Acordei com a certeza que fui atropelada por um caminhão, que tentou me resgatar e acabou passando por cima de mim novamente. O meu corpo inteiro estava doendo. Percebo que Alan não está mais na cama. Me levanto, a base do ódio e vou tomar um banho. Quando volto ao quarto o Alan estava com uma bandeja de café da manhã nas mãos.
— Era para ser café na cama, mas você fugiu da cama. Que rebelde— Ele fez bico
— Voltarei para ela e dela não sairei. — Falei voltando para cama com um pouco de dificuldade.
— Sente muita dor? — Perguntou preocupado
– Sim, doeu acordar sem o meu marido. — Falei sorrindo ele me beijou
— Vou trazer um remédio para dor. Que tal passar o dia vendo filmes e a noite vamos a uma boate? — Ele sugeriu
— Amei a ideia. Acho que nem se eu quisesse conseguiria sair daqui com facilidade— Falei mordendo a torrada
Logo ele voltou com medicação, filmes e vários lanches para comer. Passamos o dia preguiçoso assim. Deitados assistindo filmes e conversando. Sei que estamos a Grécia, deveríamos aproveitar, mas esse dia foi totalmente produtivo, pelo menos para mim. Senti como se tivesse passado o dia com aquele meu melhor amigo. Foi gostoso.
A noite chegou, como tínhamos combinado, decidimos ir para uma boate. Estava animada. Nunca tinha saído para farrear com um marido antes. Também nunca tinha tido um marido, acho que explica muita coisa. Eu estava animada. Coloquei esse vestido. Queria algo mais praia, solto e despojado.
Quando estava terminando a maquiagem, Allan entra no quarto e fica em silêncio me olhando de costas.
— Eu sei que sou uma esposa muito irresistível, mas o que te incomoda que me olha tanto? — perguntei a ele, sem me virar, olhando para ele pelo espelho.
— O vestido, ele é aberto nas costas, pensei que você não usaria por enquanto, mas para minha surpresa, as marcas do seu corpo sumiram — Ele respondeu
— Estão todas no mesmo lugar. Pensei que você não tinha percebido elas. Não falou nada.
— Dormimos juntos e tomamos banho, era impossível eu não ver. Não precisava falar nada, sei o motivo delas e quem fez. Falar só iria te fazer pensar em algo que queria conseguir apagar da sua vida. Machucar você é a última coisa que pretendo nessa vida.
— Assim como as maquiagens que usei em todo meu corpo hoje para esconder as marcas, apagar só iria encobrir o que foi feito. O que vai me resolver mesmo, será a vingança. Algumas coisas precisam ser lembradas e corrigidas.
— Sabe que estarei ao seu lado sempre. E se um dia precisar se abrir sobre tudo que aconteceu naquela casa, com aqueles pessoas, estarei aqui. Leve seu tempo. — Alan falou me abraçando por trás
— Eu sei, algumas situações, nem a gente aceita. Falar alguém torna tudo muito mais real. E Alan, também vou esperar quando quiser de abrir. Estarei contigo para dividir a sua dor. Como disse, leve seu tempo. Eu sei que tem algo nessa história de chefe da máfia — Falei dando um beijo
— Vamos? Ou vou acabar arrastando você para cama e o dia será todo nela mesmo — ele falou rindo
— Vamos. Embora não ache ruim a ideia da cama. Já estou pronta. — Falei me levantando, pegando a minha bolsa e estendendo a minha mão para ele
A boate não era muito grande. Nem parecia luxuosa. Estava tocando músicas que eu não entendia nenhuma palavra, imaginei que elas eram gregas, mas nunca saberemos. De qualquer forma, só vamos dançar no ritmo por hoje. Espero que não dance nada que amaldiçoa meus pais. Minha mãe era vingativa, capaz de vir me dar o troco.
Nos direcionamos para o bar também estava cheio de bebidas estranhas. Alan fez o pedido em inglês, era um tal de Ouzo. O garçom alerta sobre seu teor alcoólico, que fica entre 40% a 50% e explicou que a bebida é a base de anis. Resumo: Não sabia o que esperar daquela bebida meio branca. Anis para mim era um deus. Além disso, deixou claro, não bebam como shot, apreciem. Já viu essa? Garçom quase querendo dar aula a gente. Bom, o sabor era ótimo. Quem bebeu cachaça ou catuaba, Ouzo é um néctar dos deuses.
Não demorou muito copos para eu me sentir bem leve. Puxei o Alan para o meio da boate para dançar. Ele estava me devendo uma dança mesmo. Sei que ele não gosta muito, mas tenho certeza que ele vai se interessar por dançar a partir de hoje. Comecei com o meu corpo muito perto do dele, vez ou outra até acabar encostando de tão perto. Eu descia, subia e rebolava para ele. Até que ele me puxa pela cintura e me beija até roubar todo o meu ar. Então as nossas bocas se separam e ele vai ao meu ouvido e sussurra:
— Um dia você ainda vai me matar com essas suas brincadeiras. Sempre me pega desprevenido — fala encostando em mim, sinto seu membro e arrepio-me.
Puxo sua mão em direção a porta. Pensei que ele iria perguntar algo, mas só vi ele gargalhando e só me seguindo. Quando chegamos perto do carro, ele me puxou, me colocou contra o carro, beijou-me, eu estava com tanta vontade dele que gemi. Dessa vez, foi ele que puxou a minha mão.
— Vamos para casa logo ou será impossível conter nos dois. — Ele falou abrindo a porta do carro para mim
Ele dirigiu tão rápido, que achei divertido a velocidade que estávamos e o motivo dela. Fiquei rindo e ele acabou caindo na gargalhada também. Chegamos em casa, desci do carro correndo, fui tirando a sandália, a bolsa, o vestido e estaca indo em direção da piscina.
— Hey, o que você está fazendo? — Ele estava olhando para o meu vestido no chão e para mim, só de calcinha.
— Não vou aguentar chegar no quarto — Falei, corri na piscina e pulei. Ouvi ele gargalhando.
— Já te disse o quanto a senhora é perfeita? — falou me olhando da Beira da piscina
— Não tô ouvindo. Vem aqui me dizer. — Falei sorrindo maliciosamente, e me retribuiu, tirando também suas roupas e pulando na piscina.
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Atualizado até capítulo 99
Comments
Giulia Mellody
só queria que eles tivessem se divertido mais na piscina, imagina um porn0 lá
2024-06-07
2
Maria Izabel
amando ler cada capítulo história viciante demais 😍😍😍♥️♥️
2024-05-16
0
Joselia Freitas
Nossa que história maravilhosa amei 👏👏👏💋❤️❤️🌹💕💗💯💯
2024-01-11
2