Katharina imediatamente pegou o celular e visualizando a chamada, reclamou.
- Droga, é meu pai, eu tenho que ir.
- Por favor, fica. Ele a olhou com doçura.
- Meu pai acabou de chegar na cidade, eu realmente preciso ir.
- Quero te ver de novo. Ela sorriu.
- Anota meu número. Falou se recompondo e saindo do carro.
- Posso te levar, se quiser.
- Meu carro está logo ali. Ela acenou com a mão e sorrindo seguiu para seu carro.
Quando chegou ao seu apartamento Pedro estava sentado com as pernas cruzadas.
- Posso saber onde estava, mocinha?
- Pai... ela se aproximou do homem beijou-lhe a testa e sentou ao seu lado.
- Suas aulas começam próxima semana e como esse ano você terá que estagiar, eu falei com alguns contatos e faço questão de te apresentar a eles.
- Eu tenho tudo sob controle, não precisava ter vindo só para isso.
- Você só tem 17 anos e acha que tem controle sobre tudo? Ainda tem muito que aprender minha filha.
- Entendi pai, entendi. Ela estava entediada com aquela conversa. – Eu vou tomar um banho e dormi, boa noite pai. Depois de um longo banho Katharina se deitou na cama pensativa e David logo apareceu em seus pensamentos, ela sorriu e respirou fundo desejando-o novamente, fechou os olhos e começou a imaginar tudo que poderia fazer com ele, mas seu transe foi interrompido com uma chamada no seu celular, era Leila Fontana, sua amiga de longa data. Ela deu uns gritinhos de alegria e disse.
- Menina, eu estava louca de saudades, você está proibida de sumir assim novamente.
- Oh Katy, meus tios tomaram meu celular e não tive como falar com você, mas eu tenho uma novidade maravilhosa.
- Conta, conta logo.
- Estarei em São Paulo próxima semana, vou estudar na USP. Katharina pulou de alegria gritando alto.
- Eu não acredito, você vai morar comigo?
- Calma Katy, eu nem terminei de falar.
- Está bem, está bem, fala.
- Então, vou morar com meu pai e não sei como vai ser, não somos próximos, não tenho intimidade com ele e confesso que estou em pânico.
- Você nunca falou sobre ele amiga, mas saiba que estou aqui caso queira falar.
- Sei, mas eu nunca tive nada para falar, faz dez anos quando o vi pela primeira vez e eu nunca soube da verdadeira história entre ele e minha mãe. Depois da morte dela, ele me ligou algumas vezes, e me convidou para ir morar com ele.
- E o que você acha de tudo isso?
- Eu não sei, mas vou estar perto de você e nada mais importa.
- Eu estou tão feliz, vou ficar contando os dias.
- Eu também, tenho que ir, falo com você quando estiver chegando. Leila desligou o telefone sorrindo, seu coração estava saltitante e ela tinha certeza que as coisas em sua vida iam mudar de agora em diante. Morar com seu pai era algo novo e desafiador, mesmo apavorada por dentro, mas ela se sentia pronta para encarar o que fosse preciso, caso sua amiga estivesse ao seu lado.
Já havia se passado dois dias desde a última vez que falou com Leila e Katharina estava totalmente decepcionada porque David ainda não tinha ligado, ela não parava de pensar naquele homem arrebatador, sentiu medo de estar se apaixonando, de estar amando aquele desconhecido. Entrou na faculdade cabisbaixa e foi direto para sala do reitor, bateu na porta levemente e ouviu uma voz dizer:
- Pode entrar. Ela segurou a maçaneta e abriu a porta suavemente.
- Bom dia Dr. Jacques.
- Estava a sua espera, seu pai veio me ver e ele me pediu que preparasse sua grade escolar, seu estágio começa na segunda semana de aula. Depois virou para a secretária e disse: - Jaqueline, me traga os documentos da Katharina.
- Meu pai não precisava fazer isso, eu mesma poderia ter feito, e quanto ao estágio já está tudo resolvido. Ela pegou o envelope e agradecendo saiu da sala, quando atravessou o corredor se deparou com Bruce, seu ex namorado, ele era um garoto de baixa estatura, moreno, de cabelos negros, se vestia num estilo arrojado e estravagante, Greg, o seu melhor amigo era totalmente o oposto dele, entretanto tentou ignorá-los, mas Greg lhe parou.
- Oi Katy, festa sábado à noite, está afim?
- Tenho compromisso Greg, mas obrigada. Ela saiu tentando ignorá-lo, sentiu uma raiva subir pelo seu corpo, quando Bruce sorriu para ela com deboche, mas se conteve, esquecê-lo era a melhor opção. No entanto, estava na rua, quando seu telefone tocou.
- Oi linda! Sentiu minha falta? Ela imediatamente sorriu ao ouvi a voz daquele homem arrebatador.
- Talvez.
- Mas eu sentir a sua, posso te ver hoje à noite? Ele era direto nas palavras, sabia realmente o que queria.
- Não sei. Ela sorriu novamente e continuou falando. - Claro que pode, vamos continuar de onde paramos.
- Pensei que não estivesse tão afim, você saiu correndo.
- Não pude evitar, mas posso te recompensar.
- Eu vou cobrar. Depois que terminou a conversa ela mudou totalmente o semblante, a felicidade irradiava em seu rosto e decidiu ir a uma loja comprar algo sexy para aquela noite.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Eliane Mendonça
Amando a história parabéns 😊🥰
2022-12-29
4
Eliane Mendonça
Eu não duvido que o pai da melhor amiga dela é o gato da balada aposto se for lascou🤔😬
2022-12-29
1
Eliane Mendonça
Hum agora entendi o por que dos documentos de identidades falso ela só tem 17 anos, tão novinha e bem safadinha😏
2022-12-29
3