10. Os planos de vingança

Quando Alan se aproxima de mim na piscina, eu entrelaço as minhas pernas na sua cintura, me seguro no seu pescoço e dedico-me a sua boca deliciosa. Sinto a sua mão acariciando a minha bunda, o que me fez requebrar um pouco. Ele tem o dom de fazer o meu corpo se rebelar contra mim.

— Você ainda vai me levar a loucura. Tenho total convicção, esposa. — Ele falou antes de tirar minha calcinha rasgando.

— A certeza que eu tenho, é que ficarei sem calcinha. — Eu falei fazendo bico

— Te darei uma loja inteira — Ele disse

— Vou cobrar — Falei, mas sem prestar atenção.

Estava me deliciando com o toque dele em mim. Sem demorar muito, gradualmente, sinto ele em mim novamente, os nossos movimentos se sincronizam, ao vai e vem, eu estava quase gritando quando senti aquela sensação forte, indescritível novamente, ela me tomava. Puxei os cabelos do Alan, enquanto gritava o seu nome. Dessa vez, chegamos juntos ao ápice.

Ele teve que me segurar, na hora senti as minhas pernas perdendo a força e amolecendo. Ele nos tirou da piscina nos braços. Antes mesmo de entrar, vestiu uma camisa dele em mim. Achei graça ele andar pelado, mas preferir que a esposa esteja muito bem vestida. Levou-nos direto para o quarto, passando para o chuveiro. Tirou a sua roupa que colocou em mim e ligou a água quente. Já estava a começar a acostumar-me com ele me dando banho. Não era ruim. Na verdade, adoro ele mimando-me.

Ele me coloca na cama, me passa uma camisa dele. Eu me sinto tão querida e amada por ele. Que tenho vontade de me agarrar nele e nunca mais soltar. Que chega a ser absurdo. O sono começa a chegar.

— Minha princesa, sobre a piscina não precisa se preocupar, nunca tinha feito com ninguém sem camisinha e vou sair para comprar o remédio, acho que você não tem intenção de engravidar por enquanto. Creio que não está nos seus planos. — A fala dele despertou-me. Ele preocupa-se com tudo isso, eu tava nem pensando. Estava tão na vontade que não pensei em nada disso. Que merda, Maitê.

— Tudo bem, amor. Quando voltar, vou ao médico para iniciar um anticoncepcional, assim ficamos resolvidos e confio em você. — Falei quase dormindo. Ele me puxou para seu peito. Vi ele mandando uma mensagem no telefone

Pouco depois alguém sobe, acho que é um dos seguranças, tem alguns aqui espalhados. Estava com comida, suco e o remédio. Alan agradece e ele se retira.

— Aqui, princesa. Toma o remédio e tem sanduíche caso queira comer algo. — falou ele pegando um dos sanduíches e comendo

Tomei o remédio e acabei aceitando a comida, adormeci um pouco depois. O resto dos dias da Grécia foram assim. Cheios de amor, carinho, diversão e muita sacanagem. Foram maravilhosos, mas já estávamos de volta. E isso, lembrava sobre pessoas que eu precisava destruir.

Já tinha me acostumado com a casa e os funcionários. Agora adequada a vida. Tinha que começar os meus planos. Aproveitei para jantar fora com Alan.

— Amanhã tenho médico marcado, para evitar surpresas — falei rindo

— Vendo o nosso histórico, a probabilidade disso é enorme. Quer companhia? — Ele falou comendo

— Não precisa. É uma consulta simples. Aliás, Alan, queria começar a colocar meu plano em dia. Queria as informações. — Disse o final receosa com medo dele negar

— Estão na cadeira ao seu lado — Ele só disse isso, continuou a comer e eu a ler.

— COMO ELAS CONSEGUIRAM FAZER TUDO ISSO EM TÃO POUCO TEMPO? — Eu perguntei indignada e assustada

— O advogado não estava para ser seu noivo? O que aconteceu? — Ele perguntou, sem olhar. Ele odiava Guilherme. Sempre que ele ia me buscar na escola, Allan surtava comigo.

— Bem, era o que meu pai queria. Seria um casamento político, já que o pai dele é dono de uma empresa gigante que a apoiava a do meu pai. Eu sempre fui contra e disse que não iria casar, ele mesmo sabendo disso, ainda tinha certa preocupação comigo depois da separação, mas não esperava o golpe dele. — Falei chocada vendo que de alguma forma, tudo que era do meu pai foi vendido ou estava nas mãos daquelas mulheres — Não deveria está tudo no meu nome? O que aconteceu com o testamento?

— Você leu o tratamento com o advogado dele, que fez o testamento com seu pai. Será que ele levou para certificar em cartório? Ou será que ele modificou o testamento por algum motivo? Não sei, mas o advogado que mudou de lado é a chave. — Ele falou

— Você disse que tinha uma proposta para mim, qual era?

— Mesmo sendo da máfia, tenho várias lojas, que servem de fachada para os grandes esquemas. No caso delas, tenho duas em específico que quero deixar sob sua administração com uma condição. — Ele falou

— Eu administrar? Não sei nada sobre isso. Vou levar a gente a falência.

— Impossível. Você não iria conseguir. E a condição vai te deixar ainda mais confortável para fazer o trabalho nas lojas.

— O que seria a condição ?

— Você terá que fazer um curso de moda um tempo em Paris. 6 meses. — Ele falou

— ACABAMOS DE NOS CASAR. Quer passar 6 meses longe?

— Amor, temos um jatinho. Vou passar todo final de semana lá ou você vem para cá. — Ele concluiu — E na semana, se der saudade, podemos aparecer, mas talvez estejamos ocupados com nossas funções e planos. Estaremos sempre nos falamos. E é para algo importante. São apenas 6 meses que podem mudar sua vida e realizar seus sonhos.

— Eu sentirei muito a sua falta — Eu falei olha do para minha tatuagem.

— O nosso amor é como tatuagem, está em nós grudado e colado e o mais forte está no coração — Ele falou

— A distância não vai afastar a gente, certo? — perguntei preocupada

— Não permitiria. Confio que sempre lutaremos um pelo outro. Até mesmo, quando o outro não tiver forças para lutar, um vai se manter lutando. Que tal? É uma boa promessa.

— Irei lutar até quando você não puder mais lutar. seguirei lutando por nós. — Falei sorrindo

— Então, minha esposa vai para Paris? — Ele perguntou

— Paris que me aguarde! — Falei com um sorriso enorme

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