Depois... Ela desprende-se dele.
— Quero ir embora.
— Ok, eu vou abrir a porta.
Ela sendo autoritária.
— Faça isso imediatamente! Estou mandando.
— Nossa! Que medo!
Vitória ficando ainda mais nervosa. Ele abre, quando ela está a ponto de sair ele a impede tocando-lhe gentilmente.
— Tem certeza que não quer que eu a leve?
— Tenho! Não sou nenhuma ninfeta. Sou uma mulher adulta. Sei andar sozinha.
— Ok, até o estacionamento eu vou levar. — Diz ele sorrindo para ela.
Ela que ia falar algo... Ele a cala beijando de leve.
— Shiii... Eu vou levar e acabou minha linda.
— Eu não sou sua.
— Vamos ver...
Ela o fuzila com os olhos e aceita. Quando chegam perto do carro dela. Ele a encosta e olhando-a fixamente.
— Você é linda demais! — Ela fica quieta. Ele continua. — Ei, essa é a hora que você deve dizer que eu também sou lindo.
Ela respondendo-lhe seriamente:
— Já disse e vou repetir, sou uma mulher adulta. Sai de perto de mim, por favor.
— Está tão bom assim.
— Você é muito abusado!
— Você bem que gostou do meu abuso. Quero dizer, considerando que você também abusou de mim. — Diz ele rindo.
— Você é um louco!
Ela pensa.
“Sim, e como gostei!” — Preciso ir embora.
— Amei estar com você.
— Eu vou embora, agora... Saia! — Diz Vitória estando séria.
Ele afastando-se.
— Tudo bem.
Ela abre a porta de seu carro, entra, liga e vai embora. Ele olha, sorri e vai atrás com seu veículo sem que ela perceba.
Quando ela entra em sua casa, ele a observa de longe e diz sorrindo estando sozinho em seus pensamentos.
— Agora eu posso dormir tranquilo. Que mulher linda!
...***...
Vitória chega a sua casa e vai direto para seu quarto, entra, tranca-o e senta em sua cama pensando alto.
— Vitória do céu, o que você fez? Que homem lindo! Gentil... Sorridente... Bem humorado. Sua louca, você acabou de conhecê-lo. Você nunca fez isso com ninguém. — Ela pensando em cada detalhe daquele momento. — Como é amoroso! Fez tudo como sempre sonhei. Para Vitória! Acorda! Nada te abala! Você é Vitória de Menezes Cavalcante e não uma menininha qualquer. Vocês nunca mais vão se encontrar... A não ser que... Não, com certeza não... — Ela continua lembrando. — Bem que eu queria...
Ela toma um banho em sua banheira e depois volta, deita em sua cama e dorme feliz como há muito tempo não dormia.
Vitória dorme tão feliz que tem um sonho lindo... Em uma casa de frente para o mar... Onde ela fica sentada contemplando aquela linda paisagem... Ela sabe que tem alguém perto dela, mas não sabe quem... Porém está muito feliz...
...***...
Vinícius indo para sua casa, em seu carro, pensa alto.
— Que mulher linda! Doce... Bem audaciosa. A hora que ela quiser eu faço de novo. Mas será que vamos nos encontrar novamente? — Ele pausa suas palavras pensando naquele momento. E continua... — Vinícius, Vinícius, como você pôde chegar a esse ponto na empresa de seu pai? Se ele descobre... — Ele mesmo responde. — Não consegui resistir.
...***...
No outro dia pela manhã...
Vitoria muito sorridente, com sua roupa de corrida, desce as escadas de sua casa e encontra com sua mãe, Celina, para tomar café.
— Bom dia minha filha, dormiu bem? — Cumprimenta Celina ao vê-la.
Vitória indo até a ela para beijar-lhe a face.
— Bom dia mãe! Dormi sim. Muito bem. Tive um sonho tão lindo... Foi uma noite muito tranquila.
— Que bom minha filha... Está bem feliz, hein?
— Sim. O dia está lindo!
— Vi que chegou perto da meia-noite. O que houve?
Vitória bebendo um suco, desconversando.
— Fiquei na empresa trabalhando em alguns relatórios mãe. Nossa, que suco gostoso! Madalena, você arrasou!
— Obrigada menina!
Vitória sorri e depois pergunta à sua mãe:
— Mãe, onde está a Lilian?
— Não está em casa. Já pedi a Madalena para verificar.
Lilian chegando de repente.
— Cheguei. Vim tomar café com vocês... Bom dia irmã, bom dia mãe!
Celina e Vitória respondem juntas!
— Bom dia!
Celina querendo saber onde ela estava.
— Onde você estava minha filha? Liguei várias vezes e você não atendeu, custa dizer que vai dormir fora?
— Desculpe-me mãe, o celular estava no silencioso e só vi agora a pouco, quando acordei.
— Dormindo com algum rapaz bonito que conheceu mãe, com certeza!
— Sei disso! Só gostaria de saber quem é. E você, Vitória?
— Eu o que, mãe?
— Desde que terminou com o Juliano não namorou mais ninguém.
No mesmo momento em que Celina pergunta isso à Vitória, Lilian engasga-se com o suco.
— Calma irmã, cuidado.
— Me engasguei Vitória. — Diz Lilian sorrindo sem graça.
Celina que continua encarando Vitória.
— Te fiz uma pergunta Vitória...
Adriana filha mais velha de Celina chegando com sua filha Clara.
— Ainda tem café da manhã para a gente nessa casa?
Celina sorrindo-lhe.
— Minha filha e minha neta linda! Vem aqui Clarinha, dê um beijo na vovó...
Vitória sorrindo também. Primeiramente pensa.
“Salva pelo gongo, Vitória.” — Olhando para Clara. — Cadê o abraço da tia?
Clara, com seus seis anos, correndo até elas.
— Tia Vitória, tia Lilian e vovó Celina.
A menina fala com a vó, com Lilian e estando ofegante, vai até Vitória, por último e senta-se em seu colo.
— Tia, eu já sei qual vai ser o próximo presente que a senhora vai me dar.
— Estou curiosa. Conte-me, o que você quer dessa vez?
— Eu vi uma boneca linda.
— Então sábado a gente sai e a tia compra, pode ser?
— Excelente ideia tia... Amo você! — Diz Clara abraçando-a.
— Também te amo minha princesinha...
Adriana ao ver a cena.
— Vitória, pare de mimar a Clarinha.
— Mimo mesmo, a filha é sua... Hahaha.
Celina pergunta à sua filha mais velha:
— E o Márcio?
— Já está trabalhando. — Ela séria, responde à sua mãe e virando-se para sua irmã. — Vitória, vai mais tarde hoje?
— Vou irmã. Ontem fiquei até mais tarde e só tenho reunião após o almoço. Agora vou correr um pouco. Tchau para vocês...
Vitória sai para sua corrida matinal...
...***...
Algum tempo depois enquanto Vitória corre escutando sua música, Vinícius indo para sua empresa a vê correndo e resolve parar o carro e ir até ela. Quando ele chega próximo.
— Oi...
Vitória para, tira seu fone e estando séria.
— Oi...
— Tudo bem, moça?
— Tudo ótimo!
— Calma... Eu te vi correndo e quis falar com você.
— Já falou... Posso ajudar em algo?
— Você é linda, mas está sendo mal educada.
Ela levantando a mão para apontar para ele.
— Olhe aqui, quem você pensa que é para falar comigo assim?
Ele segurando seu braço.
— Eu sou o homem com o qual você fez amor ontem, já se esqueceu?
Vitória rindo com incredulidade.
— E por isso você acredita que vamos ter um relacionamento sério?
— Pelo menos eu não vivo transando com qualquer uma por aí. Você vive?
— Não lhe interessa. Agora, solte-me!
Ele rindo, a solta...
— Do que você está rindo?
— De você, toda desconsertada comigo.
— Eu... Desconsertada? Hahaha... Você não me conhece.
— Então não tem problema para o que eu vou fazer.
— Tá maluco? Vai fazer o que?
— Isso!
Vinícius a agarra e a beija com muita paixão e Vitória corresponde.
Depois...
— Como você se atreve?
Ela levanta a mão para bater nele e ele segurando-a com força.
— Você que não se atreva!
Ela, muito ofegante.
— Preciso ir embora. Me larga. Eu vou gritar.
— Se gritar, eu beijo de novo.
Ele vendo sua reação de raiva, ri e a solta. Vitória indo embora.
— Com licença!
Vitoria volta a correr e Vinícius a admira ao longe, pensando alto.
— Vinícius, onde você está se metendo?
***
Voltando ao escritório... Vitória conversando com Cibele...
— Você está muito estranha Vitória. Aconteceu alguma coisa nessa reunião... Pode contar...
— Eu não consigo esconder nada de você Cibele.
Cibele sentando-se.
— Conte tudo.
— Primeiramente, preciso de um favor.
— Diga.
— Vá à farmácia pra mim e compre uma pílula do dia seguinte.
Cibele arqueando as sobrancelhas.
— Vitória, o que você fez? Quero dizer, eu sei o que você fez. Mas não estou acreditando.
— Faça o que estou pedindo e não deixe ninguém saber. Não peça a ninguém. Preciso que vá pessoalmente.
— Agora... Depois quero saber de tudo... Detalhe por detalhe.
— Sim, mas me faça esse favor.
— Pode deixar.
Cibele se levanta e sai da sala. Vitória está sozinha, diz para si mesma:
— Eu fico ofegante só de pensar em você. Por quê? Eu nunca, em toda minha vida tive um homem assim... O que é isso Vitória? Pare de falar besteira... Recomponha-se... A vontade é de fazer de novo... Não, não estou com vontade... Ai! Estou sim... E como estou.
Ela fica lembrando-se de cada detalhe.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Luzia Ribeiro
não vi nada de adulta madura parece mais infantil mimada e fresca a mulher não sabe nem conversar??????
2024-08-25
0
Cléia Maria da Silva d Azevedo
Quê lindos. Comecei a ler agora e não vou conseguir terminar hoje. Nem durmo direito pensando. Eita vício danado kkk
2024-07-19
0
Luciana Guiroto
e difícil a briga entre a vontade e a razão né vitória kkkkkk
2024-04-20
1