Cibele entrando na sala.
— Ops, desculpe-me. Não quis atrapalhar.
Vitória afasta-se de Vinícius, os dois riem e Cibele diz com carinho:
— Vitória, hoje mesmo você estava debilitada... Pra que se cansar arrumando isso?
— Cibele, cuidando de mim desse jeito vou pensar que é apaixonada por mim de verdade...
— Impossível... De verdade... Não dá... Você não me atrai. — Diz Cibele rindo.
Vitória colocando a mão no peito.
— Que alívio... Ufa... Essa foi por pouco.
Os três riem. Cibele fala a ela:
— Eu preciso falar com você... Mas em particular...
— É urgente?
— Mais ou menos...
— Te espero lá fora linda. — Diz Vinícius fazendo-lhe um carinho em seu rosto.
— Tá bom... Já vou...
Ele a beija e sai.
Vitória estando sozinha com Cibele.
— Diga Cibele...
— Que mudança... Cuidado pra não se machucar.
— Fique tranquila amiga, acredito que me magoar mais do que o Juliano vai ser difícil... Nem te contei o que a Lilian fez hoje em falar nisso... Mas diga o que você precisa minha amiga?
— É que tenho uma prima que já foi secretária e que está precisando de emprego.
— E você quer saber se ela pode entrar no lugar da Verônica?
— Sim... Pode?
— Pode sua boba... Só que não estou a fim de cuidar disso agora... Você cuida de tudo?
— Sim, claro... Ela pode começar na segunda?
— Se estiver capacitada para isso, sim. Tudo bem... Você tem meu aval para contrata-la.
— Obrigada... Você sempre me ajudando.
Ela vai abraçar Vitória e Vitória também a abraça...
— Você sabe que se precisar de mim, sempre estarei aqui e não é interesse de mulher não, que absurdo! — Diz Cibele abraçando-a.
— Também tenho um carinho muito grande por você... Mas ainda bem que você só gosta de mim como amiga...
As duas riem.
— Fique tranquila... O Fábio me satisfaz em tudo... E estou vendo que esse moço também está cumprindo o papel direitinho.
Ela sorrindo-lhe.
— Estou gostando dele.
— Você tem que ser feliz... O que eu puder fazer, eu irei fazer por você Vitória...
— Obrigada minha linda.
Vinícius entrando novamente.
— Vamos Vitória?
— Vamos Vinícius...
...***...
No estacionamento...
— Quer que eu te leve em casa minha linda Vitória?
Ela sorri e responde a ele:
— Não precisa... Você me levar e depois ir pra sua casa e voltar pra lá, novamente? Não tem cabimento... Eu vou pra minha, você para a sua e mais tarde nos encontramos no jantar... E não se esqueça do nosso combinado, tudo bem assim?
Ele sorrindo-lhe e abraçando-a.
— Não esqueço... Tudo bem...
Eles se beijam e cada um segue viagem em seu carro...
Vitória chega à sua casa e Lilian recebendo-a sendo irônica.
— Chegou a linda princesa, a melhor em tudo.
— Lilian porque está me tratando assim?
— Nossa, a voz já voltou? Que foi? Transou bastante?
Vitória bate em seu rosto no rosto dela.
— Respeite-me!
— Você não tem o direito de me bater. — Diz Lilian gritando com muita raiva e com a mão em seu rosto.
— Desculpe-me. — Fala Vitória engolindo em seco.
Celina ouvindo os gritos chega ao ambiente em que as duas estão.
— O que está havendo aqui?
— Essa louca me bateu mãe. — Lilian fala chorando.
Celina direcionando-se para Vitória.
— Você bateu nela Vitória?
— Sim, mãe! Ela me ofendeu.
— Lilian porque está tratando sua irmã assim?
— Ela estava aos beijos com um desconhecido hoje na recepção da empresa.
— Como você sabe disso? — Pergunta Vitória estando assustada.
— Eu estava lá e vi. — Diz ele grosseiramente.
...***...
Algumas horas antes... Pela manhã... Celina diz à Lilian:
— Você não acha que tratou mal à sua irmã? Porque não vai a empresa e pede desculpas?
— Eu exagerei, eu sei... Vou fazer isso...
Quando Lilian chega à empresa, vê Vitória aos beijos com Vinícius e sai com raiva... Vitória não a vê.
...***...
Atualmente...
— Como eu disse... Eu estava lá e vi você se agarrando em frente a todos parecendo uma piranha...
Vitória levanta a mão... E Celina com autoridade diz a ela:
— Vitória, pare agora!
Lilian sorrindo-lhe com ironia.
— Ainda tenho alguém que me defenda...
Celina parando em frente à Lilian.
— Cale a sua boca, se não a próxima tapa quem vai dar sou eu.
— Mãe, a senhora vai defender essa piranha?
— Lilian, eu avisei!
Celina bate em Lilian... E ela chora... Vitória, chorando também.
— Você merece uma surra Lilian... Muito bem dada.
— Por isso que o Juliano te traiu... Você o provocou.
Nesse momento Celina está entre as duas.
— Mãe, eu não sou obrigada a aguentar isso... Estou subindo, só desço quando seus convidados estiverem aqui. — Fala Vitória com algumas lágrimas em seus olhos.
— Ok, minha filha.
Vitória corre e sobe as escadas, entra em seu quarto e continua chorando. De repente o telefone toca e é Vinícius ligando... Ela atendendo.
— Alô...
— Minha linda... O que houve? Está chorando por quê?
— Discuti com minha irmã, ela viu a gente se beijando hoje cedo depois que saímos do ambulatório e disse tanta besteira, cheguei a dar uma tapa nela.
— Nossa! Que chato! Liguei pra dizer que cheguei e que estou com saudades...
Ela sorrindo-lhe mesmo estando triste.
— Não pensei que fosse dizer isso hoje, mas também estou com saudades.
— Daqui a pouco podemos conversar melhor.
— Tudo bem... Eu te aguardo.
— Beijos minha linda Vitória...
— Beijos Vinícius.
Ela pensando alto.
— Muito estranha essa reação da Lilian... O que está acontecendo?
...***...
Em outro local, Juliano liga para Alexia...
— Oi meu amor... Hoje estou livre pra você...
— Aquela chata largou do teu pé?
— Sim, hoje estou livre dela.
— Vê se conquista e casa com essa já que não conseguiu com a idiota da Vitória... Quero aquela empresa a qualquer custo... Agora ainda mais.
— Você terá... Mas porque essa raiva maior que a habitual?
— Vitória está saindo com meu ex-namorado... Ele era caído por mim... Agora, parece outro homem...
Ele ri debochando dela e ela estando com raiva.
— Do que você está rindo?
— Vocês duas têm o mesmo gosto.
— Idiota!
— Mas podemos nos encontrar hoje?
— Sim. No lugar de sempre... Estou com muita raiva daquela mulher. Tentei dar em cima do cunhado dela, mas não deu certo.
Porém, meu plano está em andamento. Por enquanto, está dando certo... Ela me expulsou da empresa dela ontem. Eu fingi que não a conhecia. E hoje praticamente foi a mesma coisa...
— O que você fez hoje?
— Quebrei algumas coisas do escritório dela.
— E ela não chamou a polícia?
— Meu ex pediu para não chamar.
— Você se arriscou demais... Se fosse a Vitória de uns meses atrás, chamava.
— Dane-se! O pai dela destruiu o meu... E o levou a falência ganhando um investimento apenas para ele... Eu quero me vingar de sua família e dela, principalmente agora.
— Disso eu já sei... Mas sua raiva maior, nesse momento é por que ela está com seu ex.
— Essa mulher consegue tudo... Tenho ódio dela.
— Você é riquíssima, pra que continuar com isso?
— Eu consegui por conta própria, mas o que eu puder tirar dela.
— Ok. Daqui a pouco nós nos encontramos, então.
— Ok...
...***...
Na casa de Vinícius... Ele conversa com seu pai...
— Foi isso pai. Foi um dia estressante, vou amanhã... Mas dependendo, nem volto mais, muito chata essa mulher... — Ele diz isso porque se lembra de Vitória pedindo que fingisse estar brigados.
— Que isso meu filho? Você não havia se apaixonado?
— Estou quase desistindo...
Miguel chegando à sala.
— Hum, será que estou sentindo cheiro de amor no ar, irmão? Essa raiva aí... Sei não.
— Não está não... Ela não me quer... Estou normal. Essa situação não vai pra frente. E como foi na empresa?
— Com o e-mail que você me passou, com as informações de todos os projetos, foi tranquilo. Estou finalizando a compra daquela agência que você começou.
— Que bom... O dono disse que está passando o imóvel... Que os funcionários pediram demissão, não foi isso?
— Exatamente!
Alberto vendo a cena, orgulhoso de seus filhos.
— Muito bom ver vocês falando sobre trabalho novamente.
Os três riem e depois Miguel pergunta a seu irmão:
— Vinícius... Se por acaso, vocês dois, começarem a namorar, você continuaria lá?
— Se isso acontecesse, o que estou achando difícil... Eu só tenho a dizer meu irmão: que você ficou cinco anos curtindo sua vida enquanto eu trabalhava. Então eu tiraria um mês de férias mais que merecidos... Se ela quisesse, gostaria de conhecê-la melhor... E seriam férias entre aspas... Posso tratar de vários assuntos à distância... Isso em hipótese, claro...
Alberto encorajando seu filho.
— Você está certíssimo filho. Caso aconteça, fique esse mês com ela... Você tem todo o meu apoio... Tomara que dê namoro!
Miguel brincando com seu irmão.
— Se você ficar lá vai ficar me devendo essa.
Os três riem...
...***...
Na casa de Cibele, ela liga para a prima Suellen.
— Suellen...
— Oi prima...
— Consegui, minha chefe aprovou a ideia de você trabalhar lá.
— Não acredito... Sério?
— Sim. Você começa na segunda.
— Nossa prima... Você nem imagina o quanto está me ajudando...
Cibele ouve alguém gritando com Suellen e ela responde:
— Já vou... Estou ao telefone.
Cibele achando estranho.
— Está tudo bem?
— Sim, prima! Continue...
— Então, como estava dizendo... Dê o seu melhor. Na empresa as pessoas têm medo da Vitória, mas ela é uma excelente pessoa. Você vai ver.
— E eu só vou na segunda-feira?
— Não... Vá amanhã à parte da tarde e leve seus documentos para eu dar início à sua contratação.
— Tudo bem... Até amanhã então, muito obrigada...
— Até amanhã prima, por nada...
Elas desligam... Fábio, esposo de Cibele chega do trabalho...
— Nossa... Amor, você está com uma aparência cansada...
— Só aparência não. Estou muito cansado meu amor.
— O que houve?
— Parece que meu patrão vai vender a agência para um arquiteto... Chamado Vinícius de Alcântara Nascimento... E eu não sei se vou ficar lá.
— Vinícius?
— Sim, por quê?
— É o homem que te falei da Vitória...
— Nossa, que coincidência!
— Sim. Eles estão se acertando...
— Que bom!
— Não desanime vida... Você é um excelente desenhista...
— Às vezes tenho certeza disso, outras o desânimo vem...
— Então vou fazer você rir agora...
— O que houve?
— Contei pra Vitória sobre sua brincadeira de eu ser apaixonada por ela... Ela disse que não dá... Que gosta de outra coisa...
Ele rindo e abraçando sua esposa.
— E você também gosta?
— Muito, mas você não está cansado?
— Para você, nunca... Vem aqui, vem...
— Agora...
Eles se beijam e começam a se amar ali mesmo, na sala...
...***...
Na casa de Suellen... Renato, seu namorado, pergunta machucando-a em seu pescoço.
— Com quem você estava falando vadia?
Ela chorando...
— Com a minha prima, a Cibele... Ela vai arrumar um emprego... Solte-me, você está me machucando.
Ele soltando-a.
— Ok. Bom que você arrume emprego mesmo quero dinheiro...
Ela passa a mão no pescoço e chora dizendo:
— Vou dormir...
— Não vai mesmo... Eu quero você.
— Eu não quero!
— Problema seu.
Suellen sofre com essa situação.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Maria De Fatima Carvalho
😪😪😪
2023-03-18
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