CAPÍTULO 14 : A escolha de Lúcia

Olhando entre a falsa Lúcia e o corpo da verdadeira deitada no chão, Clara tenta chegar perto mais é impedida de se aproximar.

- Clara, consegue sentir?(usando telepatia para se comunicar com ela)

— Sim, mais como chegaremos até ela?(pergunta usando telepatia)

— Clara e Paulo, tenho que reconhecer que vocês me dão trabalho.(o rei usa uma bolha envolta do corpo adormecido de Lúcia)

— Que chatice, vamos acabar logo com isso!(avançando em direção a Clara)

— Cuida da falsa Lúcia eu lido com esse rei vampiro!(tele transportando ambos para outro lugar)

- Não foi sábio seu namorado te deixar sozinha.(invocando uma espada)

— Interessante, também não acho sábio pensar que sou fraca.(invocando uma espada brilhante)

— Invejosa, veremos até quando irá aguentar!

Enquanto as duas trocam golpes de espadas, Paulo lutava contra o rei vampiro.

— Lobo contra vampiro, eu com certeza vou ganhar!(usando uma barreira protetora)

— Não sou apenas um lobo!(quebrando a barreira)

— Gosto de ter um bom adversário!(flutuando)

Após parecer que duraria por horas a falsa Lúcia deixa uma informação escapar.

— Apenas a morte pode acabar com isso!(jogando outra onda de poder)

- Morte... A sua!(apunhalado o coração)

- NÃO!(grita enquanto se desintegra no ar)

- Uma já foi falta um.(usando seu poder para quebrar a bolha que prendia a Lúcia)

* No outro lado *

— A sua namorada acaba de matar o meu mostro.(sorri de forma forçada)

— Aí... que bom assim só falta você!(se recompondo)

— Admita você sozinho não vai ser pare-o para mim!(sumindo a gargalhar)

Mesmo estando ferido e um pouco cansado, Paulo se esforça para invocar um portal.

— Acorda Lúcia.(entrando na barreira)

— Hum... (sem abrir os olhos)

— Ela acordou?(aparecendo perto delas)

— Ainda não, aí meu deus você está a sangrar!(olhando para os ferimentos dele)

— Vou ficar bem...(fazendo careta)

— Me da sua mão.(estendendo a mão na direção dele)

- Vai me curar?(sorri segurando a mão dela)

- Até nessas horas você sorrir.(segurando a mão dele e colocando a outra na testa de Lúcia)

Usando os seus poderes, Clara cura os ferimentos tanto de Lúcia como os de Paulo, mas ao fazer isso fica fraca.

— Te peguei.(segurando Clara)

— Estou bem... ela acordou... ?(tentando se concentrar nos dois)

— Oi?.. gente... (abrindo os olhos)

— Que bom que está bem.(dizem em simultâneo)

Após abraços e sorrisos de alívio o chão começa a tremer e o rei vampiro aparece numa nuvem de fumaça.

- Pensou que esse seria o fim?(gargalha)

- Aí... não...(ainda fraca por usar seus poderes curativos)

— Se recupere, eu darei cobertura!(se transformando e avançando no rei vampiro)

— Clara, eu preciso partir.(com lágrimas nos olhos)

— O que... diz...?(tentando ficar acordada)

— É nossa única oportunidade de vencer.(tocando o seu medalhão)

— Como seria... esse plano...(respirando fundo)

Lúcia toca a testa de Clara fazendo com que ela veja uma memória.

* Memória *

— Tio Thomas a enciclopédia de sonhos recomendou-me ler outro livro.(entrando na sala)

— Pode procurar querida, tenho uma reunião com o seu pai agora.(saindo rápido da sala)

— Estranho... tio Thomas nunca deixa um livro aberto sobre a mesa.(lendo o seu conteúdo)

* A ligação é cortada *

— Não... não pode... fazer isso...!(ficando cada vez mais fraca)

- Desculpa Clara, mais é a única maneira.(ficando de pé)

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