Sendo puxada para dentro da sala Clara se debate tentando se libertar, quando sente uma forte dor no seu ombro e desmaia.
— Essa é a metade?(olhando com desgosto)
— Sim, meu rei.(colocando "Clara deitada perto de Lúcia")
— Pronto agora pode curar-me!(animado)
— Não é assim que funciona o meu rei.(limpando o suor do próprio rosto)
— Acho bom resolver isso rápido, não quero ter que ir ao seu velório.(tocando o ombro de Thomas com força)
— Sim, farei o meu melhor.(fingindo não está com medo)
— Acho bom mesmo.(saindo da sala)
Assim que o rei sai da sala, Thomas olha entre as jovens e percebe que Clara usa no seu pescoço o mesmo medalhão que o faz lembrar de Amélia.
*memória de Thomas*
Um jardim com rosas-vermelhas e uma bela lua azul...
— Vai permitir que o meu irmão fique vivo?(lágrimas nos olhos)
— Sim, mais fassa a sua parte.(apontando para o céu)
— Assim só vou dever-te um favor...
*Acordando da memória*
- Onde conseguiu isso... ?(quase tocando o medalhão)
- Não toque nela!(grita Paulo surpreendendo Thomas)
- Como chegou até aqui?(encarando o jovem a sua frente)
- Sua segurança é tão fraca.(fazendo careta e rindo)
- Sei, vejo que você tem magia... junte-se a mim ou a elas.(apontando para as jovens desacordadas)
- Acha mesmo que eu me juntaria a você? Podemos fazer uma troca.(brincando com a sua flauta)
- Que tipo de troca?(se animando)
- Liberte elas ou eu conto o seu segredo.(sorri segurando um pequeno bloco de notas)
A sala fica em silêncio, apenas o som da respiração é ouvido, quando Clara finalmente fala:
— Demorou demais Apolo.(sentando-se)
— Desculpe, mais tive alguns imprevistos.(coçando a cabeça em sinal de nervosismo)
— Espera, como você não está... (Thomas se surpreende ao ver ela acordada)
— Truques baratos não funcionam comigo.(fazendo um gesto de mão e libertando Lúcia)
— Consegue resolver sozinha?(olhando entre Clara e Thomas)
— Sim, leve ela para um lugar seguro, eu tenho algumas coisas a fazer primeiro.(fazendo com que a temperatura da sala mude)
- Só não exagere.(pegando Lúcia em seus braços e sumindo de vista)
A temperatura da sala se torna fria, dava para se ver a respiração de ambos, ninguém dizia nada apenas se encaravam, Thomas então se pronunciou:
— Acha mesmo que sou um mago qualquer?(sorrir mostrando as suas presas)
— Tudo se encaixa agora.(estreando os dedos)
— Sabe, já que vou mesmo matar-te, contarei sobre a minha história.(avançando rápido em direção a ela)
— Corta essa, história é o que farei hoje.(desviando do golpe e acertando uma bola de luz no seu estômago)
- Aí... você tem a mesma atitude que Amélia.(se curvando ao receber o golpe)
- Esse nome não é digno de ser dito por você!(grita, fazendo com que o mesmo desmaiace)
Enquanto isso fora do castelo, perto das árvores em uma área bem escondida Lúcia desperta.
- Que lugar é esse... ?(olhando para as árvores)
- Você está em um local seguro.(sem olhar para ela)
- Mas... como cheguei aqui? Onde está meu tio Thomas? Você o machucou?(olhando na direção do castelo)
— Não deveria se preocupar com ele.(ri a lembrar do olhar assustador que Clara fez)
— Mas... (fica em silêncio quando sente alguém se aproximando)
— Vamos embora?(Clara aparece)
— Que susto!(Paulo coloca a mão no coração fingindo susto)
No momento em que estavam prestes a entrar uma voz chama Lúcia, fazendo ela parar de andar.
- Filha... (sua mãe estava rastejando saindo do castelo)
- Mamãe... (olhando na direção da voz)
- A decisão é sua.(Clara olha para Lúcia)
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Atualizado até capítulo 39
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