Capítulo 11 — Primeira Noite

Após o jantar... Quando Alberto que está despedindo-se de Celina.

— Cheguei com dois filhos, mas acho que vou sair apenas com um Celina.

Celina, sorrindo-lhe.

— Ótimo isso... Nosso plano deu certo!

...***...

Miguel que está próximo a Lilian, pergunta à ela:

— Sabe do que você está precisando?

— Do que?

— De um homem de verdade em sua vida.

— Como ousa falar assim comigo?

— Por seu rosto tão lindo estar triste olhando para esse celular, está claro como água que esse cara não quer nada com você... E mais... Ele deve estar com outra...

— Claro que não!

— Se gostasse de você, te deixaria feliz... E não com esse semblante triste...

— Você nem me conhece... Como sabe que estou triste?

— Você acabou de me confirmar com essa resposta.

Ela sorri e fala a ele:

— Nada a ver, eu hein...

— Seu eu fosse teu namorado, você nunca ia ficar triste assim... Pelo contrário. De qualquer jeito, aqui está meu cartão... Se quiser conversar, mande mensagem, estarei disponível a qualquer momento, ok? E não como esse aí que nem liga pra você.

Ela aceitando o cartão dele.

— Sim. Tudo bem. Obrigada.

— Preciso ir agora.

Ele faz menção de dar um beijo no rosto dela, mas dá um selinho na boca propositalmente... Lilian já sentindo o impacto. Ele também... Ela, porém pergunta:

— Por que você me beijou?

Ele responde em seu ouvido.

— Porque deu vontade... E se estivéssemos sozinhos faria muito mais.

Ela engolindo em seco...

— Vai embora, por favor.

Ele gostando da reação de Lilian.

— Estou indo...

...***...

No quarto de Vitória, ela estando abraçada com Vinícius.

— Vinícius, fizemos sem proteção novamente... Não somos mais adolescentes para sermos irresponsáveis assim.

— Você é a primeira mulher que não me preocupo com isso Vitória. — Vinícius fala enquanto sorri e a beija com amor.

— Independente de não nos preocuparmos... É necessário!

— Por quê? Temos nossas vidas estabilizadas... Estamos apaixonados... Você não quer ter filhos? Porque eu já sei que você será a mãe dos meus filhos.

Ela surpreende-se, se levanta dizendo.

— Vinícius, nos conhecemos há dois dias.

Ele levantando-se também, vai atrás dela.

— Eu tenho certeza do que eu sinto por você.

Ela virando-se pra ele e estando em um abraço, pergunta:

— Você não está confundindo sexo com sentimento não?

Ele a olha incrédulo e afasta-se, dizendo:

— Perdão, pensei que tínhamos feito mais que sexo.

— Desculpe-me. Não foi isso que quis dizer.

— É melhor eu ir embora.

— Não. Fique comigo.

— Não... É a primeira vez que venho aqui. Preciso ir.

Ele diz já se arrumando para ir embora. E ela tenta alguma forma dele não ir.

— Não vá. Estou te pedindo. Preciso de você.

Ele olhando-a de cima a baixo.

— Pra que você precisa de mim?

— Pra me dar esse carinho todo que eu nem sabia que podia causar em alguém.

— Você está muito machucada Vitória. Tenha cuidado com o que você fala.

Ela virando-se em direção à sua cama e mais seriamente diz a ele:

— Já pedi desculpas... Não sou de fazer isso.

— Você quer mesmo que eu fique?

— Sim, por favor.

Ele volta... A abraça e a olha com carinho.

— Minha linda Vitória... Não precisa ter medo de expor seus sentimentos. Eu não vou te machucar.

— É tudo muito novo pra mim... Nossa relação não começou de uma forma normal. Você há de convir comigo.

— Mesmo assim, foi muito bom.

— Eu também gostei.

— Então?

— Vamos parar de falar Vinícius, beije-me.

— Com todo o prazer.

Vinícius a beija carinhosamente e eles voltam a fazer amor, repetindo a dose até a manhã do outro dia.

...***...

No outro dia... Eles acordam abraçados e ele, sorrindo pra ela.

— Bom dia minha linda Vitória... Nossa primeira noite juntos...

Ela devolvendo-lhe o carinho.

— Bom dia meu lindo Vinícius... A primeira de muitas...

Eles beijam-se.

— Gostei disso... Poderíamos ficar aqui o

dia inteiro meu amor.

— Não posso Vinícius. Hoje tem mais um encontro de empresários. Estava temendo tanto esse encontro com você hoje e veja só, cá estou.

— É verdade. Também tenho que estar lá.

— É mesmo? Não me diga.

— Você é muito debochada, sabia? — Diz Vinícius sorrindo-lhe.

— Natural de família.

— Minha linda Vitória.

— Bom, eu preciso tomar um banho para ir trabalhar.

— E eu preciso passar em casa, trocar de roupa... Porque banho eu tomo aqui com você.

Ela sorri e indo em direção ao banheiro.

— É só vir...

— Que convite é esse? Estou indo agora...

Depois...

— Amor, tire uma curiosidade minha.

— Sim... Diga.

— Você se engasgou naquele dia.

— Assim que te vi.

— Nossa!

— E ontem melhorou do nada.

— É porque eu já estava ao seu lado.

— Palhaço... Vamos descer?

— Vamos.

Os dois descem e como de costume Celina já se encontra à mesa aguardando as filhas para o café, pois faz questão de dividir aquele momento.

— Bom dia pombinhos, dormiram bem?

Vinícius responde à Celina:

— Bom dia senhora Celina, muito bem, obrigado.

Ela num tom triste fala aos dois:

— Ah, é uma pena... Esperava ouvir que ficaram a noite toda acordados.

Vitória rindo e arqueando sua sobrancelhas.

— Mãe...

Ela sorri e apontando para seu rosto fala à filha:

— Meu beijo Vitória.

Vitória vai até à ela e a beija em sua face. Depois ela fala com carinho aos dois:

— Sentem-se...

Quando Madalena chega, arrumando a mesa... Vitória diz a Vinícius:

— Vinícius, essa é Madalena... Foi minha babá enquanto minha mãe trabalhava com meu pai e depois quando minha mãe assumiu a empresa... Na verdade, até hoje, não é Madalena? — Pergunta ela sorrindo.

— Com certeza, minha menina! — Madalena beija-lhe em seus cabelos.

Vinícius cumprimentando-a.

— Muito prazer Madalena.

— O prazer é meu senhor Vinícius... Só cuide para minha menina não se machucar.

Celina, sorrindo.

— Vinícius, essa aí é mais ciumenta do que eu com a Vitória... Tome cuidado.

— Ela não vai se machucar comigo, fiquem tranquilas! — Diz Vinícius pegando a mão de Vitória e beijando.

Lilian chegando nesse exato momento.

— Bom dia casal vinte... Engraçado, não é dona Celina, se fosse eu jamais poderia trazer homem para dormir aqui.

— Quando você achar um que te dê valor e não apenas sexo, você traz.

Vitória sendo debochada com sua irmã.

— Ui... Poderia começar o dia sem essa...

Lilian com raiva, responde à sua mãe:

— É incrível a sua preferência pela Vitória, mãe.

— É incrível seu ciúme. Faz bem a Adriana que nunca se importou com isso. Sempre soube o seu lugar no meu coração. Eu amo vocês três igualmente.

— Duvido. Vitória é adorada por todos ao nosso redor.

Vitória e Vinícius olhando aquela cena.

— Mãe, estou indo...

— Não minha filha, fique! Quem vai sair é a Lilian...

— Não acredito nisso mãe. — Diz Lilian estranhando a reação de sua mãe.

— Nem se atreva a sentar-se... Suba pra seu quarto agora e não me desobedeça.

— A senhora não pode fazer isso.

— Madalena...

— Senhora?

— Sirva o café da Lilian no quarto dela, por favor.

Madalena responde à ela:

— Sim, senhora...

Lilian sai bufando...

— Droga!

Celina desculpando-se com Vinícius.

— Vinícius, desculpe por isso novamente.

— Fique tranquila... Está tudo bem.

Depois de algum tempo, Vitória levantando-se junto à Vinícius.

— Agora, precisamos ir mesmo mãe.

— Tudo bem, meu amor... Vinícius, já sabe... Pode dormir aqui o dia... Ops... A noite que quiser.

Ele sorrindo para ela.

— Obrigado senhora Celina.

Ele a cumprimenta também com um beijo no rosto e dois saem.

— Você vai ficar comigo na empresa hoje?

— O combinado não é um mês?

— Sério Vinícius?

— Sério.

— E sua empresa?

— Meu irmão também é arquiteto e está de frente... Eu cuido do que for preciso remotamente.

— Amo isso...

— Eu vou a minha casa e daqui a pouco estarei lá.

— Tudo bem. Vê se deixa algumas roupas no carro.

— Por que, você tem planos de me sequestrar hoje minha linda Vitória?

— Quem sabe? — Responde ela maliciosamente.

Depois ela dá um beijo nele de parar qualquer trânsito e ele estando ofegante.

— A vontade é de voltar naquele quarto e fazer amor agora.

— Ops... Tenho que ir Vinícius.

— Vitória...

— Beijos, Vinícius...

Ela vai em direção ao seu veículo e ele ao dele. Os dois saem.

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