estudar, fazer amizades que a influenciem a estudar, e o seu pai estará longe de problema, recomeçando literalmente do 0. E quanto a mim, não se preocupe. Eu irei vê-la. Mesmo se estivesse do outro lado do mundo, eu iria visitar-lhe.

— E se não der certo?!

— Se não der certo, vocês voltam para cá. Não vai saber se nunca tentar. O seu pai quer um novo começo, e isso é importante.

Saray fica em silêncio e assim seguem até que chegue em casa.

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