Vinícius que chega, não vê Cibele e vê a porta de Vitória escancarada vai rapidamente até a sala dela, a encontra assustada e também se assusta com o que vê. Vitória chora e vai abraça-lo que imediatamente retribui ao carinho.
— Vinícius...
— Meu amor...
...***...
Depois de um tempo... Vitória com raiva fala com Cibele:
— Cibele chame a polícia. Peça para o Thomaz recebê-los.
— Agora Vitória... Pode deixar.
Depois que Cibele chama...
— Eles estão vindo Vitória... Thomaz também já se responsabilizou.
— Obrigada! Eu vou trabalhar direto da sala de reuniões hoje... Pegue meu notebook, depois que a polícia verificar tudo, chame uma equipe para pintar e arrumar minha sala novamente. E mais... A partir de agora minha sala ficará trancada em todos os momentos em que eu não estiver ok? Quero que essa sala esteja pronta segunda pela manhã.
— Sim, como você quiser Vitória.
Márcio também chegando ao escritório dela.
— Minha nossa!
— É Márcio... A tal investidora aí.
— Você acha que foi ela?
— Tenho certeza!
Cibele que foi pegar o notebook, quando abre...
— Vitória...
— Oi Cibele...
— Seu notebook está todo quebrado.
— Merda!
Vinícius tentando acalmar Vitória.
— Amor, não é melhor você ir pra casa?
— Não Vinícius! Ninguém me intimida. — Diz Vitória com o ar autoritário de sempre. — Depois ela continua. — Cibele, providencie um novo imediatamente e leve esse para o TI para ver se dá para salvar algo.
— Sim. Vou providenciar tudo isso. Fique tranquila!
— Você quer trabalhar da minha sala? — Pergunta Márcio oferecendo ajuda.
— Não. Obrigada Márcio.
A polícia chega e Thomaz acompanha o investigador que diz:
— Bom dia, meu nome é Cesar... Senhora Vitória de Menezes Cavalcante?
Ele estende a mão e ela também o faz cumprimentando-o, quando responde:
— Sou eu! E antes que o senhor me pergunte eu sei quem fez isso. O nome da delinquente é Alexia de Castro Ramalho. — Diz Vitória com raiva.
— E a senhora imagina o motivo?
Ela olha para Vinícius que passa a mão por sua cintura e diz ao investigador:
— A princípio estou namorando o ex dela. Mas também anteontem ela esteve aqui e tentou dar em cima do meu cunhado que está aqui presente, eu a expulsei daqui.
— Mais alguma coisa?
— Sim. Ontem ela veio aqui e rasgou umas cortinas, riscou minha mesa com canivete... E quebrou algumas coisas. Olhe para isso. — Diz Vitória que mostra sua mesa riscada.
— Por que a senhora não denunciou?
— Porque não pensei que essa situação pudesse se agravar ainda mais doutor.
— Ok. Vou precisar das imagens da área de segurança, para saber quem de fato entrou aqui.
— Sim, claro... O chefe da minha segurança aqui presente disponibiliza isso para o senhor... Por favor, Thomaz, resolva isso imediatamente!
— Sim, senhora.
O investigador diz à ela:
— Por hora, é isso... Qualquer novidade eu entro em contato. E de antemão, lhe aconselho a andar com segurança também se não o faz.
— Ok, senhor César. Obrigada.
O investigador vai embora acompanhado por Thomaz e ficam na sala Vitória, Vinícius, Cibele e Márcio...
— Bom, vou pra minha sala. Qualquer coisa me acione Vitória.
— Tudo bem cunhado, obrigada.
Ele sai e Cibele diz à ela:
— Eu também vou providenciar outro computador pra você e a limpeza de tudo isso.
— Troque todos os móveis também Cibele... Já veja isso agora.
— Como queira. Com licença!
— Obrigada!
Ficam apenas Vitória e Vinícius e ele fazendo-lhe um carinho no rosto.
— Vitória, não precisa ser forte o tempo todo, se quiser chorar, estou aqui.
— Já chorei o que tinha que chorar Vinícius... Não tenho mais tempo pra isso. Temos que ir para a reunião dos empresários hoje.
— Eu sei... Mas...
— Vamos esquecer esse assunto... Estou indo para a sala de reuniões. Você vem?
— Já estou indo... Só vou fazer uma ligação.
— Ok.
Ela sai e ele liga para Alexia... Quando ela atende:
— Oi meu amor. Está com saudades?
— Sua desgraçada! Não mexa com a Vitória, ouviu Alexia?
Alexia rindo faz-lhe uma pergunta:
— Tá nervosinho por quê? Achou bonitinha a pintura?
— Ela já denunciou você!
— E daí? Vou ser chamada para depor, eu pago e vou embora... Hahaha... Já fiz isso antes. Ela está com você e você é meu!
— Você está louca! Tem mais alguma coisa aí.
— Ela me expulsou dessa empresa e ainda me humilhou.
— Com certeza você mereceu. Você nunca gostou de mim assim para arrumar essa confusão toda. Sempre teve outros homens.
— Eu fui fiel a você por seis meses, sim!
— Nós namoramos por um ano Alexia... Acabou de se entregar.
— Aconteceu... Mas já saímos inúmeras vezes depois que terminamos.
— Isso enquanto eu não conhecia a Vitória. Mas você nunca teve importância. — Alexia fica com raiva. — Só tenho olhos para a Vitória agora. Deixe-nos em paz!
— Vinícius, eu amo você!
— Então nos deixe em paz.
— Cuidado para ela não aparecer machucada por aí. — Diz Alexia com ódio.
— Atreva-se a machuca-la e eu acabo com você.
— Tá se doendo todo...
— Ela é importante pra mim! Você não!
Ele desliga na cara dela, Alexia fica com ódio e Juliano chega perguntando:
— O que houve?
— A idiota da tua ex como sempre.
— O que ela fez?
— Eu fui até a empresa dela e pichei a sala dela inteira.
— Como você é burra!
— Olha como você fala comigo.
— Nem espera a poeira abaixar e já apronta... Melhor acalmar agora.
— Enquanto eu não acabar com ela, eu não descanso... Vou continuar perseguindo.
...***...
Depois de um tempo...
O investigador Cesar chega à empresa dela perguntando:
— Senhora Alexia de Castro Ramalho?
— Sou eu.
— A senhora está presa pelo vandalismo feito na empresa da senhora Vitória de Menezes Cavalcante.
— É mesmo? E quem o senhor pensa que é para falar assim comigo? Eu sou riquíssima. — Pergunta ela rindo e debochando dele.
— A senhora vai ter que me acompanhar por bem ou por mal.
Dois policiais vão até ela e ela diz:
— Eu vou sozinha. Vamos Juliano?
— Vamos.
...***...
Na casa de Vitória...
Lilian que ainda está em seu quarto envia uma mensagem para Miguel.
“Oi, bom dia. Você disse que eu podia entrar em contato quando quisesse.”
Miguel imediatamente visualiza e responde:
“Bom dia princesa linda! Você dormiu bem?”
•••
Ela sorrindo.
“Sim. Dormi bem.”
•••
“Pena que eu não estava ao seu lado.”
•••
“Nem era pra estar, eu tenho namorado.”
•••
“Namorado que deixa a namorada triste? Não... Isso não é namorado... Você precisa de um namorado sério.”
•••
“Você não sabe nada da minha vida.”
•••
“Realmente não. Mas já vivi um pouquinho e com meus 34 anos te digo com toda certeza que um cara que só usa a mulher para encontrar em motel, não é homem suficiente para tê-la e nem assumi-la.”
•••
“Como você sabe disso?”
•••
“Hahaha... Não sabia... Você acabou de me confirmar.”
•••
“Não lhe confirmei nada.”
•••
“Ok. Como queira... Quer almoçar comigo?”
•••
“Não sei se devo.”
•••
“Claro que deve... Busco você na sua casa às 13h... E está feito. Tenho que ir. Até nosso almoço. Tchau.”
Ele fica off-line... Ela diz em alto e bom som e sorrindo estando sozinha pensando nele.
— Tchau...
...***...
Na sala de reuniões, Vitória que está trabalhando com Vinícius ao seu lado.
— Está mais calma Vitória?
— Um pouco Vinícius... Tenho que fazer de tudo para minha mãe não descobrir isso.
Celina chega abrindo a porta e dizendo-lhe:
— Tarde demais Vitória...
— Mãe!
— Como você está minha filha? — Pergunta Celina, preocupada indo abraça-la.
Vitória que retribuindo o abraço.
— Estou bem mãe. Vinícius está ao meu lado.
Celina virando-se para ele.
— Obrigada Vinícius!
— O que eu puder fazer por ela, vou fazer senhora.
— Bom, então posso voltar tranquila pra casa?
— Pode mãe, mas como a senhora soube?
— Márcio falou pra Adriana que imediatamente me contou.
...***...
Algumas horas antes... Márcio liga para a esposa e diz o que aconteceu.
— Meu amor, que isso... É sério?
— Sério Adriana... Não conte para sua mãe, pra ela não ficar preocupada.
— Pode deixar... Eu te amo.
— Também te amo meu amor...
Quando desligam... Adriana pensando alto.
— Como não vou contar pra minha mãe? Claro que vou contar...
Ela liga e fala tudo... Celina ao outro lado.
— Minha filha, vou até ela agora.
— Mãe, ela está bem...
— Mas eu tenho que ir...
— Tudo bem... Já sei que não adianta eu falar mais nada.
— Ainda bem que você sabe... Te amo filha.
— Também te amo mãe.
...***...
Voltando à sala de reuniões Vitória depois de ouvir sua mãe.
— Adriana e a língua que não guarda na boca.
— Ela tinha que me dizer Vitória. Mas se você está bem e o Vinícius está presente fico mais tranquila... Estou indo.
— Obrigada por ter vindo...
Ela beija a filha em sua testa e vai embora.
...***...
Vinícius ri e diz à ela:
— Como é amada essa minha linda Vitória... Posso beijar também?
Ela sorrindo-lhe, responde:
— Nem precisa pedir.
Ela vai até a ele, senta em seu colo e o beija com paixão.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 50
Comments