...(๑˙❥˙๑) Isabella (๑˙❥˙๑)...
O calor da pele dele contra a minha era intenso. Não vou negar que sentia saudades de seu corpo, seu perfume, seus toques.
Cada toque, cada respiração entrecortada, cada olhar carregado de desejo fazia meu corpo arder de uma forma que eu não sentia há anos. Estava no inferno do prazer, literalmente.
— Você me enlouquece, Isabella... — ele murmurou, sua voz rouca.
Um arrepio percorreu minha espinha. Ele não era o único enlouquecendo ali.
Deslizei minhas mãos por seus ombros largos, descendo lentamente pelo abdômen definido até chegar à barra da calça, onde invadi com as mãos, até alcançar seu mastro completamente duro.
Lorenzo capturou meu lábio inferior entre os dentes antes de soltar um gemido rouco.
— Você quer jogar, gatinha? — ele provocou.
Mas antes que eu pudesse responder, ele virou o jogo.
Em um movimento rápido, me virou de costas, meu corpo pressionado contra os lençóis macios da cama.
Sua boca desceu pelo meu pescoço, quente, deixando um rastro de arrepios por toda minha pele. Senti sua língua deslizar, seu hálito quente contra minha clavícula, e então... ele mordeu.
Minha respiração falhou.
— Lorenzo... — Minha voz saiu entrecortada.
Ele riu contra minha pele, satisfeito com minha reação. Ele me virou de uma vez, e com uma das mãos, prendeu as minhas na altura da cabeça.
Ele usou a outra mão livre. Senti seus dedos ágeis deslizarem pelo meu corpo, explorando cada centímetro, cada curva.
Seus lábios desceram pelo meu peito, roçando levemente, provocando com a língua.
— Você gosta disso, senhora Moretti? — sua voz soou baixa, sensual.
Eu mordi o lábio, incapaz de responder.
Mas meu corpo respondeu por mim.
Minha pele queimava onde ele me tocava, minha respiração estava irregular, meu coração batia rápido demais.
E Lorenzo sabia disso, sabia como me levar à loucura.
Ele se arrastou para baixo, sua boca deixando beijos molhados por minha barriga. Até que senti minha calcinha ser tirada com os dentes. Quando estava totalmente exposta, senti sua língua provocando a minha intimidade já latejante.
Cada toque dele me fazia arquejar, ofegar, gemer. Cada movimento me consumia. Quando estava quase à beira da loucura, ele subiu para mim, beijando-me com total loucura, senti meu próprio gosto em seus lábios. Meus lábios estavam inchados de tantos beijos urgentes, famintos, desesperados. Ele me devorava como se precisasse de mim para respirar.
E, naquele momento, eu precisava dele, mais do que qualquer coisa.
Os lençóis estavam amassados sob nossos corpos, a luz baixa iluminando a silhueta forte de Lorenzo enquanto ele estava sobre mim.
Seu olhar era puro fogo, como se estivesse me queimando por dentro.
— Diga que me quer!
Sua voz rouca e carregada de desejo fez minha pele arrepiar.
Mas eu não responderia tão fácil.
Puxei-o pela nuca, colando os nossos lábios mais uma vez. Minha língua deslizou contra a dele, enquanto minhas unhas arranhavam suas costas definidas, sentindo cada músculo tenso sob meus dedos.
Lorenzo soltou um grunhido baixo contra minha boca, e então senti seu corpo pressionar o meu, quente, forte, possessivo. Minhas pernas se enroscaram em sua cintura, puxando-o para mais perto, para onde eu mais precisava senti-lo.
— Diga. — Ele roçou os lábios contra minha orelha, a voz carregada de ordem.
Minhas unhas cravaram-se em seus ombros quando ele deslizou a boca pelo meu pescoço, sugando, mordendo, marcando.
— Eu quero você, Lorenzo…
Ele sorriu contra minha pele, e antes que eu pudesse respirar, ele me preencheu de uma só vez. Seu päu me preenchendo por completo. Senti uma dor aguda, afinal eu estava a cinco anos sem ter relações. Mas logo a dor foi substituída pelo prazer.
Meu corpo arqueou, um gemido escapando de meus lábios antes que ele tomasse minha boca novamente.
Seus movimentos eram intensos, controlados e precisos.
Cada estocada fazia minha mente se perder, cada toque me levava para um lugar onde não existia ódio, mágoa ou passado.
Só existia ele e eu, e a maneira como nossos corpos se encaixavam como se fossem feitos um para o outro.
O suor escorria pelas nossas peles, os lençóis grudando em nossos corpos enquanto ele aumentava o ritmo, levando-me à beira do abismo.
Minha respiração era uma mistura de gemidos e sussurros, e Lorenzo estava completamente entregue, os olhos cravados nos meus, absorvendo cada expressão minha, enquanto apertava meus queixo sem colocar sua força.
Ele queria me ver quebrar, e eu quebrei.
O prazer explodiu dentro de mim, arrancando um grito abafado contra seus ombros.
Lorenzo veio logo depois, enterrando o rosto em meu pescoço, segurando meu corpo contra o dele como se nunca mais fosse soltar.
Ele caiu ao meu lado. O silêncio pós-êxtase preencheu o quarto, apenas nossas respirações ofegantes ecoando pelo ambiente.
Meus olhos pesavam, minha pele formigava, e por um segundo, eu quis acreditar que aquilo era real.
Que Lorenzo não me odiava mais. Que aquela conexão era mais do que apenas desejo reprimido.
Mas então ele se afastou.
Afastou-se como se precisasse colocar um muro entre nós antes que fosse tarde demais. Virei-me na cama, encarando o teto, e o vazio voltou.
O que fizemos… não mudava nada, ou mudava?
Lorenzo se levantou da cama sem dizer nada, seus passos firmes e controlados. Pegou uma toalha e foi até o banheiro, fechando a porta sem olhar para trás.
A água do chuveiro começou a cair, e eu me permiti continuar deitada encarando o teto.
Meu corpo ainda formigava, cada centímetro da minha pele queimava de onde ele me tocou.
O que diabos eu fiz? Eu deveria estar arrependida, eu deveria me sentir suja por ter cedido ao desejo por um homem que me odiava. Mas a verdade era uma só: não havia arrependimento.
Lorenzo saiu do banheiro, com os cabelos úmidos e apenas uma toalha enrolada na cintura.
Meu olhar correu involuntariamente pelo seu abdômen definido, a água escorrendo pela sua pele, e eu soube que o pior não era o que acabamos de fazer… Era o quanto eu queria fazer de novo.
Ele me encarou por alguns segundos, mas não disse nada. Apenas caminhou até o armário, pegou uma calça de moletom e vestiu, jogando a toalha de lado antes de deitar-se na cama novamente, com um braço sob a cabeça.
Ficamos ali em silêncio, e quando percebi que eu não podia continuar naquela cama com ele, me levantei.
Peguei uma toalha e fui até o banheiro.
A água quente deslizava sobre meu corpo, mas não levava embora a sensação dos toques de Lorenzo. Fechei os olhos, relembrando cada detalhe do que aconteceu minutos antes.
Cada toque.
Cada gemido.
Cada olhar faminto.
Um arrepio percorreu minha espinha. Eu nunca deveria ter permitido aquilo. Mas agora que aconteceu, como eu apagaria isso da minha mente?
Suspirei e desliguei o chuveiro, pegando a toalha e me secando. Foi só quando olhei ao redor que percebi um problema.
Minha roupa estava um trapo, o vestido que eu usava na festa estava completamente rasgado, sem condições de vesti-lo novamente.
Mordi o lábio, me segurando para não xingar. Peguei minha lingerie e a vesti, mas sem outra opção, saí do banheiro assim mesmo.
Lorenzo estava de olhos fechados, mas eu sabia que ele não estava dormindo.
— Vou pegar uma das suas camisas, eu devolvo assim que possível. Eu vou …
Antes que eu continuasse, sua voz ecoou no quarto escuro.
— Venha, deite comigo.
Minha respiração prendeu na garganta. Ele não estava ordenando, sua voz era baixa, rouca, aquilo era um convite.
Fiquei ali por um momento, analisando cada detalhe da situação. Eu sabia que dormir naquela cama com ele era a pior ideia possível. Mas, ao mesmo tempo... não consegui resistir.
Com cuidado, me deitei ao seu lado, sentindo o calor de seu corpo irradiar para o meu. Lorenzo fez questão de me abraçar, e com isso acabamos dormindo.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Maria Sena
Curiosa pra ver a reação dos dois no dia seguinte, pra ver se eles vão fingir que não aconteceu nada e continuar como inimigos.
2025-03-08
6
Meire Garcia
,eu acho que foi aquele que se diz seu amigo que tramou para separar eles
2025-03-11
2
Jaciara Barbosa
já foi amiga um desejo repreendido por cinco anos veio a oportunidade de matar o desejo vc só aproveitou
2025-03-07
3