Lilian que viu toda a cena de carinho de seu quarto, olhando sua irmã com raiva, fala estando sozinha.
— Não sei como esse amor todo surgiu do nada. — Ela liga para Juliano. — Bom dia meu amor... Não consegui falar com você ontem.
— Bom dia. Estava ocupado. — Responde ele secamente.
— Você está estranho, o que houve?
— Estou normal. Sempre acordo de mal humor.
— Ah... Sim. Quando está comigo, não. Vamos nos encontrar hoje a noite?
— Se eu tiver tempo te aviso... Agora tenho que desligar.
Ele desliga e ela chora estando com raiva.
— A Vitória você não tratava assim.
Celina chega e batendo à porta de seu quarto.
— Lilian, posso entrar?
— Entre.
— Com licença.
Celina pega uma cadeira e senta-se perto dela que está sentada em sua cama...
— O que está acontecendo minha filha? Por que está tratando tão mal a Vitória? Ela nunca te destratou.
— Vitória, Vitória... Sempre Vitória... Vitória pra lá... Vitória pra cá... Não cansa de tanto falar dela? Eu quero que a Vitória se exploda.
Celina estranhando aquela atitude.
— Lilian... Que ódio é esse? Ela é sua irmã! Nunca te criei com esse ódio todo. — Lilian chora. — O que está havendo, conte pra sua mãe. — Diz Celina sentando-se em sua cama e fazendo-a deitar com a cabeça em seu colo.
— Não está havendo nada. A Vitória consegue tudo o que quer... Ela consegue todo homem que quer... Se ela quer uma cobertura, ela vai e compra... Um carro novo, ela vai e compra.
— Tudo o que ela tem atualmente foi trabalhando, você sabe disso... Ela trabalha na empresa desde os 18 anos... Porque você ao invés de critica-la, não começa a trabalhar pra adquirir tudo isso?
— Porque somos ricas, não temos necessidade de trabalhar.
— Esse é o teu problema! Teu pai e eu não éramos e sempre lutamos para chegar aonde chegamos... Já você fica encostada.
— Tá vendo? A senhora contra mim de novo... A Adriana também não trabalha na empresa.
— A Adriana é formada e parou de trabalhar para cuidar da Clara e o marido trabalha por ela... Eles decidiram assim. Não posso intervir na decisão deles... Mas você, além de solteira, não estuda e nem trabalha.
— Já me formei também.
— Então filha... Por que não trabalha com sua irmã.
— Não.
— Você quer viajar e se distrair um pouco, pensar em tudo?
— Não quero!
— Você precisa dar um rumo para sua vida... Se não quer trabalhar com sua irmã, eu vou falar com o Alberto para você trabalhar na empresa dele.
— De jeito nenhum!
— Você não quer fazer nada... Fica bem difícil te ajudar Lilian.
Celina levanta-se, direcionando-se para a saída e Lilian fala a ela:
— Me dá uma semana e eu decido ok?
— Ok. Amo você. — Diz Celina que volta e beija-a em sua testa.
— Também te amo mãe.
Celina sai e Lilian olha para o lado, pega o cartão de Miguel ao lado da cama e fica olhando pra ele.
...***...
Na casa de Vinícius... Ele encontra com seu irmão Miguel.
— E nosso pai?
— Foi mais cedo... Bom dia pra você também Vinícius...
— Bom dia Miguel... Você não tem noção de como meu dia está sendo excelente.
— Tô vendo... Tá caído pela Vitória... Ela é muito bonita mesmo.
— E vi você de olho na irmã dela ontem.
— Sim. Ela está sofrendo por algum idiota que não dá a mínima pra ela... Ficou o tempo todo no celular.
— Então não conseguiu desenrolar nada com ela ontem?
— Muito mal um selinho.
Vinícius ri e dando-lhe um tapinha nas costas, diz:
— Você já foi melhor nisso, hein Miguel.
— Sim. Eu sei... Mas ela não é mais uma. Essa é diferente.
— A Vitória também é assim pra mim. Chame-a pra sair...
— Dei meu cartão a ela e sei que ela vai me mandar mensagem.
— Certeza assim? Se quiser, peço a Vitória.
— Não, não precisa, ela vai mandar.
— Você que sabe... Eu vou me arrumar e ir para a empresa da Vitória.
— Também tenho que ir para a nossa. Depois nos falamos.
— Agora é nossa?
— Agora sim! Vamos virar sócios.
Vinícius ri e responde:
— Ok, então. Estou tão feliz que até achei uma boa ideia.
— Perfeito irmão.
Eles cumprimentam-se apertando as mãos...
...***...
Na casa de Adriana e Márcio...
— Amor, que vergonha foi aquela da Lilian ontem...
— Ela está estranha... Nunca a vi assim.
— Sim. Muito... Estou tão feliz pela Vitória, começou a namorar de novo.
— Na verdade ela começou na terça... Agora posso contar...
— Contar o que, Márcio?
Depois que ele conta...
— Meu Deus e você não me fala nada?
— Amor, Vitória é minha amiga.
— Eu sou sua esposa. Você tem que me contar.
— Se a situação fosse contrária, você gostaria que eu contasse?
— Não gostaria... Mas não me lembre dessa suposição, porque lembro quando você ficou com a Vitória.
— Hahaha... Isso foi pra te fazer ciúme... Nós nunca, nunca mesmo íamos dar certo. Não temos química alguma.
Ela vai abraça-lo, coloca as mãos em volta do pescoço dele e diz olhando em seus olhos:
— E deu certo, que ódio que me deu...
— No outro dia começamos a namorar.
— Acho bom que vocês não tenham química mesmo... Porque comigo a química é perfeita.
— Se falar mais um pouco te deito nessa cama e te mostro nossa química novamente.
— Nossa sério? Como amo isso.
Eles se beijam e quando o clima começa a esquentar... Clara, abre a porta e correndo, diz:
— Mamãe... Papai...
Eles começam a rir... Márcio pegando a filha em seu colo, pergunta:
— O que foi filha?
— Tive um pesadelo.
— Onde está a Catarina?
Catarina aparece ofegante correndo atrás dela.
— Estou aqui senhor... Bom dia... Ela saiu correndo.
Adriana e Márcio sorriem e ela fala:
— Fique tranquila Catarina... Já sabemos do que essa mocinha é capaz.
Adriana beija sua filha e diz a Márcio:
— Amo tanto vocês...
— Também, agora preciso ir...
— Ah... Poxa.
Ele a beija e fala baixinho em seu ouvido.
— A química vai ter que ficar para a noite. Eu te amo.
Ela lhe sorrindo-lhe, responde:
— Também te amo...
Ele entregando-lhe Clara, sai para trabalhar...
...***...
Cibele saindo de casa com seu marido...
— Amor, tô muito atrasada... Você me deixa na empresa?
— Claro vida... Vamos...
No carro...
— Não te contei... A Suellen vai trabalhar comigo...
— Sua prima?
— Sim... Consegui pra ela, falei com a Vitória e ela topou na hora.
— Que bom, fico feliz por vocês... Suellen é uma ótima pessoa.
— Sim. Vai ser bom.
...***...
Algum tempo depois...
— Obrigada amor... Você me ajudou muito essa carona.
— Por nada, meu amor.
— Fábio, hoje é sexta-feira, bem que podíamos sair a noite, o que acha?
— Pode ser... Combinamos melhor durante o dia, tá bom?
— Tudo bem, te amo!
— Também te amo!
Eles beijam-se rapidamente e despedem-se.
...***...
Vitória chegando à sua empresa ouve alguns burburinhos na recepção e diz seriamente em alto e bom som:
— Vamos parar com a fofoca? — Todos olham assustados. — Não quero ouvir meu nome na boca de vocês, ok? Caso qualquer fofoca suba até a minha sala eu descubro e assim como fiz há três meses, mando embora sem pena. — Todos a olham com medo e consentem. — Vamos voltar ao trabalho... Chega de conversa.
Cibele chegando logo atrás.
— Bom dia Vitória! O que houve?
— Fofoca porque o Vinícius me beijou aqui ontem.
Cibele tenta rir e Vitória fica séria.
— Não estou achando graça Cibele... Vamos subir...
— Claro. Vamos subir... Desculpe-me.
Quando adentram o elevador e as portas se fecham Vitória começa a rir, quando diz:
— Você precisava ver a cara de medo deles.
— Você não presta.
As duas riem bastante.
...***...
Quando chegam ao escritório de Vitória...
— Bom, temos muito trabalho hoje Cibele... Vamos!
— Sim, Vitória!
Quando Vitória entra em sua sala, leva um susto quando a vê totalmente pichada com os dizeres.
“VOU ME VINGAR”
“VOCÊ ME PAGA”
“VOCÊ NÃO PERDE POR ESPERAR”
Ela grita:
— Ahhhhhhhhhh...
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 50
Comments
Maria De Fatima Carvalho
cadê os seguranças
2023-03-19
2
Lena Macêdo E Silva
tanto segurança na empresa, quanta insegurança, ainda deixa acontecer isso...
2022-10-26
3
Tatiane Moraes da Silva Teixeira
Deveria ter botado na cadeia
2022-10-24
1