Capítulo 13

...(⁠๑⁠˙⁠❥⁠˙⁠๑⁠) Isabella (⁠๑⁠˙⁠❥⁠˙⁠๑⁠)...

O governador serviu duas doses da bebida e se aproximou, entregando-me um dos copos.

— Dama, você realmente sabe como chamar atenção.

Peguei o copo, girando o líquido âmbar lentamente antes de levar aos lábios.

— Esse nunca foi meu objetivo — menti com naturalidade.

Ele riu, levando sua própria taça aos lábios antes de continuar:

— Então devo presumir que aquele olhar assassino de Lorenzo enquanto subíamos as escadas não foi intencional?

Meus olhos brilharam com diversão.

— Lorenzo vê o que quer ver. A verdade é que carrego o sobrenome dele, mas não temos nada.

O governador inclinou a cabeça levemente, observando-me com interesse.

— E o que exatamente você acha que ele vê?

Segurei seu olhar, deixando a pergunta pairar no espaço por alguns segundos antes de responder.

— O que mais o atormenta.

O governador soltou uma risada baixa, balançando a cabeça.

— Você é fascinante. Uma mulher que faz os homens sofrer, e assiste o sofrimento deles. É perfeita! — disse ele, com admiração.

O líquido âmbar desceu pela minha garganta, quente e suave. O gosto era sofisticado, como esperado de um homem poderoso como o governador.

Mas, em questão de minutos, algo estava errado.

Meu corpo começou a pesar, minha visão ficou levemente turva e uma onda de calor estranho percorreu minha pele.

Pisquei algumas vezes, tentando afastar a sensação estranha.

— Está bem? — a voz do governador soou distante, como se estivesse ecoando.

Respirei fundo e levei a mão à cabeça.

— Eu... me sinto um pouco tonta.

— Logo vai passar — ele disse, levantando-se de onde estava e se abaixando ao meu lado.

Sua mão quente deslizou pelo meu rosto, o polegar roçando de maneira lenta contra os meus lábios.

Cada fibra do meu corpo entrou em alerta.

A tontura, o toque inesperado, o olhar predatório dele sobre mim.

Meus olhos arregalaram quando ele se aproximou ainda mais, sua respiração roçando meus lábios.

— Quero você para mim essa noite, bebê. E depois, vou levá-la comigo para longe desse lugar.

Antes que eu pudesse reagir, senti o toque dos lábios dele contra os meus.

Um arrepio de nojo percorreu minha espinha. A tontura piorava, e minha mente gritava um único aviso:

Algo estava errado.

Minha visão ficou embaçada, mas consegui afastá-lo com um movimento trêmulo.

— N-não…

Meu coração disparou, um pânico crescente se espalhando dentro de mim.

Forçando meu corpo a obedecer, levantei-me cambaleante, apoiando-me na mesa ao lado.

— O que você fez? — minha voz saiu arrastada. — Colocou alguma coisa na bebida?

Ele sorriu, um sorriso frio e controlado.

— Não exagere, Isabella… Você só está um pouco fraca. É normal, não é acostumada a beber.

Minha cabeça girava, e eu sabia que aquilo não era normal. Mas o governador se levantou devagar, ajeitando o paletó, sem pressa alguma.

— Você deveria se sentar… Relaxar.

Meu estômago revirou.

A realidade caiu sobre mim com o peso de uma pedra: ele planejou isso.

Senti suas mãos passearem pelo meu corpo, o tecido do vestido subir pela minha coxa lentamente.

— Por favor … pare!

Minha respiração acelerou, e eu tentei me afastar, mas o mal-estar era esmagador. Cada segundo dentro daquela sala parecia uma armadilha prestes a se fechar.

O chão parecia oscilar sob meus pés.

Eu precisava sair dali.

Meu corpo já não respondia com a mesma precisão, e, ao dar um passo para trás, minha mão esbarrou em algo sobre a mesa.

O barulho foi alto.

O vaso de cristal, imponente e caro, caiu no chão, estilhaçando-se em dezenas de pedaços.

O governador olhou para mim com uma expressão que misturava impaciência e frustração, apertando meu queixo, me forçou a olhar para ele.

— Isabella… — ele suspirou, como se eu estivesse sendo dramática, e rasgou meu vestido ao meio.

Antes que pudesse tirar o tecido rasgado do meu corpo, a porta foi aberta com força.

O impacto do som ecoou pela sala, e, por um momento, tudo pareceu acontecer em câmera lenta.

A última coisa que meus olhos captaram foi Lorenzo. Seu olhar ardia em fúria.

Ele empurrou o governador com força, jogando-o contra a mesa, fazendo um barulho alto ressoar pela sala.

Meu corpo vacilou, as pernas fraquejaram.

E antes que eu atingisse o chão, Lorenzo me segurou.

— Isabella …

Seu toque foi a última coisa que senti antes de tudo se apagar.

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Comments

Maria Sena

Maria Sena

Caracas, que homem covarde, não se garante como homem e recorre a truque sujo pra ter uma mulher. E ela na ânsia de fazer birra para o Lourenzo nem imaginou o que ele tava apontando. Essa festa tá irada.

2025-03-08

6

Lawliet

Lawliet

Deus me perdoe, mas essa mereceu,porque existe muitas maneiras deferente de resolver as coisas entre eles, se não quer mais segue entre e pronto agora fica provocado isso é criancesse,e ia acabar acontecendo isso mesmo

2025-03-14

0

Rosilene Narciso Lourenco Lourenco

Rosilene Narciso Lourenco Lourenco

que cara mais safado esse governador um verdadeiro crápula, batizou a bebida de Isabella pra levar ela pra cama, ainda bem que Lorenzo chegou a tempo de salvar ela.

2025-03-07

3

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