Capítulo 8 — Mulher Louca

No restaurante... Com o cardápio em mãos... Vitória diz ao garçom:

— Eu quero essa salada de salmão marinado ao molho de aspargos...

— Sim senhora... E o senhor? — Pergunta o garçom anotando.

— O mesmo que ela...

— E para beber? Algo especial?

Vinícius olhando para Vitória com um brilho nos olhos.

— Sirva o seu melhor vinho... Estou com a mulher da minha vida.

Ela o olha com cara feia... O garçom ri enquanto sai e ela fala a ele:

— Você só pode estar louco!

— Por você minha linda Vitória. — Diz ele sorrindo-lhe.

Depois... Quando o garçom traz os pedidos. Vitória, muito solícita, agradece e Vinícius também faz o mesmo...

Depois...

— Ainda não tinha experimentado essa comida. Muito boa Vitória...

— É a minha preferida! — Diz Vitória entusiasmada.

— Muito bom saber...

Ela para de rir e ele pede:

— Ah... Continue rindo, você é tão linda!

— Vinícius pare com isso... Você não me conhece, eu não te conheço... Vamos parar por aqui antes que um de nós se magoe... Vamos comer?

Ele faz que sim... Algum tempo depois... Já terminando...

Vinícius pegando em sua mão.

— Vitória, eu realmente me apaixonei por você. — Ela puxa a mão e ele continua. — Deixe-me tentar...

— Esse vinho está delicioso! — Diz Vitória desconversando e sorvendo um gole do vinho.

Vinícius gargalhando para ela.

— Vitória de Menezes Cavalcante, em breve Vitória de Menezes Cavalcante Nascimento... Você vai ver!

Ela sorrindo e faz gesto de não com a cabeça...

— Não mesmo... Você não vai me aguentar... Estou te avisando... O último...

— O último?

— Esse vinho já está me fazendo falar demais... Já acabei, vamos?

— Vamos sim.

— Eu pago a conta.

— De jeito nenhum Vitória! Eu não permito... E não vamos discutir na frente dessa gente toda... Vamos?

— Não... Tudo bem, obrigada.

...***...

Quando saem e chegam próximo ao carro dele... Ele a encostando em seu carro, olhando fixamente em seus olhos.

— Quero você de novo!

— Temos que voltar para a empresa.

— Tem certeza?

— Tenho.

Ele a beija com amor e novamente faz a mesma pergunta:

— Tem certeza?

— Não, não tenho certeza de nada. — Vitória o beija com muito amor.

Depois...

— Vamos pra empresa Vinícius.

— Sério?

— Sim.

— Ok.

Ele abre a porta de seu carro pra ela e ela entra. No meio do caminho ele muda a rota e se encaminham para um hotel.

— Vinícius, eu disse para a empresa.

— Daqui a pouco nós vamos... Eu preciso de você e eu vou ter você hoje!

— Melhor não.

— Onde está àquela marrenta, empoderada, cheia de atitude?

— Quando estou ao seu lado ela se desfaz, admito... Meu Deus, o que eu disse?

— Amei saber disso. — Diz Vinícius aos risos.

Quando chegam ao quarto... Vinícius a beija com muita paixão e Vitória para e fala a ele:

— Só aceito com proteção.

— Nossa primeira vez foi sem.

— E eu tomei a pílula do dia seguinte cheia de medo.

Ele rindo com carinho dela...

— Você que manda meu amor.

Eles começam a se beijar, Vitória tira toda sua roupa e Vinícius faz o mesmo e ali eles fazem pela segunda vez o que descobriram ser amor...

...***...

Depois... Ela estando abraçada com ele...

— Você gostou?

— Sim, Vinícius.

Ele beija-a seus cabelos, sorrindo-lhe diz a ela:

— Pelo menos aqui ninguém vai saber...

— Alguém descobriu lá...? — Pergunta Vitória assustando-se.

— Meu pai.

Ela levanta-se com o susto.

— Como?

— Ele verificou as imagens de nossa entrada e nossa saída da sala.

— Lá dentro não tem câmera, tem?

— Não, não tem... Fique tranquila! Vem aqui. — Ele a puxa gentilmente. — Quero você novamente.

— Preciso ir... Minha mãe vai oferecer um jantar hoje para alguns amigos e disse que tenho que estar lá de qualquer forma...

Vinícius ri e ela estranhando.

— Do que você está rindo?

— Meu pai, meu irmão e eu somos esses convidados.

— Ah... Então as coisas mudam de figura, podemos nos atrasar mais um pouquinho. — Diz Vitória sorrindo-lhe e beijando Vinícius com muito amor.

— Ótima ideia...

...***...

Depois Vitória pergunta a ele:

— Vinícius... Minha mãe conhece seu pai há muitos anos... Eles estão aprontando para nos ver juntos, por acaso?

— Parece que sim. — Diz estando encantado com ela.

— Isso está me dando uma ideia.

— O que minha linda Vitória?

— Vamos pregar uma peça neles?

— Como?

— Vamos brigar na frente deles assim que nos encontrarmos, mas coisa rápida... O que acha?

— Vitória... Você teria coragem? — Pergunta ele sorrindo e achando graça naquele jeito de menina dela.

— Claro... Só pra fazer cena. Você aceita?

— Tudo bem... Vem aqui.

Eles se beijam com paixão e repetem a dose de amor linda que está nascendo.

— Eu não me canso de você Vitória...

— Beije-me toda, como em nossa primeira vez.

— Agora mesmo.

...***...

O telefone de Vitória toca e ela ao verificar quem está ligando.

— Cibele me ligando, preciso atender.

— Atenda.

— Oi Cibele.

— Vitória volte pra cá o mais rápido possível, aquela louca está destruindo o seu escritório... Os seguranças estão chegando agora para retira-la.

— A investidora?

— Sim.

— Estou há 10 minutos daí, faça com que eles a segurem aí, até eu chegar.

— Ok, Vitória!

Ela desliga o telefone e fala a Vinícius:

— Preciso voltar para a empresa Vinícius.

— O que houve?

— Uma louca desvairada entrou no meu escritório e começou a destruir... Você vem comigo?

— Claro!

— Conto a história no caminho.

...***...

Algum tempo antes... Alexia chegando ao escritório de Vitória, fala com Cibele:

— Onde está aquela infeliz?

— Tá maluca? Vou chamar os seguranças.

— Onde ela está?

Alexia vai em direção à sala de Vitória, entra, vê que Vitória não está e começa a destruir tudo... Cibele imediatamente chama os seguranças e liga para Vitória.

Depois ela indo até a sala de Vitória...

— Sua louca!

— Chegue perto pra você ver se não te corto toda. — Diz Alexia mostrando-lhe um canivete.

Os seguranças chegam. Cibele fala com o chefe deles:

— Thomaz... Ela está lá dentro com um canivete. Vitória está chegando... Tente contê-la.

— Vamos tirá-la de lá... Fique tranquila!

...***...

Vitória chegando com Vinícius encontra Cibele nervosa andando de um lado para o outro.

— Onde ela está Cibele?

— Em sua sala... Thomaz e mais dois seguranças estão tentando tira-la de lá.

Vitória vai até sua sala e encontra Alexia.

— Você é louca? Sai da minha sala!

— Eu disse que você ia me pagar... Se eu passar por você, eu te corto toda. — Diz Alexia rindo com maldade.

Thomaz imediatamente põe-se a frente de Vitória.

Vinícius o orienta.

— Eu a protejo, cuide dessa louca!

— Sim, senhor.

Alexia ao ver Vinícius.

— Vinícius, o que você está fazendo aqui? Você está namorando essa mulher?

— Não te interessa Alexia! Some daqui!

— Eu sou muito mais bonita que ela... Além de ter me expulsado daqui, ainda está com meu homem Vitória?

Nesse momento, Vinícius está à frente de Vitória e Thomaz e outros seguranças próximos à Alexia.

— Cala a boca Alexia e me dê esse canivete. Agora! — Diz Vinícius gritando com ela.

Ele faz um sinal para Thomaz ir até Vitória e ele vai até Alexia com bastante raiva.

— Entregue esse canivete em minhas mãos. Se não eu chamo a polícia e faço questão de depor contra você. — Diz ele fuzilando Alexia com o olhar e ela prestando atenção em cada palavra começa a recompor-se.

— Não precisa... Eu sou uma mulher completamente normal.

— Estou vendo... Me entregue esse canivete! Estou mandando. — Diz Vinícius olhando-a com ódio.

Ela entrega a ele e Vitória dirigindo-se para os seguranças.

— Essa mulher está proibida de entrar aqui novamente, ouviu Thomaz?

— Sim senhora... Devemos levar para a polícia?

Vinícius direcionando-se para Vitória.

— Vitória eu a conheço... Por favor, não faça nada, por enquanto.

— Tudo bem.

Vitória para os seguranças...

— Sumam com ela daqui. E jamais quero voltar a vê-la aqui dentro.

— Sim, senhora. — Diz Thomaz ordenando que os outros seguranças a levem.

...***...

Depois... Vitória que está arrumando sua sala com Vinícius, sendo curiosa, pergunta a ele:

— Que dizer que você é o homem dela?

— Provavelmente um dos...

— Fiquei impressionada como você falou com ela e ela obedeceu.

Vinícius olhando para Vitória com muito amor.

— Ela gostava de ser tratada assim. Fiz aquilo apenas para intimida-la. Nada mais. — Vinícius diz isso a beijando e ela se afasta. — Vitória.

Vitória afasta-se séria, ele vai atrás e quando ela vira-se para ele, não aguentando mais prender o riso.

— Pois comigo quem manda sou eu! — Diz Vitória beijando-o com paixão.

— Amei saber disso. Sou todo seu...

Vinícius beija-a com muita paixão e eles ficam perto de fazer amor ali... Vitória para...

— Não, Vinícius. Aqui não...

— Por que não?

— Porque esta sala está uma bagunça, olhe isso... Quando estiver arrumada quem sabe. — Diz Vitória tá afastando-se dele e começando a arrumar novamente...

Depois de um tempo, Vitória estando pensativa.

— Vinícius, estava pensando aqui. Não fique chateado com o que vou falar, mas acredito que o que fizemos na terça é pouco diante do ela faz então, não é?

— Você está jogando essa piada para eu falar sobre o que tive com ela?

— Não, juro que não... É sério.

— Tenha certeza que sim. Ela já fez coisas das quais não me orgulho.

— Por que ficou com ela então? — Vitória ao vê-lo quieto. — Perdoe-me. Não me interessa o que você fez antes de terça.

— Não fique chateada, só que eu quero que seja apenas você a partir de agora. — Ele diz isso a beijando com carinho.

— Eu só não chamei a polícia por sua causa.

— Obrigado.

— Porque você pediu isso?

— Ela é louca, mas acredito que não vai passar disso.

— E você ainda teve coragem de ficar com ela?

— Não te conhecia. Foi em outra situação.

— Sei. — Diz Vitória sorrindo-lhe.

Ele vai até a ela novamente e beijando-a.

— Agora só quero você...

— Beije-me mais...

— Como você quiser minha linda Vitória...

Eles se beijam ainda com mais paixão.

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