O Allan tentou ainda uma semana de conversa para eu ter certeza se estava certa em casar com o mafioso, quer dizer, não qualquer mafioso, o chefe da porr@ toda. Sempre deixando claro sempre que meu amigo antigo já não existia mais e muita coisa tinha mudado, se ele não existisse, não tinha alguém preocupado assim sobre eu ter certeza ou não. Não vou recuar agora, sei que pode parecer assustador, mas depois que perdi meus pais inesperadamente e passei por tudo aquilo, o que me assusta não é mais a máfia, mas sim as pessoas, elas sim, são cruéis.
E aqui estamos novamente, ele tentando ter certeza se é isso que eu quero. Já estou ficando sem saco do mesmo papo toda vez. Mafioso mais mole que já vi. Pensei que eles eram do tipo que jogavam na parede e beijavam com pegada. Ah! O beijo do Allan é ótimo. Ele podia ser um mafioso mais raiz. Muito Nutella.
— Princesa, será hoje a sua última oportunidade de dizer que desiste. Se disser sim, passará a ser totalmente minha e viver sobre as minhas regras — Ele diz um pouco frio e parece diferente do normal, o que me deixa confusa. — Você será livre, dentro das minhas regras.
— Não me parece livre se tenho que seguir regras, concorda? — Eu falei fazendo careta com a ideia das regras me limitando.
— É um não? Desiste então? — Ele falou com um misto de alegria e decepção. Não entendo ele mesmo.
— NÓS VAMOS NOS CASAR! VOCÊ QUEIRA OU NÃO! PELA SEMANA QUE ME PERTURBOU. ESSE CASAMENTO VAI ACONTECER. TA OUVINDO, ALAN? — Digo gritando depois de perder a paciência com esse nerd mafioso bipolar
Ele não me responde e só se levanta como se tivesse derrotado.
— Então, vamos. Vamos nos casar — Ele falou me oferecendo a mão.
— Sobre as regras, Alan — Estava curiosa, realmente não mudaria de ideia sobre se casar. Eu nunca mais quero sair de perto do Allan, mas quero saber o que se trata tudo isso.
— Você disse que ia casar e ponto. Vai ter que aceitar todas. — Ele falou triste abrindo a porta carro para mim
— Alguma me impede de realizar algum sonho meu? — Perguntei olhando o chão
— Não, só faz com que seu sonho seja realizado dentro da minha vigilância e vontade. — Ele diz puto! Sim, ele precisa de terapia.
— Quer dizer que cada passo meu será seguido e terei mesmo que pedir permissão para fazer as coisas? Tipo nos filmes com aqueles maridos embustes que se acham donos da esposa? — Falei olhando chocada para ele.
— Sim — Ele responde dirigindo sem me olhar, isso parecia não agradar ele e eu não entendo porque tem que ser assim, se ele não se agrada
— Você não parece gostar disso, porque faria?— falei encarando ele
— Nem sempre temos a bênção da escolha — Ele falou descendo do carro. E abrindo a porta para mim — Vamos, tentarei fazer que tudo seja o mais fácil possível para você. Apenas nunca duvide de mim ou questione uma ordem minha.
— Ordem? — Ele vai mandar em mim?
— Posso fechar os olhos e contar até 10. Tem 1 milhão na sua conta, depositei no dia que não encontramos no parque. — Ele falou fechando ou olhos e contando devagar. Acho que era para eu fugir — 10.. 9..8
Ok. A ideia era que eu deveria fugir.Sabe quando você pensa em fugir, sempre aparece um lugar ou uma pessoa. Meu lugar e pessoa, são os braços dele. Para onde eu iria? Eu confio no Alan que sempre conheci, cuidou de mim e passou a semana tentando me fazer mudar de ideia. Eu irei ficar bem. Então em vez de fugir beijei ele e disse:
— Nada mais nos separa — reencontrar ele foi me fazer sentir viva novamente
— Nada mais nos separa — ele falou sorrindo pela primeira vez hoje e caminhamos para um prédio, enquanto ele digitava algo no celular.
Entramos em uma sala, nela tinha sete pessoas que me olharam assim que entrei. Todas vestidas de forma casual. Tinham 3 pessoas vestidas formalmente.
— Prazer, sou o advogado da família, Rafael.
— Eu sou Lídia e vou conduzir o casamento que tem efeito civil. — A senhora muito elegante falava
A outra pessoa, era uma mulher, não tirava os olhos de Alan. Isso me incomodou demais.
— Querida, quer uma foto dele? Se você não notou é nosso casamento e sua atitude não é nada educada. Pelo menos finja que não está desejando meu homem — Falei me aproximando dela e Alan me segurou pela cintura, fez aceno para um dos sete esquisitos que levaram a piranha que saiu gritando alguma besteira
— Podemos continuar? — Ele falou sorrindo como nada tivesse acontecido
Foi tudo tão rápido e sem graça. Que nem pareceu ter mudado alguma coisa, até o advogado entregar a minha certidão de casamento. Eu só pude dizer uma coisa.
— PORRA! CASEI — Falei e todos riram
— Sim, devidamente bem casada. Agora deixa eu te apresentar os sete pecados. Eles são minha equipe de confiança. — Ele me apresenta um por um, cada um leva o nome de um pecado e eu vou demorar um pouco para associar o rosto ao nome, exceto as duas garotas do grupo, Luxúria e Inveja . Bem, difícil era saber quem era quem. Pareciam cópias. Loiras, cabelo lisos, mesma maquiagem e vestidas de tubinho preto.
— Você está com falta de pessoal e acabou duplicando pessoas? A Luxúria e a Inveja parecem idênticas. — Falei alto, todos riram, menos elas
— Elas seguem a moda, deve ser isso — Alan respondeu tentando parar de rir
— Não, não tem nada sobre moda ali. Só se for no submundo. — Falei pensando alto dessa vez
— Que tal a gente fugir para lua de mel e quando voltar fazemos a festa? — Ele falou se aproximando e fazendo meu corpo arrepiar
— Sim! Para onde vamos? — perguntei
— O seu sonho sempre foi Grécia depois do seu casamento. Para onde mais iríamos? — Perguntou
Ouvindo aquilo, só corri, pulei em seu colo, passando as pernas na cintura dele e o beijei com desejo. Estava sentindo falta dele. Do seu toque, seu beijo. Na última semana, sempre que podia, ele me roubava beijos. Ah,seus beijos!
— Então, pecados, deixo com vocês. Como estão vendo, tenho uma esposa precisando de atenção agora — Nem prestei atenção neles, estava imersa no beijo — Juro, que darei mais quando chegarmos, mas se continuar assim, te farei minha aqui mesmo nesse escritório. E não é minha meta.
Eu olhei para o sofá, ele percebeu que eu estava considerando a ideia e riu
— Vamos. Aguente mais um pouco. Vai valer a pena — ele disse me descendo do seu colo e segurando a minha mão
— Tá bom — Falei suspirando e fazendo biquinho, ele estava se divertindo
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Atualizado até capítulo 99
Comments
Maria Ines Santos Ferreira
não entendi também ele querendo que ela foge ele foi tão legal com ela sei lá espero que ele continue sendo um cara bacana e ela consiga acabar com aquelas cobras e tomar o que é dela
2025-02-18
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Suna
gente... o cara dando oportunidade pra querida fugir, pq será hein?
2024-10-06
0
Enaicaj.
Que gosta ehin? mostrou logo a q veio, as vagab.. q se cuidem esse aí tem dona e braba.kkkk
2024-05-25
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