Por volta das 17h: 00min... O encontro de empresários acaba e Vinícius que está sozinho com Vitória, passando as mãos em seus cabelos e admirando-a.
— Meu amor, você não participou em nenhum minuto... Parecia que não estava aqui...
— Vinícius... Se você tivesse sido enganado por seu irmão com uma mulher que você namorou, como você se sentiria?
— Eu me senti muito mal. Fiquei com muito ódio dos dois... Passei por isso há cinco anos...
— Nossa! Desculpe-me amor... Eu jamais pensei numa hipótese dessas. — Diz Vitória assustando-se.
— Tudo bem... Fique tranquila! Já passou...
— Que falar sobre isso? Se quiser, estou aqui.
— Não tem muito que falar, eu namorava uma mulher... Namoramos por dois anos... Meu irmão também começou a namora-la... Fugiram para a França... Fiquei sem falar com ele esses cinco anos, ele voltou há dois dias e disse que não ficaram um ano juntos e ela também o traiu. — Ele diz rindo essa última frase.
— E você consegue achar graça disso?
— Claro... Senti-me vingado... É muito bom saber que aconteceu o mesmo com ele.
— Que bom que você superou... Mas eu não entendo. — Ela sorri ainda meio triste. — A Lilian soube tudo o que passei... Até demitir três pessoas que estavam de fofoca na empresa, eu demiti e se envolver com aquele asqueroso? É inacreditável!
Vinícius estando chateado por um momento.
— Você sente algo por ele ainda Vitória? — Vinícius pergunta virando-se de costas.
Ela vai até ele dizendo:
— Claro que não seu bobo... Ei... Pare com isso... Quem eu amo está aqui comigo.
— Ama? — Pergunta ele virando-se com curiosidade.
— Amo seu jeito de ser comigo... Confesso que tentei demonstrar raiva, mas desde terça-feira não consigo te tirar da mente. Você é muito louco! Eu amei cada minuto. — Ela diz isso sorrindo.
— Mas você disse amor?
Ele a abraça e ela pergunta:
— Você quer saber se eu te amo?
— Sim. Gostaria muito de ouvir isso.
Nesse momento estão abraçados e olhando fixamente um para o outro.
— E não acha que está muito cedo, Vinícius?
— Não Vitória... Eu me apaixonei por você desde o primeiro instante... Você levantou toda atrevida... Não disse seu nome... E depois naquela sala... Como foi maravilhoso. — Vinícius suspira por ela, beijando-lhe em seu pescoço.
— Foi mesmo... Muito gostoso. — Diz Vitória sorrindo-lhe. — Ninguém nunca havia sido tão carinhoso comigo.
Vinícius surpreendendo-se com a fala dela.
— Pois eu serei para sempre minha linda Vitória. — Diz ele beijando-a. — Você percebeu que te segui até em casa?
— Não... Em nenhum momento... Sério?
— Sim... Queria ter a certeza que iria chegar bem. — Ele fala fazendo-lhe um carinho em seu rosto.
— E no dia seguinte? Na corrida... Você me seguiu também?
— Não... Ali foi coincidência mesmo.
— Sei Vinícius...
— É sério!
Eles se beijam com muita paixão e... Alberto chega, encontra-os e fala sorrindo:
— Vinícius, vão pra casa, por favor... Estão parecendo dois adolescentes.
Vinícius responde sorrindo também:
— Já vamos pai.
— Tchau senhor Alberto. — Diz Vitória um pouco desconsertada.
— Tchau minha filha...
Eles vão...
...***...
No escritório... Cibele olhando a sala de Vitória já pronta e com ar de satisfação.
— Perfeita! Acredito que ela vai gostar...
...***...
Na casa onde Suellen residia... Ela entra e encontra seu namorado Renato que imediatamente a maltrata.
— A vagabunda já chegou novamente?
— Eu estou saindo de casa Renato, só vou pegar minhas coisas. — Diz ela chorando.
— Você o quê?
— Eu vou sair de casa.
— Eu te acho em qualquer lugar sua vadia... Você não vai sair daqui mais. Ouviu? Vai ficar presa aqui agora.
Ela chora... Ele olha pra trás e pergunta à ela:
— Porque essa porta está aberta?
Ele vai até a porta e depara-se com Thomaz que calmamente pergunta a ele:
— Tem certeza que ela não vai sair?
Suellen engole em seco. Renato pergunta à ela:
— Quem é esse homem Suellen?
Ele tenta fechar a porta e Thomaz o impede sem fazer esforço. Thomaz pega-o pela gola da camisa entrando na casa e o ameaça.
— Se você encostar mais um dedo nela, eu vou ser seu pior pesadelo. — Thomaz fala jogando-o no chão e Renato fica com medo dele. Logo após, direcionando à Suellen. — Senhorita, faça sua mala, pegue tudo que é seu e vamos... Tenha calma... Não precisa ter pressa.
Ele pega sua arma, senta numa cadeira e a coloca na mesa dizendo:
— Esse daí não vai fazer nada, certo?
— Sim. Não vou fazer nada.
— Muito bom... Bem obediente... Assim que eu gosto...
— Eu vou fazer. — Diz Suellen sorrindo-lhe porque se sente segura.
...***...
No restaurante onde estão Márcio, Adriana e Clara... Eles observam a menina comendo... E Márcio diz à sua esposa:
— Ela é tão linda... Nem dá pra acreditar que é resultado do nosso amor.
— Como assim, não dá pra acreditar... Ela puxou a mim.
Eles sorriem e Márcio faz um carinho no rosto dela.
— Eu amo você Adriana.
— Também te amo Márcio.
Eles se beijam e Clara fala para os dois:
— Vocês estão se beijando de novo? Eca...
Eles riem muito dela.
...***...
Algum tempo depois... Na casa onde estão Suellen, Thomaz e Renato... Ela voltando com duas malas.
— Podemos ir senhor Thomaz.
— Você não tem mais nada pra levar?
— Não, aluguei essa casa mobiliada com esse imbecil.
Renato que já está em pé faz menção de chegar perto dela quando vê Thomaz pegando em sua arma.
— Se eu fosse você não faria isso... Fique longe dela... Como estava dizendo, não tem mais nada, certo, senhorita?
Renato afasta-se dela. Suelen, estando bem mais tranquila.
— Sim... Não há mais nada.
— Ok. Então vamos.
Suellen passa por ele e ele olhando-a com ódio, ainda tem coragem de ameaça-la.
— Suellen, você vai me pagar.
Thomaz vira-se sem acreditar no que ouve. Vai até a ele e pergunta:
— O que você disse? Ela vai o que?
— Ela vai me pagar. E você não vai poder fazer nada.
Thomaz dá um soco com toda força no estômago de Renato que cai novamente ao chão e logo após, Thomaz diz:
— Está pago!
— Aiiii...
— Vamos senhorita...
— Senhor Thomaz, posso fazer só uma coisinha?
— Fique à vontade senhorita. — Diz Thomaz abrindo passagem.
Ela vai até ele, chuta no meio de suas pernas e com raiva diz:
— Por todas as vezes que você me bateu... — Voltando na direção de Thomaz. — Agora sim podemos ir senhor Thomaz.
— A senhorita é quem manda. — Thomaz acha graça no jeito dela.
Renato fica caído contorcendo-se de dor.
Quando chegam à parte de fora... Eles vão e Thomaz abre a porta do carro pra ela... Ela entra e agradece-lhe:
— Obrigada.
— Por nada. Estou tratando-a como merece. Não se esqueça disso.
Ela fica sem graça e eles seguem viagem...
...***...
Depois de algum tempo... Cibele falando com seu esposo...
— É isso amor, estou esperando eles e vou ter que dar abrigo pra ela... Desculpe-me não te falar antes.
— Você está certíssima! Dou total apoio a qualquer decisão sua. Ainda vai querer sair?
— Depois disso se eu não tivesse combinado com a Vitória, nem iria... Mas vamos sim... Vai nos fazer bem... De repente a Suellen aceite ir também.
— Vai sim... É bom.
— Eles estão chegando... Daqui a pouco estou em casa... Beijos.
— Beijos meu amor.
Suellen olhando para Thomaz com olhar de gratidão.
— Obrigada senhor Thomaz... Pela ajuda e proteção...
— Não precisa chamar de senhor... Apenas Thomaz para você... Está tudo bem, foi um prazer poder te ajudar.
Cibele vendo o carinho dos dois, já imagina um casal e Thomaz ainda diz:
— Agora que você está segura, eu preciso ir. Até segunda para vocês.
— Thomaz, muito obrigada... Fico te devendo essa!
— Não deve nada Cibele... Até mais.
— Até mais meu amigo.
Ele vai e Cibele diz à ela:
— Prima, ele ficou encantado com você.
— Que isso Cibele! Não... Nada a ver... Só foi gentil... Gostei tanto de ele ter batido naquele verme... Também dei um belo chute no meio das pernas do Renato.
— Deve ter sido emocionante... Mas tá bom... O importante é que passou... Vamos embora? Vou sair com o Fábio mais tarde, você vai querer ir?
— Não prima. Não vejo a hora de poder deitar e dormir tranquila sem medo daquele idiota me fazer algum mal. — Diz Suellen chorando.
— Ô meu amor, vem aqui. — Cibele a abraça com carinho. — Vamos embora então.
— Vamos Cibele.
...***...
Na casa de Vitória... Lilian conversando com sua mãe...
— Mãe, ele foi um verdadeiro homem. Gentil o tempo todo... Ah... E nem lhe contei.
— O que filha?
— Vou trabalhar com ele a partir de segunda-feira.
— Que maravilha Lilian!
Vinícius que está chegando com Vitória... Ela abre a porta, encontra com Lilian e Celina na sala e com muita raiva fala à sua irmã:
— Que maravilha você estar aqui Lilian.
Lilian estando triste por tê-la maltratado.
— Oi irmã...
— Oi irmã? Como você teve coragem de transar com o Juliano?
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Elky Rios
Só falta essa prima se envolver com o marido dela!!! 😡
2023-06-14
0
Lena Macêdo E Silva
🙄
2022-10-26
0
Edilene Ribeiro Tolentino
Eita... E agora Lilian, tá lascada!!!
2022-07-06
5