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Seu amor é meu

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Capítulo 14 — Um Almoço Amigo

Eles ainda continuam em seu beijo com muita paixão, mas de repente Vinícius, sorrindo para de beija-la.

— Melhor você sair, porque se não vamos ter que usar essa mesa... E posso começar a não responder por mim.

Ela ri e sai daquela posição.

— Melhor não... Não é? Ou melhor, sim?

— Eu imaginei que você falaria isso...

Os dois riem e Cibele chega.

— Oi, com licença Vitória...

— Diga Cibele...

Cibele com seu tablet, estando ofegante e enumerando o que fez.

— Quero informar que já estão limpando a sua sala... Ainda hoje será pintada, já comprei os móveis... Não sabia se queria ou não, mas tomei a liberdade e comprei outro sofá, já que tinha tirado o antigo, por aquele motivo.

— Não precisava, mas tudo bem... Não tem problema... Pode manter o sofá e a mesa também como ficou nos últimos meses.

— Sim, pode deixar... Continuando... Segunda, pela manhã você a encontrará pronta. Seu notebook, os arquivos não foram danificados, serão transferidos, já providenciei um novo, após o almoço te entrego e...

— Calma Cibele... Respira, está tudo bem. Está tudo bem... Só vou te pedir mais uma coisa.

— Sim, Vitória... Diga... Vai estar pronto imediatamente... Como você mandar.

Vitória sorrindo-lhe.

— Vá almoçar querida.

— Não dá... Muita coisa pra fazer, aquela prima que te falei começa segunda... E vem agora a tarde.

Vitória levanta, pega o tablet dela e com carinho a empurrando-a até a porta.

— Cibele... Dê-me isso aqui... Você vai almoçar agora e fim de papo... Só volte depois das 13h e acabou.

— Tudo bem... Obrigada... Só devolva-me meu tablet.

— Negativo... Vá almoçar sem ele. Tchau.

— Vitória...

Ela sorri e Cibele sai... Vitória fecha a porta e mostrando as chaves a Vinícius.

— Oi... Quer ficar trancado comigo?

Ele arqueia os olhos surpreso, levantando-se, vai até à ela.

— Com todo prazer... Você não sabe como...

— Olha que eu sei...

Agora, ali, onde ninguém mais iria interromper, eles finalizam o que começaram e fazem um amor gostoso não pensando em nada mais...

...***...

Algum tempo depois... Celina chega à sua casa e vai até o quarto de Lilian, a encontra com várias roupas na cama, experimentando e triste por não achar nenhuma que a agrade...

— Minha filha, o que houve?

— O Miguel, me chamou para almoçar... E não sei com que roupa eu vou... Ele já vem me buscar daqui a pouco... Já é meio dia e meia... E...

— Calma você está linda com esse vestido...

Ela olhando-se no espelho.

— A senhora acha? Será que ele vai gostar?

Celina estranhando a pergunta.

— Com certeza, ele vai achar você linda também.

— Nem precisa tanto. Eu hein... É só um almoço de amigos.

— Claro. Eu sei... Ninguém disse mais nada, além disso.

— A senhora não acha que esse vestido florido está muito chamativo? — Pergunta ela que está com um vestido longo, soltinho, com as alças em volta do pescoço, deixando seus ombros bem a mostra, com fundo branco e algumas flores de cor amarela e vermelhas grandes... E com seus cabelos lisos e loiros que vão até abaixo do ombro, soltos...

— Não. Está perfeito! Você está linda! Fique tranquila.

— Obrigada mãe... Vou só finalizar a maquiagem então.

Celina sorri...

...***...

César em seu trabalho...

— Você escapou dessa vez senhora Alexia... Mas ainda vou lhe deixar presa. — Diz César em pensamento alto vendo Alexia sair aos risos ao ter se livrado após pagar a fiança.

...***...

Às 13h: 00min...

Miguel chega para buscar Lilian, com um buquê de flores... Vai até a casa dela, toca a campainha e ela abre... Ele olhando-a de cima abaixo boquiaberto.

— Você está lindíssima!

— Obrigada! — Agradece ela sorrindo-lhe.

— Essas flores são para você...

— São lindas Miguel, obrigada!

— Podemos ir?

— Claro... Vou apenas deixar as flores com a Madalena... E...

— Me chamou menina?

— Madalena, cuide dessas flores pra mim, por favor... Preciso sair agora.

— Claro... Pode ir despreocupada.

— Obrigada.

Eles vão até o carro e ele abre a porta pra ela entrar.

— Obrigada! — Ela pensa. “Ninguém nunca me tratou assim.”

Ele entra e eles segue viagem.

...***...

Vinícius e Vitória na empresa...

Ela, recompondo-se.

— Acredito que agora podemos almoçar...

— Podemos... Podemos. — Diz Vinícius ainda extasiado com Vitória.

— Vinícius, temos que ser rápidos no almoço, o encontro será as 15h...

Ele ainda pensativo e bobo com a atitude dela de ter trancado os dois ali.

— Sim...

Ela estalando os dedos pra ele...

— Acorda homem, vamos...

— Estou te admirando... Anestesiado aqui ainda... Você é muito linda... Vamos... Vamos sim. — Ele sorri para ela.

Ela sorrindo-lhe também.

— Como você é bobo...

Eles seguem para almoçar, encontram Cibele que já voltou do almoço, segurando o computador de Vitória...

— Vitória, já voltei e agora vou continuar a ajeitar tudo aqui... Seu computador está aqui, já está ok.

— Mulher, se você continuar nesse ritmo, vai passar mal... Obrigada pelo computador... Vinícius e eu vamos almoçar e após seguiremos para o encontro dos empresários, ok?

— Então você não volta hoje?

— Provavelmente não... Por quê?

— Combinei com o Fábio de sair a noite, ia te perguntar se queria ir...

Vitória olhando para Vinícius, pergunta:

— Vamos Vinícius?

— Vamos claro...

— Então está marcado Cibele... Podemos nos encontrar a noite... Depois combinamos local e horário...

— Tudo bem... Vão almoçar logo...

— Tô vendo preocupação em seu rosto... Você quer falar outra coisa que eu sei.

— Depois eu falo... Vá almoçar... Você tem que se cuidar também.

— Tudo bem... Depois conversamos.

Cibele sorri para ela.

Vitória e Vinícius saem e Cibele se lembra de uns minutos atrás quando seu esposo ligou.

...***...

— Oi amor...

— Oi Cibele...

— O que houve?

— Como eu previa... Fui demitido!

— Nossa, que chato amor.

— Meu patrão vendeu a agência para a empresa do senhor Vinícius e demitiu todos os funcionários.

— Mas isso foi alguma exigência do senhor Vinícius?

— Não... Acredito que ele nem saiba... O irmão dele, senhor Miguel, está de frente na aquisição da agência... Mas o meu ex-patrão disse que a equipe dele está completa e demitiu a todos.

— Eu posso falar com o senhor Vinícius.

— Será?

— Posso tentar.

— Depois vemos isso.

— E nossa saída a noite está de pé, não é?

— Sim. Vamos animar um pouco... Amo você.

— Também te amo...

...***...

No almoço de Miguel e Lilian... Miguel pegando em sua mão.

— Posso te fazer uma pergunta Lilian?

— Claro Miguel...

— Por que aquela raiva toda de sua irmã?

— Não quero falar disso Miguel... — Diz ela tirando sua mão da dele.

— Tudo bem. Quando você quiser falar, estarei pronto a ouvir.

— Ok. Obrigada!

— E sobre seu namorado, podemos falar?

— Não é meu namorado... É um ficante e pra te falar a verdade, nem sei se ainda é. É uma situação complicada... Acredito que eu tenha errado em me envolver com ele.

— É tão ruim a situação assim?

— É... Eu fiz besteira.

— E quer conversar sobre isso?

— Acho que não faz diferença nesse momento.

Miguel sorrindo-lhe.

— Só não vai me dizer que isso envolve sua irmã e por isso você estava implicando com ela? — Ele pergunta isso sorvendo um gole de vinho.

— Como você sabe disso?

Ele a olha e engasga... Arqueia os olhos e pergunta:

— Esse ficante é ex da Vitória?

— De novo eu caí no seu jogo... Não é possível! — Pergunta Lilian entristecendo.

— Juro que dessa vez não foi jogo.

— Eu vou terminar com ele antes que fiquem sabendo... Por favor, não conte pra ninguém.

— Não vou contar, fique tranquila! Mas não acha melhor contar pra sua irmã antes que ela saiba por ele?

— Sinceramente, não sei... Mas como você cogitou uma hipótese dessas?

— Há cinco anos eu comecei a namorar uma mulher que estava com meu irmão, viajamos para fora... E vejam só, não ficamos um ano juntos e ela me traiu... Hahaha... E ainda me deixou encrencado com ele... Mas a culpa foi minha, eu assumo. E por isso, te falo... É muito chato seu irmão parar de falar com você...

— Imagino... Mas vocês voltaram a se falar agora?

— Anteontem voltei para o Brasil e voltamos a nos falar sim.

— Que bom Miguel.

— Posso te dar minha opinião sobre esse teu relacionamento?

— Pode Miguel... Você está sendo tão gentil.

— Esse cara não quer nada com você.

— Ele traiu minha irmã há três meses... Há dois meses nos encontramos e ele deu em cima de mim... Acabei caindo em suas garras.

— Cretino! — Ele fala com ódio... Ela percebendo.

— Vamos parar de falar disso Miguel?

— Vamos sim... Poderíamos sair a noite, o que acha?

— Pode ser... Mas agora preciso arrumar um emprego o mais rápido possível e sem ser na empresa da minha família e nem através de minha mãe.

— O que você faz?